30 de abril de 2009

1° de Maio, dia de luta!

OS/AS TRABALHADORE/AS NÃO VÃO PAGAR PELA CRISE!

TODOS À PRAÇA DO HENRIQUE JORGE,
SEXTA-FEIRA, 1º DE MAIO,
A PARTIR DAS 8h.
  • Por emprego, salário, moradia, terra e direitos sociais.
  • Contra a criminalização dos movimentos sociais.

Um dia, muitas histórias.
Comemorar o 1º de maio é afirmar a luta da classe trabalhadora e sua história, lembrando dos lutadores do povo e dos desafios enfrentados pelas massas. Em maio de 1886, na cidade de Chigado, nos EUA, ocorreu uma greve massiva, contra os baixos salários e as longas jornadas de trabalho. Apesar de ser um movimento pacífico, a repressão policial foi violenta. Durante mu comício operário na praça Haymarket, a polícia atacou. Uma bomba explodiu entre os guardas, matando alguns e ferindo vários. Esse evento justificou uma perseguição generalizada, com milhares sendo presos e vários sindicatos incendiados. No mesmo ano, lideranças anarquistas e socialistas foram julgadas e condenadas, alguns à morte. Em 1889, a Internacional Socialista, para lembrar esse evento, marca para 1º de maio do ano seguinte um dia internacional de luta pela jornada de 8 horas, data que permanece até hoje. Comemorar o 1º de maio é afirmar a luta da classe trabalhadora, sua história, seus mártires e batalhas. Hoje, como ontem, a tarefa de construir um mundo justo, sem exploração e opressão, é o que nos move.

DATA: sexta-feira, 1º de maio de 2009.
LOCAL DE SAÍDA: Praça do Henrique Jorge, Av. Senador Fernandes Távora.
CONCENTRAÇÃO: 8h
CAMINHADA: 9h
LOCAL DE ENCERRAMENTO: Estação da Parangaba, Rua Sete de Setembro.


A ULTRAS RESISTÊNCIA CORAL estará presente e convoca todo/as os/as camaradas de luta para este importante ato da classe trabalhadora!


Spartak Moscou é multado por racismo e brasileiro condena torcida

As discussões sobre o racismo europeu contra jogadores negros foram retomadas após parte dos fãs da Juventus terem insultado o atacante negro Mario Balotelli, na partida de sábado contra a Inter de Milão. Enquanto isso, na Rússia, um outro clube recebia punição por atitude semelhante de seus aficionados: o Spartak de Moscou, que teve de pagar uma multa de R$ 35 mil após atitude contra um povo do sul daquele país. A torcida do Spartak exibiu nas arquibancadas um cartaz ofensivo contra o Spartak Nalchik, clube do extremo-sul russo. Em russo, os fãs expunham dizeres denegrindo os costumes rurais do povo daquela região - a palavra fazia alusão ao fato de que os habitantes de Nalchilk tinham relações sexuais com animais. Um dos brasileiros do elenco do time moscovita, Welliton desabafou ao ver a própria torcida apresentar tal comportamento. "Racismo é uma coisa que me deixa muito chateada. Mesmo sendo contra um adversário, é um ato totalmente irresponsável", declarou o atacante, que admitiu ter sofrido insultos racistas na Rússia. "Quando cheguei ao Spartak, pedi para jogar com a camisa 11, número que tinha pertencido a um jogador histórico do clube, e por isso acabei sofrendo atos racistas", declarou. "Recentemente, contra o Dínamo de Moscou, toda vez que eu me aproximava da torcida adversária eles imitavam um macaco", acusou.

Fonte: Gazeta Press

Nenhuma tolerância ao racismo! Que seus asseclas sejam energicamente punidos!

