14 de agosto de 2008

Abaixo-assinado: por um calendário futebolístico justo!


Desde o ano de 2003 o FERROVIÁRIO ATLÉTICO CLUBE tem disputado, em média, menos de cinco meses de competições oficiais por temporada. A situação vivenciada pelo clube coral é compartilhada pela quase totalidade dos times profissionais de futebol da primeira divisão cearense. O calendário de competições implantado nos últimos anos pela Federação Cearense de Futebol (FCF) fere o artigo 8° do Estatuto do Torcedor em seu Inciso I, que garante aos clubes pelo menos 10 meses de competições oficiais por ano. Dessa forma, além de estar cometendo uma ilegalidade, a FCF descarta possibilidades de um maior desenvolvimento do futebol cearense, eliminando as conseqüentes implicações positivas que decorreriam de tal fato. Acrescido a isto, há um grande prejuízo no tocante a torcedores, que assim encontram-se cerceados de exercer uma importante atividade de lazer e socialização pertencente a sua vida cotidiana: acompanhar partidas oficiais dos clubes de futebol para os quais torcem.

Pautados nos motivos expostos acima, sentindo-nos ultrajados em nossos direitos e objetivando o engrandecimento em âmbito estadual deste importante elemento da cultura popular que é o futebol, nós da torcida organizada do Ferroviário ULTRAS RESISTÊNCIA CORAL, juntamente com outros torcedore(a)s e demais desportistas, exigimos da Federação Cearense de Futebol a imediata adequação do calendário futebolístico local ao que preceitua o Estatuto do Torcedor.

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Caso queira assinar o manifesto acesse:
http://www.petitiononline.com/1933/petition.html

Assinaturas recolhidas até o presente momento:


12 de agosto de 2008

Artista homenageia os operários esquecidos de Pequim

Um jovem artista chinês imortalizou os rostos de operários migrantes que construíram os estádios e as estradas para a Olimpíada. Quando o serviço acabou, momentos antes de começar a grande festa, eles foram expulsos de Pequim.
Wen Fang, de 32 anos, formado na escola Louis Lumière de Paris, criou uma obra com dezenas de tijolos verticais, simbolizando a morte deles. Os tijolos, estampam o rosto dos operários, conhecidos como “mingong” (literalmente camponês - operário) da capital chinesa.

A semelhança com o exército de terra cota do imperador Qin Shi Huang, que no III século antes de Cristo, foi enterrado em seu mausoléu de Xi’An com milhares de estatuas, de tamanho original, representando seus guerreiros.
Há duas décadas, estes mingongs são a “ferramenta carnal” do milagre econômico chinês, assim como foram os soldados do imperador Qin, verdadeiros operários da criação do império chinês que durou dois mil anos, e continua até hoje sob outro formato.
Desconhecidos, desprezados, muitas vezes nem sequer pagos ou explorados, estes 150 a 200 milhões de homens e mulheres vindos do interior da China merecem com certeza esta homenagem.
A obra está exposta em um pequeno espaço da galeria de arte
“Paris-Beijing”.

Fonte: Blog do Birner


Os preparativos das Olimpíadas teriam atraído não só chineses do interior, mas também pessoas de outros países para trabalhar nas obras de infra-estrutura e outras relacionadas ao evento. A estas pessoas se destina o trabalho mais duro, perigoso e também o de remuneração mais baixa, devido a sua falta de qualificação. Os operários foram expulsos da obra sem receber. Segundo relatos dos próprios operários, ninguém tinha dinheiro para viajar. Não tiveram nem o direito de ficar nem na calçada da cidade olímpica que ajudaram a construir. Os trabalhadores corriam o risco de morte ou lesão simplesmente por reclamar seu direito ao pagamento pontual e a um salário justo completo.

11 de agosto de 2008

China não está para festejos

O mundo inteiro aguardava o início da 26° edição dos Jogos Olímpicos. Do ponto de vista esportivo, as Olimpíadas não deixam de ser um evento cercado de empolgantes disputas entre atletas de todo o mundo e de belos momentos. Mas os Jogos não são apenas utilizados para a celebração da busca da perfeição humana, da habilidade técnica e da superação dos próprios limites. Há também um outro tipo de espetáculo proporcionado pelas cifras milionárias de grandes empresários capitalistas que buscam altos rendimentos e muitos negócios.No caso específico dos Jogos de Pequim, na China, serão escancaradas as mazelas e contradições vividas por esse país, causadas principalmente pela volta do capitalismo. Contradições que se manifestaram, por exemplo, nas dezenas de protestos pela autodeterminação do Tibete, meses antes dos jogos. Ou ainda, nas bilionárias obras de construção civil em Pequim, que só foram possíveis a partir de uma brutal exploração dos trabalhadores chineses. Algo que tem provocado um indisfarçável constrangimento nos líderes do governo, que pretendiam mostrar a China como exemplo do “progresso humano e econômico”. A realidade chinesa está muito longe do slogan “um mundo, um sonho”, adotado pelo governo para os Jogos Olímpicos. A enorme exploração dos trabalhadores, as misérias, a revolta no interior do país e os problemas ambientais são algumas das chagas causadas pela restauração capitalista que, às vésperas do evento, o governo tenta esconder pela censura e pela repressão.

