22 de dezembro de 2009

Torcida coral se mobiliza para ajudar reformas na Barra

A Vila Olímpica Elzir Cabral (foto) está um verdadeiro canteiro de obras. Desde o começo de dezembro, quando o elenco profissional do Ferrão iniciou a pré-temporada e mudou-se para a cidade de Itaitinga, no Centro Esportivo do Nordeste (CETEN), as instalações corais na Barra do Ceará estão passando por grandes reformas.

Enquanto a Associação dos Amigos do Ferroviário Atlético Clube (AAFAC) está engajada na recuperação do gramado do Estádio Elzir Cabral, a diretoria de patrimônio do clube está focada na melhoria dos alojamentos na sede.

No Fórum do Portal Oficial do Ferroviário, foi iniciada uma mobilização entre os sócio-torcedores do clube para ajudarem nas reformas. Outra necessidade urgente foi identificada e iniciou-se a "Campanha do Muro".

O projeto consiste na construção de um muro que separe o estacionamento da sede administrativa, como exigência da polícia para o campeonato estadual. No mais, levantar o restante de grade para continuar com a visibilidade e ventilação. Essa reforma vai também ser importante para facilitar o controle de pessoas no dia-a-dia da Barra.

"Utilizamos este importante meio de interatividade entre adeptos corais para termos sucesso. Precisávamos de alguém para coordenar a campanha de arrecadação de tijolos e contribuição financeira para o projeto do muro", disse Félix Ponte, diretor adjunto de patrimônio.

Através de louvável iniciativa, o sócio Marcelo Caetano prontificou-se como coordenador e vem fazendo um trabalho excelente. O âmbito da campanha se estendeu pela Comunidade Virtual do Ferrão no Orkut e o número de doações tem aumentado consideravelmente.

O torcedor que ainda não colaborou e deseja participar desta importante mobilização, deve ligar para o número (85) 9168-1261 e tratar com Marcelo Caetano.

Fonte: Portal oficial do Ferroviário

É isso aí! O Ferrão pertence aos seus torcedores e, com a mobilização e participação efetiva desses, faremos o nosso clube cada vez mais democrático e forte!

21 de dezembro de 2009

Os gigantescos times minúsculos do futebol brasileiro

O blog Futebol Caipira noticiou: "Além de perder a base do time titular, a diretoria do Barueri ainda está travando um guerra política com o município de Barueri. O atual prefeito não está disposto a continuar investindo dinheiro no clube. E o impasse pode tirar o time da cidade.

Revoltados com a atitude da prefeitura, a diretoria do Barueri não descarta a possibilidade de abandonar o município e aceitar a proposta de outra cidade para mudar de nome e de região.

O Barueri recebeu uma proposta para se mudar para a cidade de Presidente Prudente, onde mandaria os jogos no estádio Eduardo José Farah, e trocaria o nome de Grêmio Barueri Futebol Ltda para Grêmio Prudentino Futebol Ltda.

Já a prefeitura de Barueri não está preocupada com a troca de sede do Barueri e acena com a possibilidade de montar outro time, o Esporte Clube Barueri, e iniciar na Federação Paulista de Futebol disputando o Campeonato Paulista da Quarta Divisão em 2010."

Sinceramente, eu não sei se rio ou se choro. São os chamados grandes times PEQUENOS, ou mesmo gigantescos times MINÚSCULOS do futebol brasileiro. Identidade, tradição e torcida? Que se danem. O importante é faturar.

Será que aqueles pouquíssimos torcedores que o Barueri tem vão se mudar para Presidente Prudente ou vão passar a torcer o novo time da cidade?

É, mas esse tal time que pode mudar de nome, de cidade e busca o dinheiro público, está na Série A do Brasileiro e com vaga garantida na Copa Sul-Americana, mesmo sem conseguir colocar nem mil e quinhentos torcedores no estádio. Enquanto isso, Ferroviário, Remo, Santa Cruz, Treze e outros tradicionais times do futebol brasileiro, com grandes e apaixonadas torcidas, comem o pão que o diabo amassou.

Postado por Chateaubriand Arrais Filho

Fonte: Portal oficial do Ferroviário

17 de dezembro de 2009

São Paulo pede cuidado com manifestações sobre visual de Richarlyson

O novo visual de Richarlyson, que alongou seu cabelo com um aplique, gerou reações pouco positivas de torcedores e dirigentes do São Paulo. Em comunidades na internet, já apagadas pelo site de relacionamentos que as gerencia, houve críticas e ameaças de morte.

A diretoria do clube também não gostou. Avaliou que a mudança foi uma exposição desnecessária do camisa 20, perseguido por parte da torcida -que chegou a cantar músicas de teor homofóbico contra ele.

Em contato com a reportagem, porém, o superintendente de futebol Marco Aurélio Cunha minimizou a questão. Para não dar razão àqueles que perseguem Richarlyson, disse que as manifestações não têm importância.

