Como se não bastasse o problema com as barcas, o carioca enfrentou no último dia 13 uma greve nos trens da cidade. Segundo a imprensa, 500 mil passageiros deixaram de utilizar o transporte por conta da paralisação. Para o sindicato, o protesto é para chamar a atenção à precariedade do transporte ferroviário. ” Trens estão sem freios, sinais têm problemas de manutenção e a culpa vai para o maquinista”,, denunciou à imprensa o presidente do Sindicato dos Ferroviários, Valmir Lemos. Segundo ele, acidentes freqüentes ocorrem sem que a empresa concessionária tome qualquer providência.
A SuperVia, concessionária que administra os trens desde 1998, além de não atender as reivindicações dos ferroviários, ainda demitiu nove maquinistas que participaram da assembléia que decidiu a greve. A paralisação de advertência que deveria durar um dia, pode seguir por tempo indeterminado por conta da intransigência da concessionária.
A privatização dos trens foi realizada através de uma massiva campanha que insuflava grandes expectativas com relação ás melhorias do serviço público. No entanto, fora o alardeado ar-condicionado, os problemas só aumentam. Além de freqüentes acidentes, superlotação e altas tarifas, os trabalhadores do sistema ferroviário convivem com o arrocho salarial e condições precárias e inseguras de trabalho.
Enquanto isso os trabalhadores são obrigados a se submeterem diariamente às precárias condições do transporte diário ao trabalho, como uma espécie de navio negreiro moderno. Até que a panela de pressão exploda novamente.
Fonte: Opinião Socialista
Todo apôio à luta de nossos camaradas ferroviários do Rio de Janeiro! Pela reestatização do sistema ferroviário! Pela volta da RFFSA!
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