28 de fevereiro de 2010

Futebol dos Filósofos



Futebol dos Filósofos é um curta do grupo de comédia britânico Monty Python. O grupo foi responsável pela série de TV Monty Python's Flying Circus, que foi ao ar pela primeira vez em 1969, durou quatro temporadas num total de 45 episódios. O curta é um exemplo do estilo inteligente e quase surreal de fazer comédia do Monty Pynthon, com direito a um duelo imaginário entre filósofos alemães e gregos num campo de futebol.

23 de fevereiro de 2010

De cabeça erguida e acreditando, sempre!

Sei como todos devem estar se sentindo. Sei da frustração, da tristeza e da raiva que cresce após uma derrota em uma semifinal. No calor das emoções, pensamos em jogar tudo para o alto, falamos em abandonar de vez o Ferroviário e dizemos que não vamos mais a jogos. É algo normal. É da natureza humana. Ninguém gosta de perder, ninguém gosta das gozações que aparecem após perder para um rival, muito menos de assistir a uma final de campeonato onde nosso time poderia estar. E o pior: que tinha plenas condições de estar.

Quem me conhece sabe que não sou conformista. É lógico que quero sempre mais. Mesmo após uma fase classificatória excelente, onde houveram tantas desconfianças por parte de alguns torcedores, eu queria sim que vencêssemos o Fortaleza, que chegássemos à final e que fôssemos campeões. Claro que queria. Só não é assim que funciona.

Quando o Ferroviário iniciou a partida contra o Fortaleza, meus olhos brilharam, porque eu via ali uma equipe bem postada e com um toque de bola refinado. A meia-cancha coral envolvia a equipe adversária com ótima movimentação e passes precisos, principalmente através de Diego e Dionattan. Saulo, uma grata surpresa, descia muito bem na lateral-direita e criava ótimas oportunidades, enquanto Paulo Paraíba mais uma vez se mostrava seguro na defesa, bem como Alberto, um monstro na proteção à zaga.

Tudo começava bem e ficara melhor ainda quando Pereira fez o primeiro gol da partida. A expectativa elevou-se e o bom início se seguiu durante mais algum tempo, onde o FAC não deixou o Fortaleza jogar. Então, veio um escanteio e o gol empate. Era hora de respirar fundo e recomeçar. Apesar da partida se equilibrar, continuamos com uma melhor posse de bola e tentando furar a defesa leonina.

Na segunda etapa, alguma coisa pesou, talvez a experiência, e o time coral não apresentou o mesmo futebol. Ainda sim, a nossa zaga se mostrava bem posicionada e conseguíamos sair bem no contra-ataque. Mas em dado momento, Armando Desessards saca corretamente o volante Alberto, para que o mesmo não recebesse segundo cartão amarelo. O problema é que o gol da virada saiu justamente quando o Ferroviário arrumava a casa após a entrada de Alisson. Nada de lamentação, a sorte é do Fortaleza. Atrás no placar, fomos ao ataque e houveram ainda três chances claras que poderiam levar a partida para os pênaltis, mas que, infelizmente, pecamos nas conclusões. Resultado: Fortaleza na final.

A verdade, é que clássico é isso. Nos mínimos detalhes uma equipe sai vitoriosa. Dessa vez o Fortaleza, na próxima pode ser o Ferroviário. A questão é que gostei de termos jogado de igual para igual. Não dá para questionar a superioridade do Fortaleza em termos de elenco e experiência. Isso é fato. Mas não nos intimidados e fomos dignos de respeito. Fiquei triste ao ver comentários de torcedores dando conta de que o Ferroviário "tremeu mais uma vez". Bem, isso não tenho dúvidas de que não aconteceu. Jogamos como um time grande deve jogar. No final das contas, esse foi o motivo de ter aceitado o resultado tão facilmente e aplaudido os jogadores ao final da partida. Eles tiveram determinação e comprometimento e é isso que sempre pedimos aos jogadores que defendem nossas cores. Mais do que um elenco de estrelas, é o que pode fazer a diferença.

E apesar da frustração, todos nós sabemos que logo vamos nos recompor e estaremos juntos, mais uma vez, vibrando com as cores corais e acreditando que este é o nosso ano. Tentem confiar mais um pouco, pois apenas uma das chances foi perdida. Em minha opinião, estaremos ainda mais fortes no segundo turno. Eu confio, e você?

Fonte: Blogservatorio.

