O novo visual de Richarlyson, que alongou seu cabelo com um aplique, gerou reações pouco positivas de torcedores e dirigentes do São Paulo. Em comunidades na internet, já apagadas pelo site de relacionamentos que as gerencia, houve críticas e ameaças de morte.
A diretoria do clube também não gostou. Avaliou que a mudança foi uma exposição desnecessária do camisa 20, perseguido por parte da torcida -que chegou a cantar músicas de teor homofóbico contra ele.
Em contato com a reportagem, porém, o superintendente de futebol Marco Aurélio Cunha minimizou a questão. Para não dar razão àqueles que perseguem Richarlyson, disse que as manifestações não têm importância.
"Não há situação nenhuma envolvendo o Richarlyson. O clube é dirigido de dentro para fora, a gente não resolve nada porque disseram algo na internet", afirmou Marco Aurélio.
O cartola assegurou ainda que não pedirá ao jogador uma mudança no visual para evitar maiores problemas. Disse que "o São Paulo o respeita e o considera". "Não temos de pedir nada. O Richarlyson e os demais têm de cumprir seus deveres de atleta, só isso", acrescentou.
O volante diz que não é gay, mas diz ser contra a homofobia desde que José Cyrillo Júnior, então diretor do Palmeiras, insinuou sua homossexualidade - Ricky o processou. A questão incomoda parte da torcida tricolor, que prefere vê-lo longe.
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