Polônia estuda mudanças na arbitragem e aumento de detenções para combater corrupção

País, que co-organizará Euro-12 ao lado da Ucrânia, inclusive deve agir na mudança da comissão técnica da seleção

Em meio aos preparativos para a edição de 2012 da Eurocopa, principal torneio continental entre seleções do Velho Continente que será organizado em parceria com a Ucrânia, a Polônia se preocupa com a corrupção. E dentre as medidas estudadas para sanar tal problema dentro da esfera esportiva, a extensão de prisões e mudanças no quadro de arbitragem.
De acordo com declaração do Ministério do Esporte, Miroslaw Drzewiecki, o país já deteve cerca de 200 pessoas, entre membros da federação nacional, dirigentes de clubes, jogadores e árbitros. O motivo genérico: envolvimento com manipulação de resultados.
“Estamos determinados a combater a corrupção até que todos os envolvidos sejam punidos”, afirmou o representante, em entrevista à agência Reuters. “Se o número de árbitros diminuir para 12 ou mesmo sete, há muitos juízes jovens de ligas inferiores esperando por uma chance, e também poderíamos considerar convidar árbitros de países vizinhos”, garantiu.
Atualmente, a Polônia conta apenas com 15 árbitros autorizados a apitar as partidas da primeira divisão. Os questionamentos, além disso, refletem-se no selecionado nacional. Para Drzewiecki, a única maneira de garantir uma mudança de fato no futebol local é finalizar os casos de corrupção – o que passa pela contratação de um novo treinador.
“Leo Beenhakker [comandante-técnico da seleção polonesa] é um grande profissional, mas considerando sua relação com a federação polonesa no último ano, é difícil imaginar que eles cooperem no futuro”, imaginou o ministro.

Fonte: Universidade do Futebol

Porque não adotar estas mesmas medidas aqui no Brasil? Estamos precisando...

Por 'proteção à vida', Fifa autoriza atraso em partidas

Árbitros não devem iniciar duelos enquanto não houver organização externa e acomodação dos torcedores

A morte de 19 torcedores em tragédia recente na Costa do Marfim motivou a Fifa a tomar uma medida de extensão de autoridade aos árbitros. A partir de agora, eles terão autoridade para atrasar o início dos jogos por questões de segurança evolvendo o espetáculo esportivo.
Presidente da entidade máxima do futebol, o suíço Joseph Blatter comunicou a membros do estádio e comitê de segurança que “nenhuma vida pode ser posta em risco pelo futebol”. E a ideia de retardar as partidas, então, foi lançada pelos representantes.
Foi solicitado ainda que cada uma das 52 federações africanas enviem especialistas em segurança para um encontro em Cairo no próximo mês.
“[Os árbitros] não devem, de agora em diante, iniciar uma partida a menos que haja organização externa no estádio e os espectadores tenham tomado seus lugares”, diz nota oficial da Fifa, publicada nesta segunda-feira.
No último dia 29 de março, no estádio Felix Houphouet-Boigny, em Abidjan, o número de lugares (35 mil) foi largamente superado. Era a ânsia por prestigiar o jogador Didier Drogba, que atuaria pela primeira vez em casa na temporada, na partida entre a Costa do Marfim e Malawi. O saldo lamentável foi de 19 pessoas mortas e mais de 130 feridas quando os portões cederam – a partida foi reiniciada quando a organização se estabeleceu novamente.
Relatórios e explicações da federação marfinense e autoridades locais sobre o acontecimento já foram requeridos pela Fifa, que deverá tomar uma decisão.

Fonte: Universidade do Futebol

28 de abril de 2009

Eugênio Rabelo usa cota aérea com time do Ceará

O deputado Eugênio Rabelo (PP-CE) (foto) bancou com dinheiro da Câmara 77 passagens para 27 jogadores, dois técnicos e três dirigentes do Ceará Sporting Club, além de parentes e amigos dos atletas e radialistas encarregados de cobrir os jogos do time de futebol, informa reportagem de Leonardo Souza e Eduardo Scolese, publicada pela Folha nesta segunda-feira.