Assim como você Flávio e tantos outros corais, também vislumbrei um resultado diferente do que ocorreu ontem. Mas, ao contrário de outras vezes, vi ali um time aguerrido, tentando sempre o ataque desde o início e, principalmente, quando estávamos atrás do placar. Não vou muito longe, ano passado decidimos o 1º turno contra outro rival. Não me recordo de nenhum lance de perigo real de gol. Parecíamos conformados, cansados, exaustos e esperando um milagre do nosso mais novo "ídolo" no ataque. Ao decorrer dos jogos desse 1º turno vi ali nascer uma EQUIPE e não somente uma ou duas estrelas. Sai um jogador com problemas contratuais, entre um reforço na mesma posição, sai um volante por displicência e entra um lateral direito de ofício, mas a dignidade e, principalmente, a moral da marca FERROVIÁRIO ATLÉTICO CLUBE é mantida. Para mim isso é essencial para essa nova reconstrução do clube e seguiremos em frente com o trabalho que está sendo feito e com torcedores como eu que sempre irei prestigiar meu time até onde ele chegar.


Comentário de Rodrigo Paulino torcedor ferrenho! Faço meu o comentário deste torcedor fiel.

Ferroviário sofre derrota em clássico realizado no Castelão

Na semifinal do primeiro turno do Campeonato Cearense 2010, o Ferroviário perdeu, de virada, por 2x1 para a equipe do Fortaleza, em partida realizada no estádio Castelão no ultimo domingo (21/02). Com o resultado, o time coral está fora da decisão.

O gol do Ferroviário foi marcado pelo zagueiro Pereira, aos 6 minutos, de cabeça. Betinho e Alex Gaibu fizeram os gols do tricolor do pici. O lateral Deivid foi expulso, deixando o Ferrão com 10 jogadores em campo.

O técnico Armando Desessards armou o time com: Jonathan; Saulo (Deivid), Paulo Paraíba, Pereira e Zadda (Fernando Genro); Alberto (Alisson); Alexandre, Dionattan e Diego; Rafael e Felipe Klein.

A estreia do Ferrão no segundo turno está marcada para o dia 2 de março, no estádio Perilo Teixeira, contra o Itapipoca.

Fonte: Portal oficial.

Não queria estar postando esta noticia... infelizmente aconteceu.

Rumo ao segundo turno então...

13 de fevereiro de 2010

A importância de negar-se o serviço militar (Leon Tolstoi)



Existe um provérbio russo que diz: Podes desobedecer a teu pai e a tua mãe, mas obedecerás ao couro de um asno, ou seja, a um tambor. E este provérbio se aplica literalmente aos homens de nosso tempo que não tem aceito a doutrina de Cristo, ou que a aceitam deformada pela Igreja que essencialmente renega todo sentimento humano, homens que não obedecem outra coisa senão a um tambor. Apenas uma coisa os pode libertar do tambor: a profissão da verdadeira doutrina de Cristo.

Os povos europeus apreciam trabalhar por estabelecer novas formas de vida, elaboradas desde há muito tempo nas consciências, mas é sempre o velho despotismo grosseiro que lhes guia a vida. As novas concepções da vida não somente não se realizam, como até mesmo as antigas, aquelas que a consciência humana tem denunciado desde há tanto tempo -- por exemplo, a escravidão, a exploração de uns pelos outros em proveito do luxo e da ociosidade; os suplícios e as guerras -- se afirmam a cada dia de uma maneira cruel. A causa é que não existe uma definição do bem e do mal aceita por todos os homens, de maneira que qualquer que seja a forma de vida posta em prática, há de ser sustentada pela violência.

Ao homem pareceu simpático inventar uma forma superior de vida social, garantindo, ao seu parecer, a liberdade e a igualdade, mas não poderia livrar-se da violência, posto que ele mesmo é um violador.

Qual o efeito disso? Por grande que seja o despotismo dos governantes, por terríveis que sejam os males que este despotismo despeje sobre os homens, o homem ligado à vida social terá que ver-se sempre submetido a ele. Este homem, ou aplicará sua inteligência para justificar a violência existente e para encontrar o que é mau, ou se consolará pensando que logo encontrará o meio de derrubar o governo e de estabelecer outro, tão bom, que transformará tudo o que agora é mau. E, enquanto espera que se realize esta mudança, rápida ou lenta, das formas existentes, mudança pela qual espera a salvação, obedecerá com servilismo aos governos que existem, sejam lá quais forem, e quaisquer que sejam suas exigências. Embora não aprove o poder que, em dado momento, emprega a violência, não apenas não nega a violência, nem os meios de empregá-la, como também a julga necessária. E, por esta causa sempre obedecerá à violência governamental existente. O homem social é um violador, e inevitavelmente há de ser também um escravo.

A submissão com a qual -- sobretudo os europeus que tão orgulhosos se mostram da liberdade -- tem aceito uma das medidas mais despóticas, mais afrontosas que jamais teriam podido inventar os tiranos, o serviço militar obrigatório, prova isso mais do que qualquer coisa. O serviço militar obrigatório, aceito sem contradição por todos os povos, sem revolucionar-se, e até com júbilo liberal, é uma prova resplandecente da impossibilidade para o homem social livrar-se da violência e modificar o estado de coisas existentes.