Exploração olímpica

Bem diferente do que dizem setores da esquerda, como o PCdoB, a China não é um país que caminha “rumo ao socialismo”. O capitalismo já voltou ao país e pelas mãos da direção do Partido Comunista. A burocracia pôs fim ao monopólio do comércio exterior, à planificação da economia e ao caráter estatal das principais empresas. A produção na China é regulada pelo mercado, como em todas as economias capitalistas.Por outro lado, a China não se tornará um novo país imperialista, que “competirá de igual para igual com os EUA”, como afirmam muitos. O tão comemorado crescimento econômico chinês está totalmente subordinado aos interesses das empresas imperialistas e apoiado na produção e na exportação a baixo preço. Cerca de 60% das companhias que atuam no país não são chinesas. Com o retorno do capitalismo, o país se transformou numa plataforma de exportação onde as multinacionais têm lucros milionários. Calcula-se que os Jogos Olímpicos elevaram em 10% os preços das ações das grandes empresas de material esportivo, como é o caso da Adidas, patrocinadora oficial dos jogos. Grande parte da produção de material esportivo dessas empresas ocorre na China, onde trabalhadores recebem menos de US$ 2 por dia. Segundo uma pesquisa da Confederação Sindical Internacional (CSI), um trabalhador da Adidas na China teria que trabalhar mais de quatro meses para pagar a entrada da cerimônia de abertura dos Jogos. O relatório também confirma que os trabalhadores são submetidos à máxima exploração, cumprindo jornadas de 10 a 12 horas diárias. Na Joyful Long, que abastece grandes marcas esportivas como Adidas, Nike, Umbro e Fila, as horas extras alcançam até 232 horas por mês. Um dos trabalhadores de uma fábrica que produz para a marca New Balance, em Dongguan, fez um dramático relato ao CSI: “estou morto de cansaço. Dois de nós têm de pegar 120 pares de sapatos por hora. Trabalhamos sem parar e sempre com medo de não trabalhar suficientemente rápido para abastecer a linha de produção. Estamos cansados e sujos”. O resultado de tamanha exploração são os “lucros olímpicos” alcançados por essas empresas. Segundo a CSI, desde as Olimpíadas de Atenas, em 2004, Nike, Puma, Adidas, Under Armour, entre outras, tiveram um crescimento entre 51% e 289%.

(...)

Como se vê por trás dos festejos olímpicos, a China se transformou num paraíso para os capitalistas, que podem obter lucros como nunca sonhariam em qualquer outro lugar. A ditadura do PC é a garantia fundamental para colocar à disposição do imperialismo milhões de trabalhadores semi-escravos que vivem nessa brutal exploração. Nessa modalidade, o governo chinês conquistou medalha de ouro.

Escrito por: Jeferson Choma da redação do Opinião Socialista

8 de agosto de 2008

Esquadras Ferrooligans


Próximo dia 16/08, ocorre a rodada de inauguração da 3ª Divisão do Campeonato Cearense de Futrebol, a Terceirona. Infelizmente, o Ferroviário Atlético Clube não conseguiu estabelecer calendário para o segundo semestre de 2008 e fará uma parceria com o Alto Santo EC, onde pagarão pela estrutura e elenco do Clube. Um prática lamentável do Alto Santo, mas justificável pelo Ferroviário que, sem calendário, não tem como pagar os jogadores, comissão técnica, enfim. Ano passado ocorreu algo similar, sendo que o Ferrão "emprestou" elenco ao Terra e Mar Clube, time que tem origem e tradição, diferentemente do Alto Santo, que podia muito bem fazer como fez o Uruburetama FC ano passado pedindo licença da competição, ao invés de ficar "locando" clubes, pois este não é um fato isolado já que em 2007 só não jogava com o uniforme do Itapipoca EC (são das mesmas cores mesmo), demonstrando a falta de compromisso com o desporto na cidade de Alto Santo.Sendo assim, Ultras Resistência Coral não terá atividades nos estádios, pois não temos nenhuma afinidade ou simpatia pela equipe do Alto Santo EC. Por conta disso, os membros da Resistência acompanharão os clubes conforme tenhamos seções e divisões, no caso a seção Eusébio, Maiakovskrew, divisão da Alcooligans Eusébio Fãs e na capital todos os antifas, onde nos incluímos, estarão apoiando o SEC Terra e Mar Clube através de nossa divisão under five, Charanga Mecânica Hooligans, torcida RASH (Red & Anarchist SkinHeads-Seção Fortaleza), no Estádio Luís Cesário, no bairro Mucuripe, subúrbio operário na zona leste. A convocação para os jogos será feita através das listas do RASH Fortaleza e Região Metropolitana e também através das páginas das respectivas esquadras.

ULTRAS RESISTÊNCIA CORAL#ANTIFA HOOLIGANS!
CHARANGA MECÂNICA TERRA E MAR DROOGS#WORKING CLASS KIDS!
Estréia do Terra e Mar Clube contra o Jardim FC dia 16/08, 15h30 no Estádio Luís Cesário (Moloko Vellocet), Mucuripe, Fortaleza.
http://www.flogao.com.br/charangamecanica77

ALCOOLIGANS EUDÉBIO FÃS#ONDE HÁ FOGO NÓS LEVAMOS GASOLINA!
Estréia Eusébio E.C contra o América FC dia 16/08, 15:30H, Estádio Lacerdão(ex-Murilão), na Messejana, Fortaleza.

7 de agosto de 2008

Resistencia Coral 3 anos: Sangue, suor e arquibancadas!

Ainda em comemoração aos três anos da Ultras Resistência Coral, estaremos dia 10 de agosto (Domingo) no programa Rádio Ferrão. Com a Resistência Coral em pauta estaremos no programa para falar um pouco sobre nossa torcida, a origem operária do Ferroviário e responder aos torcedores ferrenhos, todas as duvidas e curiosidades em relação a Resistência.
Participe do programa através de ligações e concorra a uma camisa e adesivos da Resistência Coral. E quem for de outro estado também pode participar, acompanhando o programa na internet.

Dia: 10/08/2008 ás 21:30h, na Rádio Clube 1200 Mhz - AM.


Programação Ao Vivo da Rádio Clube - 1200Mhz, na Internet