Segundo a reportagem, os bilhetes são de 2007 e foram emitidos no período em que o parlamentar presidiu o clube paralelamente ao exercício do mandato no Congresso.
(...)
A Folha informa que, segundo registros das companhias de aviação, Rabelo gastou ao menos R$ 31,2 mil da cota aérea com esses bilhetes. Em pelo menos dois casos, os bilhetes coincidem em data e destino com partidas do Ceará, atualmente na Série B do Campeonato Brasileiro.

Outro lado


Rabelo afirmou à reportagem que assume a responsabilidade por todas as viagens nacionais financiadas com sua cota na Câmara.


Ele não reconhece as passagens para o exterior, em nome de terceiros, e diz que abriu sindicância em seu gabinete para investigar o caso. "Se você quiser falar das nacionais, tenho convicção que eu autorizei todas elas. Eu tenho conhecimento de todas ou de quase todas."

Questionado sobre passagens pagas a jogadores e dirigentes do time em meio ao seu mandato na presidência, Rabelo disse que deu realmente passagens para alguns deles. Sobre os técnicos, completou: "Realmente, na época, sim [autorizei]. Eu admito todas as nacionais".

Fonte: Folha Online

É o nosso dinheiro indo pelos ares... É o que dá a torcida do Ceará eleger um sujeito como esse... Isso pelo simples fato de ele ser na época presidente da referida agremiação. Infelizmente este indivíduo não é o primeiro e nem será o último a se eleger às custas da paixão do povo pelo futebol Quando é que os torcedores vão aprender?

24 de abril de 2009

Southampton é punido e cairá para terceira divisão


Na próxima temporada, o Southampton disputará a terceira divisão do Campeonato Inglês. Nesta quinta-feira, o clube foi punido pela Football League com a perda de dez pontos e, a duas rodadas do fim da competição, as chances de se safar são mínimas.
A penalização é motivada por conta de a Southampton Leisure Holdings, companhia proprietária do clube, ter entrado em concordata no início de abril. A argumentação da agremiação é que a empresa não era dela, mas investigações verificaram ligações “como uma única entidade econômica”.
De acordo com o regulamento, a retração da pontuação será mantida. Penúltimo colocado na segunda divisão, a equipe está a quatro pontos da zona de permanência.
A punição será aplicada ainda nesta temporada, caso os Saints consigam terminar fora do grupo dos três últimos, ou na próxima, já com o time na League One.
Na Premier League, a última temporada da qual o Southampton participou foi em 2004/05. Campeão da Copa da Inglaterra de 1976, o clube tem como melhor colocação na elite do futebol local um segundo lugar, em 1983/84.


23 de abril de 2009

Faz-me rir


O Brasil tem os melhores jogadores porque os dirigentes dão condições. Eles não surgem do acaso.

Os dirigentes que estão comandando os clubes são os responsáveis pelo surgimento dos jogadores.

Ou o Brasil descobriu o código genético dos grandes jogadores e eles aparecem assim, do nada?

Há por trás o trabalho dos dirigentes".

A pérola ai veio numa entrevista do ex-senador Luiz Estevão, dono e presidente do Brasiliense, ao blog do jornalista Cosme Rímoli.
Nãó é preciso dizer que a declaração é uma piada sem tamanho. E de mau gosto.

Postado por - Bruno Formiga
23/04/2009 10:00

Fonte: Blog de Esportes do Jornal O Povo

Dirigente alerta para possível colapso financeiro no futebol espanhol

Para o presidente do Osasuna, medidas precisam ser tomadas para que os clubes de pequeno e médio porte não assumam mais dívidas

Na última terça-feira, Francisco Izco (foto), presidente do Osasuna, clube da primeira divisão do futebol espanhol, afirmou que se uma ação não for tomada para que os clubes assumam mais dívidas, a modalidade pode sofrer um colapso na Espanha

De acordo com o dirigente, os clubes espanhóis que não possuem um vasto poder lucrativo como os de Real Madrid e Barcelona, por exemplo, estão mantendo-se no limite de suas rendas, utilizando um modelo econômico defeituoso.