Que situação pode ser mais insensata, mais insensível do que a que se encontra agora os povos europeus que gastam a maior parte de seus recursos fazendo os preparativos necessários para destruir seus vizinhos, homens dos quais nada lhes separa e com os quais vivem na mais estreita comunhão espiritual? Que pode haver de mais terrível para eles que estar sempre esperando que um louco que se proclame imperador diga algo que possa ser desagradável a outro louco semelhante? Que pode haver de mais terrível que todos esses meios de destruição inventados a cada dia: canhões, bombas, granadas, metralhadoras, pólvora seca, torpedeiros e outros engenhos mortais? Sem embargo, todos os homens, como bestas empurradas pelo chicote em direção ao matadouro, irão com docilidade para onde quer que lhes enviem, perecerão sem sublevar-se e matarão outros homens sem mesmo perguntar-se porque o fazem, e não apenas não se arrependerão disso, como também se mostrarão orgulhosos dessas medalhas que é autorizado a carregar por haver matado bastante, e levantam monumentos ao louco desgraçado, ao criminoso que lhe obrigou a cometer tais atos.

Os homens da Europa liberal se regozijam de poder escrever toda classe de tolices e de divulgar o quanto se gasta nos banquetes, nos encontros, nas câmaras, e se crêem completamente livres, semelhante a bois que pastam no pasto do açougueiro acreditando ser completamente livres. Sem embargo, talvez nunca o despotismo do poder tenha causado tantas desgraças aos homens como agora, nem lhes tenha depreciado tanto como hoje. Jamais o descaro dos violadores e a covardia de suas vítimas alcançou o grau que contemplamos.

Quando os jovens se apresentam nos quartéis, são acompanhados pelos pais e mães, e se comprometem matar até mesmo eles. É evidente que não há humilhação nem vergonha que não suportem os homens da atualidade. Não há covardia nem crime que não cometam, desde que isso lhes cause o menor prazer e lhes livre do perigo mais insignificante. Nunca a violência do poder e a depravação dos dominados chegou a tal extremo. Sempre houve e há entre os homens possuídos de força moral algo que considerem sagrado, algo que não cedem por preço algum, algo pelo qual estão prontos a suportar privações, sofrimentos, até mesmo a morte; algo que não trocariam por nenhum bem material. E quase cada homem, por pouco desenvolvido que seja, o possui. Ordene a um camponês russo que cuspa na hóstia ou blasfeme o altar e ele morrerá antes de fazê-lo. Estão enganados, crêem que as imagens são sagradas e não consideram o que verdadeiramente é sagrado (a vida humana), consideram a lei uma coisa sagrada que não desobedecem por nada. Mas há um limite à submissão, há nele um osso que não se dobra. Mas onde está este osso não civilizado que não se venda como escravo ao governo? Qual será esse algo sagrado que nunca abandonará?

Não existe; é completamente frouxo e se dobra por inteiro. Se existisse para ele algo sagrado, então, levando em conta tudo o que há nessa patética sociedade hipócrita em que vive, esse algo deveria ser a humanidade, ou seja, o respeito ao homem em seus direitos, à sua liberdade, à sua vida. O que significa isso?

Ele, o sábio instruído que nas escolas superiores tem aprendido tudo o que a inteligência humana elaborou antes dele, ele que se coloca acima da multidão, ele que continuamente fala da liberdade, dos direitos, da intangibilidade da vida humana, é eleito, é revestido de um traje grotesco, e ordena levantar-se, saudar, humilhar-se, ante todos os que tem um grau a mais no uniforme, ordena prometer que matará seus irmãos e seus pais, e estar pronto a fazer todas estas coisas. A única pergunta que faz é quando e como deverá passar estas ordens. No outro dia, uma vez livre desses encargos, voltará novamente e com mais afinco a prédica dos direitos, da liberdade, da intangibilidade da vida humana, etc., etc.

Exatamente isso! É com tais homens que prometem matar a seus pais, que os liberais, que os socialistas, que os anarquistas, que os homens sociais em geral pensam organizar uma sociedade onde o homem seja livre! Mas que sociedade moral e razoável pode-se edificar com semelhantes homens? Com semelhantes homens, qualquer combinação que se faça não pode resultar mais que um rebanho de animais dirigidos aos gritos pelos chicotes dos pastores.

Este é um fardo pesado sobre os ombros dos homens, um fardo que os oprime, e os homens cada vez mais oprimidos buscam uma maneira de livrar-se dele.

Sabem que unindo suas forças poderiam retirar o fardo e lançá-lo fora, mas não conseguem chegar a um acordo sobre a maneira de fazê-lo, enquanto isso cada qual se inclina cada vez mais, deixando que o fardo se apoie sobre os ombros dos outros. E o fardo lhes esmaga mais e mais, e todos já teriam perecido se não houvesse quem lhes guiasse em alguns atos, não pelas considerações das conseqüências exteriores dos atos, mas sim pelo acordo do rito com a consciência.

