12 de fevereiro de 2008

Sorteio direcionado?

No intuito de evitar corrupção, inventaram o sorteio de árbitros. Colocam dois nomes na urna e o azar ( difícil afirmar que a “escolha” de um árbitro é sorte ! ) define quem apita o jogo.

Eu não entendo uma coisa. Se queriam minimizar a possibilidade de direcionamento, não seria mais eficaz colocarem os 20 trios de arbitragens candidatos ao trabalho nos 10 jogos da rodada numa só urna? Por que não?

Antes de ouvir que João é inexperiente, que tal clube não gosta de José, deixo bem clara minha posição. Ou o sujeito é capaz e honesto, ou não! Tanto faz se trabalha na Federação de Alagoas, Ceará, São Paulo, Inglaterra, Butão ou Quirguistão. Que árbitro é garantia de bons serviços?

Eu aumentaria as punições aos homens de preto. Assim, os “atrapalhados” ficariam fora de várias rodadas das competições. Quem sabe, quando me lembro de umas figuras por aí, também fora do futebol.

Detalhe: a ANAF ( Associação nacional de Árbitros de Futebol ), com o apoio de vários sindicatos e da maior parte da classe, quer o fim do sorteio. Preferem a escolha por mérito. Era óbvio!!!

Então que o melhor para o futebol brasileiro seria devolver aos cartolas o poder de indicar quem vai cuidar das regras do jogo? A idéia é tão ridícula quanto a forma atual de sorteio.

Escrito por Vitor Birner

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