"A não ser que haja uma grande mudança, prevejo um genuíno desastre financeiro", disse Izco por e-mail à agência Reuteurs. "Houve um grande acordo de excesso na construção dos elencos. Os clubes não monitoraram seus gastos e a situação saiu de controle", completou.

zco é presidente do Osasuna desde 2002. Seus comentários foram feitos em meio a possibilidade real de falência de clubes pequenos e médios, que tentam administrar o aumento dos salários e custos de transferência durante a pior recessão sofrida na Espanha nos últimos 50 anos.

utro exemplo claro de que a situação das agremiações espanholas não é boa, foram as medidas a que foi obrigado a se submeter o Valência, equipe duas vezes vice-campeã da Liga dos Campeões da Uefa na última década. A agremiação assumiu que pode ter que vender alguns dos seus principais jogadores, além de não ter conseguido pagar os salários em dia, e ter paralisado as obras do seu novo estádio.

Segundo os cálculos da Universidade de Barcelona, os 20 clubes da primeira divisão do futebol espanhol possuem uma dívida de aproximadamente três bilhões de euros.

Para o presidente do Osasuna, o impacto da crise financeira será mais claro nos clubes da Espanha durante esta temporada, quando as agremiações tiverem que negociar as receitas de vendas de ingressos, patrocínio e direitos de televisão. "O mundo do futebol não está imune à situação econômica", afirmou Izco.

No futebol espanhol, a maioria dos clubes é gerido como sociedades desportivas anônimas (SADs), ou empresas esportivas limitadas. Alguns poucos, como Osasuna, Real Madrid, Barcelona e Athletic Bilbao, são administrados como clubes esportivos, com os seus muitos sócios como donos, ao invés de um pequeno número de acionistas.

O governo da Espanha criticou as SADs por conta do abuso das leis de insolvência, pelas quais, os clubes iniciam procedimentos de falência para cortarem seus níveis de débito e continuam seu exercício além da capacidade, voltando à situação de dívidas anterior.

Para Izco, esse modelo precisa ser revisto. Ele pediu que as autoridades esportivas espanholas introduzam controles financeiros para forçar os clubes a frearem os seus gastos.

Fonte: Universidade do Futebol


22 de abril de 2009

Presidente da Uefa reafirma intenção de suspender jogos em caso de racismo

Platini cobra 'coragem' e indica paralisação temporária de duelos e anúncio para o estádio inteiro

A Europa endurecerá ainda mais a linha em relação aos casos de racismo nos estádios de futebol. Na esteira do mais recente acontecimento na Itália, envolvendo a torcida da Juventus e o atacante Mauro Balotelli, da Inter de Milão, Michel Platini, presidente da Uefa, ratificou sua posição e anunciou a proposta de paralisação dos duelos caso situações como a do último fim de semana no Calcio se repitam.
“Pediremos que o jogo seja suspenso por dez minutos quando essas coisas acontecerem, e que anúncios sejam feitos no estádio. Se continuar, o jogo deve ser suspenso. É preciso coragem quando há racismo nas arquibancadas. Essa é a missão da Uefa”, declarou o francês, que foi jogador da Juventus, em entrevista coletiva nesta terça-feira.
Atacante da equipe sub-21 da Itália e um dos grandes trunfos da Inter, Balotelli, filho de imigrantes ganenses, e adotado por uma família de Palermo, foi alvo de ofensas ao longo do clássico contra o rival de Turim. Os coros indicavam que negros italianos “não existiam”.
Por conta disso, a Juventus foi punida na esfera desportiva tendo de atuar como mandante em um jogo do Campeonato Italiano com os portões fechados – em casos recentes, os clubes cujos torcedores fizeram ofensas racistas levaram apenas multas.
Giancarlo Abete, presidente da federação italiana (FIGC), afirmou que as regras serão modificadas para permitir a suspensão das partidas.
“O sistema já dá às autoridades o poder de suspender o jogo em caso de faixas que incitem a discriminação racial. Vamos reforçar isso, naturalmente permanecendo atentos para encontrar um equilíbrio com as exigências de segurança do público”, argumentou Abete.