Esses homens são os cristãos; em vez do fim exterior cujo logro exige o consentimento de todos, se consagram a um fim interior acessível sem que nenhum consentimento seja necessário. Nisso está a essência do cristianismo. Por isso, a salvação do servilismo em que se encontram os homens, impossível aos homens de idéias socialistas, tem-se realizado pelo cristianismo; a concepção real da vida deve ser suprida pela concepção cristã da vida.

O fim geral da vida não pode ser inteiramente conhecido -- diz a doutrina cristã a cada um -- e se apresenta diante de ti unicamente como a aproximação cada vez maior, de todos, de um bem infinito; a realização do reino de Deus, na medida em que tu conheces indubitavelmente o objetivo da vida pessoal que consiste em realizar em ti a perfeição maior, o amor necessário para a realização do reino de Deus. Este fim, tu conhecerás sempre, e é sempre factível.

Tu podes ignorar os melhores fins particulares exteriores; podem surgir obstáculos entre eles e tu; mas ninguém nem nada pode deter a aproximação em direção ao aperfeiçoamento interior e o aumento do amor em ti e nos outros. Basta ao homem substituir o objetivo exterior, social, embusteiro, pelo único fim verdadeiro, indiscutível, acessível, interior da vida, para em seguida ver cair todas as cadeias que pareciam impossíveis de romper, e se sentirá completamente livre.

O cristão rechaça a lei do Estado porque não tem necessidade dela nem para ele nem para os demais, posto que julga a vida humana mais garantida pela lei do amor que professa, que pela lei sustentada pela violência.

Para o cristão que conhece as necessidades da lei do amor, as necessidades da lei da violência não somente não podem ser-lhe obrigatórias, como se apresentam diante dele como erros que devem ser denunciados e destruídos.

A essência do cristianismo é o cumprimento da vontade de Deus que não pode ser possível pela atividade exterior que consiste em estabelecer e aplicar formas exteriores de vida, a vontade de Deus é apenas possível pela atividade interior, pela mudança da consciência, e conseqüente melhora da vida humana. A liberdade é a condição necessária da vida cristã. A profissão do cristianismo livra o homem de todo poder exterior, e ao mesmo tempo lhe dá a possibilidade de esperar o melhoramento da vida que busca em vão pela mudança das formas exteriores da vida.

Os homens acham que sua situação melhora graças às mudanças das formas exteriores da vida, e, sem embargo essas mudanças nem sempre resultam em uma modificação da consciência.

Todas as mudanças exteriores das formas que não são conseqüência de uma modificação da consciência, não somente não melhoram a condição dos homens, como com freqüência a agravam. Não são os decretos do governo que tem abolido a matança de crianças, as torturas, a escravidão, é a evolução da consciência humana que tem provocado a necessidade destes decretos; e a vida não melhora em passo mais rápido do que o passo do movimento da consciência, ou seja, a vida melhora na medida em que a lei do amor ocupa na consciência do homem o lugar antes ocupado pela lei da violência.

Se as modificações da consciência exercem um influxo sobre as modificações das formas exteriores da vida, isso faz parecer aos homens que a recíproca seria verdadeira, e como é mais agradável e mais fácil (os resultados da atividade são visíveis) dirigir a atividade sobre as mudanças exteriores, preferem sempre empregar suas forças não em modificar sua consciência e sim em mudar as formas de vida, e por esta causa, na maioria dos casos, se ocupam não da essência do assunto mas de sua forma. A atividade exterior inútil, mutável, que consiste em estabelecer e aplicar formas exteriores de vida, oculta aos homens a atividade interior, essencial na mudança de sua consciência, que é a única que pode melhorar sua vida. E este erro é o que retarda cada vez mais a melhora geral da vida dos homens.

Una vida melhor não pode lograr-se sem o progresso da consciência humana, e por isso, todo homem que deseja melhorar a vida, deve dedicar-se a melhorar sua consciência e a dos demais. Mas isso é precisamente o que os homens não querem fazer, ao contrário, empregam todas suas forças em mudar as formas de vida esperando que reportarão uma modificação de consciência.

O cristianismo, e unicamente o cristianismo, livra os homens da escravidão em que se encontram na atualidade, e apenas o cristianismo lhes dá a possibilidade de melhorar realmente sua vida pessoal e a vida geral. Isto deveria ser claro para todos; mas os homens não podem aceitar isso enquanto a vida, segundo as concepções sociológicas, não for completamente conhecida, tanto no terreno dos costumes, como no terreno das crueldades, e enquanto os sofrimentos da vida social e governamental não forem estudados em todos os sentidos.

Com freqüência é citado como a prova mais convincente da insuficiência da doutrina de Cristo, o fato desta doutrina conhecida há dezenove séculos ainda não ter sido aceita e admitida além de seu formato exterior. Essa doutrina é conhecida há muito tempo e ainda não é um guia para a vida dos homens. Muitos mártires do cristianismo sofreram em vão sem mudar a ordem existente e isso é uma clara prova de que tal doutrina não é verdadeira nem factível. É o que dizem os homens.

