Antonio Carlos Napoleone, da Anjobol, acredita que medida deve abrir portas para técnicos menos favorecidos
A Anjobol – Associação Nacional dos Jogadores e Treinadores de Futebol Profissional - iniciou suas atividade há cerca de um ano com o objetivo de defender os interesses dos profissionais do futebol. Algumas parcerias e ações foram realizadas nesse período e a mais recente é o anúncio de que Antonio Carlos Napoleone Junior, presidente da entidade, irá se lançar como treinador para defender os interesses dos técnicos menos favorecidos ou em início de carreira.
A associação espera anunciar ainda nesta semana uma parceria de longo prazo com um clube de futebol. A perspectiva é que a Anjobol forme as comissões técnicas de todas as categorias desta equipe parceira com profissionais filiados à entidade, além de Antonio Carlos Napoleone.
“O problema dos técnicos é ainda mais grave do que dos atletas de futebol. Os clubes vivem em um círculo vicioso onde os mesmos nomes são sempre os escolhidos. Nosso objetivo é abrir portas. Mostrar que o futebol vive uma outra realidade e que existem muitas opções no mercado, algumas bem mais baratas do que os tradicionais medalhões”, afirma Napoleone.
Segundo uma pesquisa encomendada pela entidade, cerca de 33% dos profissionais do futebol está desempregada atualmente. Os dados da Anjobol ainda dão conta que durante seu primeiro ano de atividade 324 jogadores, que estavam desempregados, foram contratados, enquanto apenas 32 treinadores tiveram a mesma sorte.
“As equipes contratam pelo nome. Acabam contratando profissionais caros, que já viveram seu momento de glória e fecham as portas para outros treinadores muito competentes. Nosso projeto é todo embasado em pesquisas cientificas e tenho a certeza que assim que assinarmos com o clube parceiro e iniciarmos nossos trabalhos, outras equipes vão nos procurar e oportunidades serão criadas”, conta o presidente da Anjobol.
Antonio Carlos, que tem experiência como técnico amador e dirigente de futebol, deverá acumular as funções de treinador e presidente da Anjobol durante o período de contrato com o clube parceiro, que não deve ser inferior a dois anos e meio.
Além da comissão técnica, que será formada por associados da Anjobol, a associação ainda deverá levar alguns de seus jogadores para esta nova equipe. Segundo Napoleone, os custos iniciais serão divididos entre as empresas patrocinadoras da entidade.
Fonte: Cidade do Futebol
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