Fonte: Universidade do Futebol

Por racismo, Juventus jogará com portões fechados

Coros ofensivos ao atacante Mario Balotelli (foto), da Internazionale, valeram punição à Vecchia Signora, que jogará sem torcedores contra o Lecce, dia 3 de maio

TURIM (Itália) - A Juventus será obrigada a disputar uma partida com portões fechados no Campeonato Italiano, por causa dos coros racistas direcionados ao atacante Mario Balotelli, da Internazionale, no último sábado.

A sentença, anunciada pelo juiz desportivo Gianpaolo Tosel, se refere à manifestações de torcedores 'em múltiplas ocasiões ao longo da partida', citando cinco momentos no primeiro tempo e outros cinco no segundo.

Um dos coros entoados pelos torcedores dizia que 'não existe um italiano negro'. Balotelli, filho de imigrantes ganenses na Itália, foi adotado por uma família italiana e obteve a cidadania ao completar 18 anos. Ele defende a seleção sub-21 da Itália.

Tosel aludiu ainda ao fato de não ter havido nenhuma manifestação de setores da torcida contra os coros.

Normalmente, as punições por racismo na Serie A não passam de multas e são anunciadas na terça-feira seguinte, mas a repercussão do fato levou o juiz a uma ação rápida. A Juventus se desculpou oficialmente pelo comportamento dos torcedores.

A pena será cumprida no jogo contra o Lecce, dia 3 de maio, pela 34ª rodada.

Fonte: Trivela.com


20 de abril de 2009

Anti-fraude, Uefa suspende clube macedônio por oito anos

Presidente e jogador do FK Pobeda teriam participado de manipulação de resultado; todos foram banidos do futebol

Equipe Universidade do Futebol
Nesta sexta-feira, a Uefa, entidade máxima do futebol europeu deu provas claras de que não tolerará quaisquer atos de corrupção envolvendo representantes de clubes, independentemente da esfera em que se enquadrem. Jogadores e o presidente do FK Pobeda, da Macedônia, foram punidos.
Por oito anos, a agremiação está impedida de executar qualquer tipo de procedimento legal. O presidente Aleksandar Zabrcanec e o capitão Nikolce Zdravevski, acusados de manipular o resultado de um duelo pela Liga dos Campeões, há cinco anos, foram banidos do futebol daquela região.
A decisão foi anunciada após sete horas de discussão no comitê disciplinar da Uefa. No mês anterior, o francês Michel Platini, presidente do órgão, havia relatado que a manipulação de resultados e as apostas ilegais são os principais problemas da modalidade no Velho Continente.
“Esta punição envia um claro e forte sinal de que a Uefa não vai tolerar nenhuma atividade fraudulenta que possa influenciar no resultado das partidas”, informou Platini.
Agora, a Uefa estenderá o pedido à Fifa, para que Zabrcanec e Zdravevski sejam rechaçados em âmbito mundial.
“As partes vão receber os motivos que levaram ao veredicto em um documento e têm três dias para recorrerem da decisão”, apresenta a nota oficial da Uefa
No dia 13 de julho de 2004, FK Pobeda e FC Pyunik se enfrentaram pelo principal torneio de clubes da Europa. E o revés do clube da Macedônia, acredita a Uefa, teria ocorrido de maneira deliberada.

Fonte: Universidade do Futebol

15 de abril de 2009

A seleção brasileira da Copa de 1970 e a ditadura militar

Momento histórico marcou consolidação de um regime e de uma entidade que rege o futebol no país até hoje