Falar e pensar assim é o mesmo que dizer e pensar que um grão que não dá imediatamente flores e frutos, e que se desloca na terra, é mau e estéril.

O fato da doutrina de Cristo não ser aceita em toda sua importância desde o momento em que apareceu, e não ser admitida além de uma forma exterior, alterada, era inevitável e necessário.

Uma doutrina que destruiu toda a antiga concepção do mundo e estabeleceu uma nova, não podia ser aceita de imediato em toda sua importância, não podia ser aceita além de seu aspecto exterior e disforme. E, ao mesmo tempo, sua aceitação sob esta forma, foi para que os homens, incapazes de compreender a doutrina e a via moral, fossem guiados pela mesma via a aceitá-la em toda sua verdade.

Podemos imaginar os romanos e os bárbaros aceitando a doutrina de Cristo no sentido que agora compreendemos? Será que os romanos e os bárbaros poderiam crer que a violência levava ao aumento da violência, e que as torturas, os suplícios, as guerras não explicam e não resolvem nada, mas que embrulham e complicam tudo?

A grande maioria dos homens daquele tempo não era apta a compreender a doutrina de Cristo pela via moral. Era necessário guiar-lhes pela mesma via, pelos meios que mostravam na prática, que cada cisão da doutrina entranhava um mal.

A verdade cristã em outra época, mais elevada pelo espírito do sentimento profético, se converteu em verdade acessível até mesmo para o homem de espírito mais simples, e em nossos dias, esta verdade se revela a cada um.

A evolução da consciência não se faz por saltos, não é descontínua e nunca se pode encontrar os limites que separam os períodos da vida da humanidade; e sem embargo, existem, como existem entre a infância e a adolescência, entre o inverno e a primavera, etc.. Se não há uma risca limítrofe, há um período transitório, e é o que agora atravessa a humanidade européia. Tudo está preparado para a passagem de um período ao outro, não falta mais que um impulso que realize esta mudança. E este impulso pode dar-se a cada momento. A consciência social nega desde há muito as formas antigas da vida, e está pronta a adotar as novas. Todos sabem dela e igualmente a sentem. Mas a inércia do passado, o temor do porvir fazem com freqüência que o que está preparado há muito tempo na consciência de todos não torne-se ainda uma realidade, às vezes basta uma palavra para que a consciência se imponha, e esta força importante na vida comum da humanidade -- opinião pública -- transforma imediatamente, sem luta e sem violência, toda a ordem existente.

A situação da humanidade européia com o funcionalismo, os impostos, o clero, as prisões, as guilhotinas, as fortalezas, os canhões, a dinamite, parece, com efeito, horrível, mas apenas parece. Tudo isso, todos os horrores que se cometeram, não se baseiam mais do que em nossa representação. Todas essas coisas, não apenas não deveriam existir, como também deveriam deixar de existir diante do estado da consciência humana. A força não está nas prisões, nos grilhões, nos canhões, na pólvora, a força está na consciência dos homens que aprisionam, constróem, manejam os canhões. E a consciência desses homens está em luta com a contradição mais manifesta, com a contradição mais temível, e se vê atraída por pólos opostos. Cristo disse que venceu o mundo, e ele o venceu de fato.

O mal deste mundo, apesar de todos seus horrores não mais existe, porque tem desaparecido da consciência dos homens. E não precisa mais que um pequeno impulso para que se destrua o mal, e este dê lugar a uma nova forma de vida.

Nos primeiros tempos do cristianismo, o guerreiro Teodoro foi executado por declarar ao seu comando que por ser cristão não poderia portar armas, seus condenadores o olharam estupefactos, considerando-o louco, e não apenas não ocultaram tal ato, como também o expuseram à reprovação geral.

Mas hoje quando na Áustria, na Prússia, na Suécia, na Rússia, e em toda Europa, o número de refratários cresce de uma maneira considerável, esses casos não parecem mais aos potentados como casos de loucura; mas como atos bem perigosos, e os governos não mais não os lançam à execração geral, mas os ocultam com cuidado, sabedores que os homens se livram de sua escravidão, de sua ignorância, não pelas revoluções, pelas associações operárias, pelos congressos da paz, pelos livros, e sim pelo modo mais simples, isto é; que cada candidato a tomar parte na violência contra seus irmãos e contra si mesmo pergunte com assombro: Por quê hei de fazê-lo?

Não são as complicadas instituições, as associações, os julgamentos, etc., que salvarão a humanidade, será o simples arrazoamento, quando se tornar geral. E pode e deve sê-lo logo. A situação dos homens de nossa época é semelhante a do homem atormentado por um horrível pesadelo; o homem vê a si mesmo em uma situação extraordinária, diante de um mal horrível que avança sobre ele; compreende que aquilo não pode acontecer, mas não consegue deter o mal que se aproxima cada vez mais, é tomado pelo desespero, e já no limite faz uma pergunta a si mesmo: mas é isso verdade? E basta que duvide da verdade do mal para que em seguida desperte e se dissipe toda a angústia que sofria.