"Não há situação nenhuma envolvendo o Richarlyson. O clube é dirigido de dentro para fora, a gente não resolve nada porque disseram algo na internet", afirmou Marco Aurélio.

O cartola assegurou ainda que não pedirá ao jogador uma mudança no visual para evitar maiores problemas. Disse que "o São Paulo o respeita e o considera". "Não temos de pedir nada. O Richarlyson e os demais têm de cumprir seus deveres de atleta, só isso", acrescentou.

O volante diz que não é gay, mas diz ser contra a homofobia desde que José Cyrillo Júnior, então diretor do Palmeiras, insinuou sua homossexualidade - Ricky o processou. A questão incomoda parte da torcida tricolor, que prefere vê-lo longe.

Quando alongou o cabelo, o jogador disse que o fez para aumentar sua autoestima. Ele deve mantê-lo até a reapresentação do São Paulo.

Fonte: Uol Esporte


Como podemos perceber, infelizmente a homofobia é um mal que ainda custará muito a ser superado...

15 de dezembro de 2009

Torcedor disponibiliza em blog as edições da Rádio Ferrão

Alberto Tavares, torcedor coral, está gravando e disponibilizando as edições passadas da Rádio Ferrão, desde o dia 22 de novembro. Os áudios, organizados por blocos, já podem ser conferidos em blog de sua autoria.

O endereço é: http://www.radioferrao.blogspot.com.

A Rádio Ferrão, uma iniciativa da AAFAC em parceria com a diretoria de marketing do clube coral, vai ao ar todos os domingos, de 21h às 23h, pela famosa Rádio Clube AM 1200, a pioneira no ramo de rádiodifusão no estado.

Alberto é Fotografo, Video Maker e apaixonado pelo Ferroviário, como ele mesmo se define na apresentação do blog. Além deste arquivamente, Alberto também está retransmitindo ao vivo o programa pela internet, em canal criado no site Justin.tv.

Fonte: Portal oficial do Ferroviário

7 de dezembro de 2009

Roma afunda Lazio em mais um clássico com briga entre torcidas

Cassetti marca o único gol no Estádio Olímpico e leva equipe do brasileiro Juan para a sexta colocação. Lazio se aproxima da zona do rebaixamento.

Como de costume, o clássico entre Roma e Lazio teve briga entre as torcidas, rivais declaradas da capital italiana, no Estádio Olímpico. Em campo, melhor para o Roma, que venceu por 1 a 0, com gol de Cassetti, e pulou para a sexta colocação, com 24 pontos. O Lazio continua com 13 e está a apenas um ponto do Livorno, o primeiro na zona de rebaixamento.

Saiba mais sobre a torcida da Lazio.

Fonte: Agências de noticiais.

6 de dezembro de 2009

Parabéns ao Flamengo pelo Hexa campeonato em 2009.


“Torcedores” revoltados com rebaixamento invadem o campo.

No único duelo da última rodada do Campeonato Brasileiro em que os dois times brigavam contra o rebaixamento, a festa foi tricolor. O Fluminense arrancou um empate por 1 a 1 com o Coritiba neste domingo, no estádio Couto Pereira, e garantiu a permanência na elite em 2010 após uma invencibilidade de 11 jogos nas últimas rodadas (sete vitórias e quatro empates). Marquinhos fez o gol do Flu e Pereira igualou. Este empate acabou rebaixando o time paranaense no ano de seu centenário. Outro resultado que determinou a queda do Coxa foi a vitória do Botafogo sobre o Palmeiras por 2 a 1, no Engenhão. Os paranaenses terminaram na 17ª colocação, com 45 pontos e farão companhia a Santo André, Náutico e Sport. O Flu acabou em 16º, com 46, enquanto o Alvinegro foi o 15º, com 47.

Após o apito final, cenas lamentáveis. Torcedores do Coritiba invadiram o gramado para agredir o árbitro gaúcho Leandro Vuaden. A Polícia Militar teve de intervir e houve confronto generalizado. Cadeiras do estádio foram destruídas por “torcedores” do Coritiba.


Lamentável a atitude tomada por uma parte dos “torcedores” do Coritiba.

Fonte: Agência de notícias.

Hexa do Flamengo: gafe e tumulto por telão pifado na Arena HSBC

Centenas de rubro-negros que não conseguiram ingresso para ir ao jogo no Maracanã se reuniram também na Arena HSBC, onde, mais cedo, o Flamengo bateu o Pinheiros pelo Novo Basquete Brasil (NBB). Aqueles que assistiram à partida ficaram no local para acompanhar a decisão contra o Grêmio por um telão, posto exatamente no meio da quadra.

Até meia hora antes do início do duelo, cerca de mil pessoas faziam festa e animadas, clamavam pelo hexa. Só que a organização não conseguia pôr o telão para funcionar. Impacientes, os torcedores passaram a atirar cadeiras na quadra e tentaram invadir a bilheteria.