Frederico Machado Fagundes Rodrigues

Quem nunca ouviu a música tema da Copa do Mundo de 1970, que emociona até quem nasceu em época posterior à competição, e não se sentiu empolgado com um sentimento de nacionalismo aflorado com a esperança de que um dia o Brasil vai dar certo? A letra da música “Pra frente Brasil” nos conduz a imaginar que a nação está trilhando no caminho certo e que os governantes (da época), nada mais queriam do que nos “salvar” dos riscos que corríamos com os “comunistas malvados” que aprontavam uma enorme baderna sem um motivo aparente só para atingir a moral e os bons costumes ditados pela sociedade elitista da época.
A música é bem clara quanto ao apelo do governo militar de que a população deveria se unir para seguir em frente e não deixar quebrar a corrente: “noventa milhões em ação... É aquela corrente pra frente... Parece que todo Brasil deu a mão...”, fazendo uma analogia dos jogos da seleção nacional de futebol no mundial do México com a luta do governo contra a “ameaça vermelha” citada acima.
Vamos aos fatos históricos:
No torneio sul-americano das eliminatórias do mesmo mundial, no ano de 1969, João Saldanha era o técnico da esquadra canarinho e classifica o Brasil, com Pelé em campo, para o torneio máximo do futebol mundial organizado pela Fifa. Saldanha montou a base dos melhores jogadores brasileiros, preparados e organizados para que a seleção brasileira trouxesse a posse definitiva da taça Jules Rimet.
A situação política no país era tensa e no mesmo ano da disputa das eliminatórias foi instituído o AI5 (Ato Institucional número 5), um ato autoritário imposto pelo então presidente da República Arthur da Costa e Silva, que praticamente sufocava por completo os direitos de livre expressão do cidadão e que prometia uma verdadeira “caça às bruxas” contra aqueles que eram contrários ao governo militar e seus propósitos, coibindo por completo as ações dos movimentos sociais.
O general Costa e Silva afastou-se do governo por problemas de saúde e em 30 de outubro de 1969 assume Emílio Garrastazu Médice, que era entusiasta do futebol e entendia muito bem como aproveitar a paixão nacional pelo esporte para fazer a propaganda pró-ditadura, provocando, inclusive, a saída do técnico João Saldanha (que nutria uma grande simpatia aos movimentos de esquerda e há quem diga de uma estreita ligação dele com o PCB), exigindo a convocação de Dario, o Dadá Maravilha.
Com personalidade forte, o comandante da seleção afirmou que o presidente deveria se preocupar em escalar o ministério e que o time que iria para Copa do Mundo era preocupação da comissão técnica, custando, assim, seu cargo frente à CBD (atual CBF). Quem foi chamado para assumir a vaga foi Zagallo, que havia sido campeão da Copa como jogador em 1958 e 1962, vindo conquistar o título de 1994, no mundial dos EUA, como auxiliar técnico.
O Brasil vivia período de incertezas políticas e os ânimos precisavam ser acalmados. Para isso, Médice usou uma tática dos imperadores romanos para que se esquecesse do período turbulento dos anos de chumbo: a política do “pão e circo”. A CBD recebeu todo o respaldo governista para que o time fosse comparado com o próprio país, ficando a imagem de que se o Brasil desse certo no futebol, também daria certo no regime proposto pelos militares até então, mostrando que a ditadura não era tão ruim quanto se mostrava (na visão da propaganda militar).
O Brasil tinha em seu elenco o melhor jogador de todos os tempos (menos para os argentinos, que elegeram Maradona.), que foi aclamado rei: Pelé era o modelo ideal de atleta e disciplina o qual se pregava na ditadura. Era o principal jogador do elenco e todas as atenções estavam voltadas para ele, mostrando não só sua habilidade técnica, mas também sua postura de um verdadeiro cidadão brasileiro (para os padrões da propaganda proposta) disposto a defender a causa nacional a qual lhe foi imposta, sendo submisso a um propósito maior: todos em defesa do Brasil contra os subversivos que ameaçavam a ordem nacional.
Enfim, a ditadura mostrava a que veio e utilizou do artifício do esporte, sobretudo o futebol, para aplicar sua ideologia do milagre brasileiro.
O Brasil saiu vitorioso, conquistando em definitivo a taça Jules Rimet, fortalecendo ditadura e CBD, mostrando que a proposta imposta pelo braço de ferro dos militares brasileiros, de certa forma, penduraria por mais algum tempo, precisamente mais 14 anos, onde muitos brasileiros e o país, como um todo, pagaram muito caro, colhendo, até hoje, o fruto das sequelas deixadas pelos militares e pensamentos como: “O Brasil só dá certo no futebol...”.