O mesmo ocorre com este estigma da violência, da servidão, da crueldade, da necessidade de participar desta terrível contradição, entre a consciência cristã e a vida bárbara na qual se encontram os povos europeus. Mas quando despertarem do sonho em que estão mergulhados, quando despertarem para a contemplação superior da vida revelada pelo cristianismo há mil e novecentos anos, quando esta chama queimar por toda parte, repentinamente desaparecerá tudo aquilo que é tão terrível, como ocorre ao despertar-se de um pesadelo, a alma, a consciência daquele que sofre esse pesadelo se fartará de satisfação, e até mesmo lhe será difícil compreender como semelhante insensatez pôde vir-lhe em um sonho.

Bastará despertar um instante desse aturdimento perpétuo no qual o governo trata de nos manter, bastará contemplar o que fazemos sob o ponto de vista das exigências morais, bastará contemplar o que pedimos às crianças, e o que fazemos aos animais, para horrorizá-los de toda a evidência da contradição em que vivemos. É necessário apenas que o homem desperte do estado hipnótico em que vive, que mire sobriamente o que o Estado exige dele para que, não apenas negue obediência, mas sinta uma perplexidade e uma indignação indizível do atrevimento de virem até você com semelhantes exigências.

E este despertar pode produzir-se de um momento para outro.

Resistência Blog em Defesa do MST!



Por esses dias atrás, o bicho pegou na Câmara Municipal de Bauru, porque teve uma galera que entupiu o auditório pra fazer um ato em defesa da reforma agrária, sendo que quem chamou essa parada foi o vereador Roque Ferreira, da Esquerda Marxista (PT), colaram aqui o deputado Raul Marcelo e o Plínio de Arruda Sampaio (PSOL),Hobert dos Santos (PC do B), mais Gilmar Mauro, membro da Coordenação Nacional do MST.

O que se escutou de esculacho pra cima da Polícia Civil e da Secretaria de Segurança Pública de SP,por causa da baixaria que viraram as investigações da Fazenda Santo Henrique, alvo de um verdadeiro fuzuê entre o INCRA e a Cutrale, que se acha dona da área, não tava escrito!!!

O evento foi uma resposta , e das bem brabas, àquilo que os próprios participantes definiram como a “criminalização dos movimentos sociais”.

Os sem-terra são acusados pela empresa de depredar e furtar materiais que estavam guardados na propriedade, bem como destruir 3 mil pés-de-laranja (alguém provou alguma coisa?). Os integrantes do MST alegam que a área pertence à União e foi grilada pela Cutrale (TÁ NA CARA!!). No último dia 26, a Polícia Civil cumpriu mandados de prisão contra 17 militantes do movimento e alguns membros do diretório do PT em Iaras. Nove pessoas foram presas e encaminhadas a diferentes cadeias públicas da região. A ação envolveu centenas de homens e viaturas e foi amplamente divulgada pelos meios de comunicação. Para Simão Pedro, as prisões dos militantes do MST fazem parte de uma ofensiva dos grupos que se opõem à reforma agrária.

“Tentam partidarizar a questão e desestabilizar o principal movimento que atua na luta pela terra”, disse. Raul Marcelo fez críticas pesadas ao Governo do Estado, hoje sob o comando do PSDB. “Estamos diante de uma prisão política que serve aos interesses de José Serra (virtual candidato da oposição à Presidência, nas eleições deste ano).

Infelizmente, no Brasil, a ‘letra fria da lei’ ainda serve, muitas vezes, a interesses escusos”, atacou.
Plínio, que é advogado da Associação Brasileira de Reforma Agrária (Abra), fez um discurso ácido, com alguns toques de ironia. Ele contou que, recentemente, compareceu ao Senado Federal para uma audiência que tratou da ocupação da Fazenda Santo Henrique. “Em certo ponto de minha explanação, um dos senadores me questionou: ‘Mas o que o senhor acha a respeito da destruição dos 3 mil pés de laranja?’ Respondi: ‘O sem-terra erraram. Deveriam ter derrubado umas 30 mil árvores, pelo menos. Aquela área nunca pertenceu à Cutrale. É terra pública’”, disse. Gilmar Mauro também recorreu ao sarcasmo. “As árvores que deram origem a essa polêmica (os pés-de-laranja) vieram bem a calhar. O fruto delas tem muita vitamina (C). Muita gente no Congresso e nos tribunais deve estar recebendo uma ‘vitamina’ da Cutrale”, disparou.

Para Roque, as prisões refletem a faceta autoritária do Estado. “Elas reforçam no senso comum a ideia de que lutar pelos próprios direitos é coisa de bandido”, disse.