Um dos responsáveis pela Arena avisou que o dinheiro seria devolvido, ordeiramente. Mas de nada adiantou. Os protestos seguiram. Porém, com 15 minutos de jogo, o telão, enfim, foi ligado. O problema é que muitos já haviam ido embora, em busca do primeiro bar que surgisse.

Fonte: Lancenet

5 de dezembro de 2009

Piada.

Uma piada do ator americano Robin Williams provocou reação do comitê organizador dos Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro.

No programa de David Letterman, exibido no Brasil pelo canal de assinatura GNT, Robin Williams se referia ao anúncio da sede olímpica, feito em Copenhague, na Dinamarca, no início de outubro. Ele disse que a cidade de Chicago, que perdeu a disputa, enviou a apresentadora Oprah Winfrey e a primeira-dama Michelle Obama e que o Brasil mandou 50 strippers e meio quilo de pó, o que, segundo ele, não foi justo.

Advogados do Comitê Rio 2016 vão analisar possíveis medidas judiciais nos Estados Unidos contra o ator e comediante.



A piada dele até que foi fraquinha, o Brasil é visto lá fora de forma bem pior. Se o comitê achou essa piada de mau gosto é porque nunca assistiram a esse programa. Eles fazem piadas de árabes completamente racistas, fazendo parecer que todos são terroristas. O brasileiro tem que parar de achar que as coisas só são engraçadas quando é com os outros, se ele tivesse falado isso sobre a Colômbia ninguém reclamaria. Hehehe.

À procura de Eric: comédia de Ken Loach retrata mais que o futebol e a classe operária

Muitos se surpreenderam ao saber que o novo filme do cineasta britânico Ken Loach se tratava de uma comédia. Á procura de Eric (Looking for Eric), porém, apesar do gênero, nada deve à filmografia de Loach, conhecido por seu cinema engajado e por explorar uma temática sempre ligada à classe operária. Fazem parte dessa lavra, por exemplo, filmes como Pão e Rosas, Meu nome é Joe e talvez seu filme de maior sucesso, o épico Terra e Liberdade, sobre a guerra civil espanhola.

No novo filme de Loach, temos a história do carteiro Eric Bishop (Steve Evets), homem de meia idade em constante crise e que, como seus companheiros, encontra no futebol sua principal válvula de escape. Após sofrer um acidente de carro e começar a fumar maconha para aliviar a tensão, Eric começa a receber a “visita” do ex-jogador francês Eric Cantona, seu ídolo, numa espécie de alucinação.

Quem faz o papel da visão de Cantona é o próprio jogador, famoso por sua carreira no Manchester United. Como uma espécie de guru, Cantona ajuda o carteiro a enfrentar seus problemas. Sempre com frases feitas e ajustáveis a qualquer contexto, como “sempre há mais alternativas do que imaginamos”, ditas com um olhar confiante, o jogador tece diálogos hilários com o protagonista, numa crítica ácida e irônica aos manuais de auto-ajuda, tão em voga nos últimos anos.

A imprensa apresenta À procura de Eric como um filme que “une comédia e futebol”, numa enorme simplificação. O futebol, claro, está lá. A crítica à mercantilização dos grandes clubes. A relação da classe trabalhadora com o esporte, como uma catarse coletiva. “É o único momento em que podemos gritar, rir, chorar sem sermos presos pela polícia”, diz em determinado momento o carteiro.



Os principais lances da carreira de Cantona também estão lá, mostrados como flasbacks entre as longas conversas do jogador e seu discípulo. Em um desses diálogos, muito bonito por sinal, Eric pergunta ao ex-atleta qual a melhor jogada em toda a sua brilhante carreira. Para a surpresa do carteiro, Cantona afirma que não fora um de seus inúmeros gols, mas sim um passe certeiro a um companheiro do Manchester que finalizou a jogada.

O ídolo representa para Eric um momento feliz de sua vida, perdido no passado. Assim como as imagens pouco nítidas dos gols e jogadas dos anos 80 e 90, a vida do carteiro também parece ter estacionado em algum momento de sua trajetória. Loach, no entanto, surpreende ao conduzir bem uma comédia, arrancando risos e, ao mesmo tempo, emocionando a plateia. Um crítico maldoso chegou a dizer que havia sido a primeira vez que saía feliz de um filme do diretor britânico.

Outros aspectos da vida da classe trabalhadora, porém, também estão lá. A violência urbana e policial, os dramas familiares, a angústia e a frustração de uma vida aparentemente sem sentido. A saída que o cineasta aponta, no entanto, passa longe do individualismo holywoodiano. Aqui, Eric não “ergue a cabeça e vai à luta”. A exemplo de Pão e Rosas, a perspectiva indicada por Loach é coletiva.

Diego Cruz da redação do Opinião Socialista.