*Frederico Machado Fagundes Rodrigues é graduado em História pela UCG e consultor de relacionamento na Atento Brasil S/A.

Fonte: Universidade do Futebol

Ferroviários do Rio entram em greve por tempo indeterminado

Como se não bastasse o problema com as barcas, o carioca enfrentou no último dia 13 uma greve nos trens da cidade. Segundo a imprensa, 500 mil passageiros deixaram de utilizar o transporte por conta da paralisação. Para o sindicato, o protesto é para chamar a atenção à precariedade do transporte ferroviário. ” Trens estão sem freios, sinais têm problemas de manutenção e a culpa vai para o maquinista”,, denunciou à imprensa o presidente do Sindicato dos Ferroviários, Valmir Lemos. Segundo ele, acidentes freqüentes ocorrem sem que a empresa concessionária tome qualquer providência.

A SuperVia, concessionária que administra os trens desde 1998, além de não atender as reivindicações dos ferroviários, ainda demitiu nove maquinistas que participaram da assembléia que decidiu a greve. A paralisação de advertência que deveria durar um dia, pode seguir por tempo indeterminado por conta da intransigência da concessionária.

A privatização dos trens foi realizada através de uma massiva campanha que insuflava grandes expectativas com relação ás melhorias do serviço público. No entanto, fora o alardeado ar-condicionado, os problemas só aumentam. Além de freqüentes acidentes, superlotação e altas tarifas, os trabalhadores do sistema ferroviário convivem com o arrocho salarial e condições precárias e inseguras de trabalho.

Enquanto isso os trabalhadores são obrigados a se submeterem diariamente às precárias condições do transporte diário ao trabalho, como uma espécie de navio negreiro moderno. Até que a panela de pressão exploda novamente.


Fonte: Opinião Socialista

Todo apôio à luta de nossos camaradas ferroviários do Rio de Janeiro! Pela reestatização do sistema ferroviário! Pela volta da RFFSA!

14 de abril de 2009

Suborno a árbitros causa detenção em presidente de clube romeno


Mandatário do Arges, da primeira divisão daquele país, teria pago para obter favorecimento em duelos diretos

Um caso de corrupção move as atenções no futebol da Romênia. O presidente do Arges, clube que disputa a primeira divisão local da modalidade, foi detido preventivamente por 24 horas sob a acusação de ter subornado árbitros do país.
Cornell Penescu teria pago cerca de 54 mil euros para que a agremiação da qual é mandatário fosse favorecida nos duelos diante de Brasov, Gloria Bistrita e Universitatea Craiova – eram válidas pelo Campeonato Romeno.
Todos os que estão investigados no caso negaram qualquer contato com representantes oficiais do Arges. Dentre os quais, o presidente da comissão romena de arbitragem, Gheorghe Constantin, além de três outros árbitros.
A polícia realizou uma busca na federação romena e, após isso, anunciou a detenção preventiva. Segundo informações da imprensa, conversas telefônicas interceptadas pela comissão nacional anticorrupção colocam Penescu no escândalo.
Nesta terça, um tribunal da cidade de Pitesti, na província de Arges, decidirá se o dirigente permanecerá detido por mais 29 dias ou se será investigado em liberdade.

Fonte: Universidade do Futebol

12 de abril de 2009

Nota de repúdio contra a atitude do Sr. Wladyerisson Oliveira

A Diretoria Executiva do Ferroviário Atlético Clube torna público o seu mais veemente repúdio contra o comportamento descabido do árbitro Wladyerisson Oliveira, ao final da partida da última quinta-feira, dia 9, na Vila Olímpica Elzir Cabral, quando este desrespeitou a todos os presentes, de forma sarcástica e jocosa, rindo explicitamente das reclamações dos torcedores no momento em que descia para os vestiários do estádio.