MOÇÃO DE APOIO AO MOVIMENTO DOS TRABALHADORES RURAIS SEM TERRA (MST) E CONTRA A CPMI QUE TEM POR OBJETIVOS CLAROS CRIMINALIZAR AS LUTAS SOCIAIS NO BRASIL

A galera toda da Ultras Resistência Coral manifesta todo o seu apoio ao MST que ao longo dos seus 25 anos se consolidou como referência para o povo brasileiro na luta por dignidade, reforma agrária e justiça social.A luta do MST é legítima, pois questiona a concentração fundiária no Brasil e o modelo produtivo da porcaria do agronegócio que explora e envenena os/as trabalhadores/as rurais, envenena os alimentos dos brasileiros, promove o êxodo rural causando inchaço das cidades e a favelização de famílias que tem vínculo com a terra e produz desequilíbrio e perdas na biodiversidade brasileira resultando em impactos negativos na saúde de todos/as os/as brasileiros/as.A CPMI que investiga o MST representa o esforço histórico dos latifundiários e das grandes empresas que atuam no campo em combater e criminalizar as lutas sociais que buscam mudanças estruturais necessárias em nossa sociedade.O MST representa a luta por uma sociedade justa, com respeito e cuidado com a natureza e por isso tamos dando o nosso recado: "Nossa Claque Toda é Sem Terra"!

Doação de cestas básicas pela Sebes causa protesto dos próprios funcionários




A Secretária Municipal do Bem Estar Social de Bauru/SP, Darlene Têndolo (PC do B) , encaminhou 70 cestas básicas, arrecadadas em Bauru, para famílias do Movimento Sem Terra (MST), acampadas em Borebi, no ano passado e se mostrou, conforme ela mesmo disse, surpreendida pelo protesto de funcionários da SEBES, que enviaram correspondência para a redação da 94FM, uma rádio de Bauru, demonstrando indignação e perguntando se o procedimento era correto.

Segundo os funcionários, as cestas foram montadas com produtos recolhidos durante a campanha “Natal com Alimentos” desenvolvida pela Sebes no final do ano passado, empresas da cidade e demais secretarias municipais.

Darlene Têndolo explicou que as famílias que receberam as cestas são de bairros periféricos de Bauru, e estão acampadas em Borebi (estão satisfeitos, cambada de chorôes???).

De acordo com Darlene nenhuma família carente vai ficar sem receber assistência em Bauru. Todas estão recebendo doações da Sebes e outras entidades que realizam campanhas simultâneas nesta época do ano.

Fica aqui a resposta da Ultras Resistência Coral a todo esse fuzuê:

TANTA GENTE PASSANDO FOME, E QUANDO ALGUÉM SE MEXE PRA AO MENOS TENTAR AMENIZAR TANTA DESIGUALDADE EM NOSSA REGIÃO, FICA MEIO MUNDO COM ESSE PAMPEIRO? A SECRETÁRIA DARLENE TÊNDOLO FEZ TUDO ISSO POR UMA CAUSA JUSTA, ENTÃO CHEGA DE FICAR CHORANDO DE BARRIGA CHEIA!!!

9 de fevereiro de 2010

Ferrão prejudicado mais uma vez pela arbitragem

A arbitragem do futebol cearense voltou a decepcionar no último Clássico das Cores. Mesmo depois da péssima atuação de Cleston Santino (foto) na estreia coral contra o Itapioca, o nome do referido juiz de futebol foi confirmado para o clássico, ignorando por completo o pedido oficial dos dirigentes corais para que ele não mais apitasse uma partida do Ferroviário.

"Vamos novamente entrar com um ofício na Comissão de Arbitragem contra o Sr. Cleston Santino, e, dessa vez, esperamos ser atendidos. O Fortaleza gritou e chamou todos de Quadrilha, mas o prejudicado acabou sendo novamente o Ferroviário", disse Renato Rocha, vice-presidente coral.

O ex-árbitro Dacildo Mourão, hoje crítico de arbitragem na TV Diário, também se indignou com os inúmeros erros proporcionados pelo árbitro do último sábado. "Cleston Santino foi péssimo, para o Ferroviário", iniciou assim o seu comentário no site Tanaarea.net.

"O árbitro Cleston Santino mais uma vez provou que não decola no apito cearense. Ele demonstra muita insegurança e na partida de ontem sentiu as declarações do Renan Vieira, e protegeu de todas as maneiras a equipe do Fortaleza. Errou também contra o Leão, mas o prejuízo maior foi do Ferroviário. Teve um pontapé desleal do jogador tricolor e Santino apenas amarelou (duas vezes). No pênalti feito por Gilmack, Santino esqueceu do amarelo, mas ele já tinha cartão, então deixou de expulsá-lo", prosseguiu.

"No finalzinho da partida, subiu a placa de 4 minutos e Santino deu 6. Só que na hora que a bola chegou na área, ele marcou perigo de gol, pois não houve falta. Aí ele matou o ataque do Ferroviário", completou.

