13 de fevereiro de 2010

Resistência Blog em Defesa do MST!



Por esses dias atrás, o bicho pegou na Câmara Municipal de Bauru, porque teve uma galera que entupiu o auditório pra fazer um ato em defesa da reforma agrária, sendo que quem chamou essa parada foi o vereador Roque Ferreira, da Esquerda Marxista (PT), colaram aqui o deputado Raul Marcelo e o Plínio de Arruda Sampaio (PSOL),Hobert dos Santos (PC do B), mais Gilmar Mauro, membro da Coordenação Nacional do MST.

O que se escutou de esculacho pra cima da Polícia Civil e da Secretaria de Segurança Pública de SP,por causa da baixaria que viraram as investigações da Fazenda Santo Henrique, alvo de um verdadeiro fuzuê entre o INCRA e a Cutrale, que se acha dona da área, não tava escrito!!!

O evento foi uma resposta , e das bem brabas, àquilo que os próprios participantes definiram como a “criminalização dos movimentos sociais”.

Os sem-terra são acusados pela empresa de depredar e furtar materiais que estavam guardados na propriedade, bem como destruir 3 mil pés-de-laranja (alguém provou alguma coisa?). Os integrantes do MST alegam que a área pertence à União e foi grilada pela Cutrale (TÁ NA CARA!!). No último dia 26, a Polícia Civil cumpriu mandados de prisão contra 17 militantes do movimento e alguns membros do diretório do PT em Iaras. Nove pessoas foram presas e encaminhadas a diferentes cadeias públicas da região. A ação envolveu centenas de homens e viaturas e foi amplamente divulgada pelos meios de comunicação. Para Simão Pedro, as prisões dos militantes do MST fazem parte de uma ofensiva dos grupos que se opõem à reforma agrária.

“Tentam partidarizar a questão e desestabilizar o principal movimento que atua na luta pela terra”, disse. Raul Marcelo fez críticas pesadas ao Governo do Estado, hoje sob o comando do PSDB. “Estamos diante de uma prisão política que serve aos interesses de José Serra (virtual candidato da oposição à Presidência, nas eleições deste ano).

Infelizmente, no Brasil, a ‘letra fria da lei’ ainda serve, muitas vezes, a interesses escusos”, atacou.
Plínio, que é advogado da Associação Brasileira de Reforma Agrária (Abra), fez um discurso ácido, com alguns toques de ironia. Ele contou que, recentemente, compareceu ao Senado Federal para uma audiência que tratou da ocupação da Fazenda Santo Henrique. “Em certo ponto de minha explanação, um dos senadores me questionou: ‘Mas o que o senhor acha a respeito da destruição dos 3 mil pés de laranja?’ Respondi: ‘O sem-terra erraram. Deveriam ter derrubado umas 30 mil árvores, pelo menos. Aquela área nunca pertenceu à Cutrale. É terra pública’”, disse. Gilmar Mauro também recorreu ao sarcasmo. “As árvores que deram origem a essa polêmica (os pés-de-laranja) vieram bem a calhar. O fruto delas tem muita vitamina (C). Muita gente no Congresso e nos tribunais deve estar recebendo uma ‘vitamina’ da Cutrale”, disparou.

Para Roque, as prisões refletem a faceta autoritária do Estado. “Elas reforçam no senso comum a ideia de que lutar pelos próprios direitos é coisa de bandido”, disse.


MOÇÃO DE APOIO AO MOVIMENTO DOS TRABALHADORES RURAIS SEM TERRA (MST) E CONTRA A CPMI QUE TEM POR OBJETIVOS CLAROS CRIMINALIZAR AS LUTAS SOCIAIS NO BRASIL

A galera toda da Ultras Resistência Coral manifesta todo o seu apoio ao MST que ao longo dos seus 25 anos se consolidou como referência para o povo brasileiro na luta por dignidade, reforma agrária e justiça social.A luta do MST é legítima, pois questiona a concentração fundiária no Brasil e o modelo produtivo da porcaria do agronegócio que explora e envenena os/as trabalhadores/as rurais, envenena os alimentos dos brasileiros, promove o êxodo rural causando inchaço das cidades e a favelização de famílias que tem vínculo com a terra e produz desequilíbrio e perdas na biodiversidade brasileira resultando em impactos negativos na saúde de todos/as os/as brasileiros/as.A CPMI que investiga o MST representa o esforço histórico dos latifundiários e das grandes empresas que atuam no campo em combater e criminalizar as lutas sociais que buscam mudanças estruturais necessárias em nossa sociedade.O MST representa a luta por uma sociedade justa, com respeito e cuidado com a natureza e por isso tamos dando o nosso recado: "Nossa Claque Toda é Sem Terra"!

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