Além da atitude injustificável e nada elegante do Sr. Wladyerisson Oliveira ao final do espetáculo, a direção coral entende que o referido árbitro foi extremamente infeliz ao expulsar injustamente o lateral esquerdo Ernandes, prejudicando o Ferroviário no restante da partida e ocasionando sério desfalque à equipe para o compromisso decisivo do próximo domingo na cidade de Sobral.

Aproveitando o ensejo, a Diretoria do Ferroviário espera que a Comissão de Arbitragem da Federação Cearense de Futebol tome as devidas providências para coibir o baixo nível das arbitragens locais e para que atos dessa natureza não tornem a acontecer.

A Diretoria.

Fonte: Portal oficial do Ferrão

Nós, da torcida Resistência Coral, manifestamos aqui também nosso repúdio ao árbitro Wladyerisson Oliveira que, como outros ábitros cearenses, comete equívocos e arbitrariedades contra o nosso Ferroviário, maculando a imagem da arbitragem, abrindo margens para questionar-se a seriedade e honestidade daqueles que compõe seu quadro.

8 de abril de 2009

O encontro do time do Madureira com Che Guevara


Aproveitando uma dica do leitor Rafael Fortes, em comentário no magistral post do companheiro Glauco sobre o encontro de Che Guevara e Chico Mendes, fui dar uma olhada na tal Recorde: Revista de História do Esporte. E lá está, como vocês podem ver acima, a foto de Che Guevara, na época Ministro da Indústria de Cuba, com o time carioca Madureira, em 18 de maio de 1963, data em que os brasileiros derrotaram uma seleção de Havana, na capital, pela segunda vez durante excursão pela terra de Fidel Castro. Os editores da revista comentam que a escolha dessa imagem para capa da nova edição ocorreu depois que "o colega Álvaro do Cabo nos trouxe essa foto, um postal que comprara em Cuba, e imediatamente passamos a buscar informações sobre esse belo instantâneo".

A resposta veio em uma matéria do jornal O Globo de 25 de setembro de 2005, assinada por Fábio Juppa e João Máximo. Diz o texto: "A passagem do Madureira de Farah, Peixe-Galo e Batata pela ilha fez parte de uma excursão pelas Américas, dois anos depois de o clube ter-se tornado o primeiro do Brasil a dar uma volta ao mundo, e Che Guevara ter sido condecorado em Brasília pelo então presidente Jânio Quadros com a Ordem do Cruzeiro do Sul.(...) Os amistosos, negociados por José da Gama Correia da Silva, o Zé da Gama, português que presidiu o Madureira no biênio 1959/60 e atuava como empresário de futebol, começaram na Colômbia, seguiram-se na Costa Rica, passando por El Salvador e México".

Em maio de 1963, o Madureira fez cinco jogos em Cuba, goleando em quase todos: 5 a 2 contra o Industriales (campeão local), 6 a 1 no Municipalidad de Morrón (da Província de Camagüey), 11 a 1 num combinado universitário e 1 a 0 e 3 a 2 em duas partidas contra uma seleção de Havana. Ao segundo desses últimos dois jogos, Che compareceu. "-Ele vestia aquele uniforme verde-oliva do Exército. Depois da partida, entrou em campo e saudou um por um", recordou Farah, apoiador do Madureira em 1963, ao jornal O Globo. "-O contato com Che Guevara foi extremamente amigável. Ele foi carinhoso. Visitou-nos no hotel e, no jogo a que assistiu, distribuiu flâmulas. Parecia um homem íntegro", observou o ex-jogador. Che gostava de futebol e o Brasil havia acabado de conquistar o bicampeonato mundial no Chile, em 1962. "-Eles queriam tudo o que tínhamos. Teve jogador vendendo roupa e deixando o país com mais dinheiro do que levou", recordou Farah.


Fonte: Futepoca