Dacildo foi mais além e alertou sobre a falta de sintonia na Comissão de Árbitros Cearense. Confira alguns trechos do texto, também reproduzidos a partir do site Tanaarea.net:

"Está havendo um verdadeiro direcionamento contra a escala de Luzimar Siqueira. É inconcebível a qualidade de Luzimar estar com apenas 4 jogos, enquanto temos árbitro que complica demais o fácil já com 6 jogos. Sabemos que o membro da comissão, Sr. Paulo Sílvio, é o responsável por este absurdo, pois está levando o lado pessoal para indicar os árbitro do sorteio. Está também teimando com árbitros que a qualquer momento ativam a bomba da arbitragem (...)

Já chega de teste, Leandro e Moita, e esperamos que vocês dois tomem a responsabilidade das escalas, pois já estou sabendo que a Federação vai colocar hoje um computador novo na C.A., evitando que o Sr. Paulo Sílvio fique usando seu computador portátil, dando as cartas e colocando no sorteio árbitros de sua simpatia e amizade particular. O turno está afunilando e precisamos de hoje por diante escalar o que temos de melhor(...)

Todos já sabem quem é quem. Sabemos quem é o árbitro que pode complicar o fácil a qualquer momento. Sabemos que o futebol profissional masculino exige muito na parte física, e precisamos de homens bem condicionados e preparados(...)

Todo cuidado é pouco e vocês já sabem em quem podem confiar em cada jogo. Caro Paulo, se comporte como um membro da Comissão , pois fazendo assim, poderá em muito contribuir para o setor, pois você é uma pessoa idônea, honesta e independente, como os demais."

Fonte: Portal oficial do Ferrão

1 de fevereiro de 2010

Rádio Ferrão

Para você que é um simpatizante do Ferrão e que mora em outro estado, temos a radio Ferrão com tudo sobre o dia-a-dia do clube, promover mesa de debates, e realizar entrevistas com os ídolos do presente e do passado, além de servir de referência para os desportistas que queiram obter informações atualizadas e oficiais do Ferrão.

Você pode acompanhar o programa que vai ao ar todos os domingos de 21:00 as 23:00 pelo site:
Transmissão ao vivo:
http://www.justin.tv/imagemdigital ou no blog do torcedor ferrenho que grava e disponibiliza toda semana: Arquivo digital: http://www.radioferrao.blogspot.com


Para participar do programa, entre em contato preenchendo o formulário ou através do telefone da Rádio Clube: (85) 3264-3334.

Tutuba protesta contra tratamento recebido nos estádios

A mascote de maior sucesso do futebol cearense está indignada. O Tutuba (foto), escolhido pela crônica esportiva cearense como o destaque do ano passado, protesta veementemente contra o destrato e as agressões verbais que tem sido vítima nos estádios por parte das arbitragens locais.

Na partida de ontem contra o Maranguape, Tutuba não compareceu em sinal de protesto. Na última quarta-feira, dentro do próprio estádio do Ferroviário, ele ouviu todos os tipos de palavrões por parte do quarto árbitro, que desde o começo do jogo perseguiu a mascote coral não permitindo que ele exalasse a sua habitual alegria.

"Fui xingado e humilhado pelo quarto árbitro no jogo contra o Quixadá. Durante os 90 minutos, ele só se preocupou comigo e teve um comportamento altamente medíocre. Não pude sequer comemorar os gols, que lá vinha ele com os palavrões mais absurdos possíveis. Sou uma mascote do bem, respeito o meu espaço e nunca me envolvi em confusão. Creio que meu sucesso anda incomodando muita gente no futebol cearense", declarou Tutuba.

Não é a primeira vez que a mascote coral é repreendida gratuitamente pela arbitragem. No ano passado, diretores corais chegaram até a discutir com um delegado de partida que quis expulsar o Tutuba do campo. Esse ano, na partida contra o Itapipoca, novamente a mascote coral sofreu a implicância do quadro de árbitros. Na última semana, o caso passou dos limites.

Curioso é que a proibição que Tutuba mais recebe é a de sequer poder passar perto das traves, como se a presença solitária de uma mascote atrapalhasse o espetáculo. Mais uma vez, o futebol cearense comprova a discrepância nas ações, pois nos jogos do Ceará, por exemplo, é dada permissão para a presença atrás do gol de uma dezena de vovozetes, acompanhadas de uma mascote, que chegou a se envolver em confusão em 2009 no Castelão. Como se observa, é mais um caso de dois pesos e duas medidas no futebol cearense.

Sem saber quando retorna aos estádios locais, Tutuba prega aviso: "Não vou abandonar o Ferroviário. Tenho consciência que minha presença leva as crianças aos jogos do Ferrão e anima o espetáculo. Eles não vão se livrar de mim assim tão facilmente e sei que tenho o apoio da nossa vibrante torcida, que saberá protestar contra esse absurdo que tenho sído vítima", advertiu a mascote coral.

Fonte: Site oficial do Ferrão.