Ao contrário do futebol brasileiro, que tem negociação para todas as equipes, ligas da Espanha e da Itália tinham vendas individuais.
Criado em 1987 com o intuito de ser um representante das principais equipes de futebol do Brasil, o Clube dos 13 se transformou durante os anos em um intermediador de acordos de seus representados. O principal foco de ação da entidade é a negociação dos direitos de transmissão de partidas na TV. Nas próximas temporadas, esse modelo pode ser adotado também em algumas das maiores ligas da Europa.
O exemplo brasileiro é visto por alguns europeus como uma saída viável para a maior polêmica do futebol no Velho Continente atualmente. A venda dos direitos de transmissão de jogos, que sempre foi negociada individualmente pelas equipes em países como Espanha e Itália, é apontada por dirigentes como uma das razões para a disparidade técnica entre os clubes.
Na Espanha, por exemplo, os principais clubes sempre tiveram facilidade para comercializar os direitos de transmissão de seus jogos dentro e fora do país. As equipes de menos tradição, em contrapartida, recebiam ofertas bem menos vantajosas. Essa situação criou uma diferença enorme de receita entre as duas categorias.
A atual temporada começou a mudar o formato da negociação para vendas de direitos, mas criou uma grande polêmica por conta da distribuição do sinal para TVs fechadas. Para os próximos anos, dirigentes do país consideram a criação de uma comissão para discutir apenas essa questão.
Na Itália, o ministério do Esporte fez uma proposta para negociação conjunta dos direitos de transmissão da liga nacional. A distribuição do dinheiro arrecadado com essa transação seria feita de acordo com critérios pré-estabelecidos: 40% seriam partilhados igualmente entre todas as equipes, 30% teriam critério técnico – maiores cotas para os melhores classificados da temporada anterior – e 30% levariam em conta o tamanho das torcidas.
“Estamos tentando diminuir a diferença de arrecadação de TV entre grandes e pequenos. Há um abismo entre as equipes e queremos aumentar a competitividade”, avisou a ministra Giovanna Melandri. Se aprovada, a proposta entrará em vigor na próxima temporada.
O exemplo brasileiro é visto por alguns europeus como uma saída viável para a maior polêmica do futebol no Velho Continente atualmente. A venda dos direitos de transmissão de jogos, que sempre foi negociada individualmente pelas equipes em países como Espanha e Itália, é apontada por dirigentes como uma das razões para a disparidade técnica entre os clubes.
Na Espanha, por exemplo, os principais clubes sempre tiveram facilidade para comercializar os direitos de transmissão de seus jogos dentro e fora do país. As equipes de menos tradição, em contrapartida, recebiam ofertas bem menos vantajosas. Essa situação criou uma diferença enorme de receita entre as duas categorias.
A atual temporada começou a mudar o formato da negociação para vendas de direitos, mas criou uma grande polêmica por conta da distribuição do sinal para TVs fechadas. Para os próximos anos, dirigentes do país consideram a criação de uma comissão para discutir apenas essa questão.
Na Itália, o ministério do Esporte fez uma proposta para negociação conjunta dos direitos de transmissão da liga nacional. A distribuição do dinheiro arrecadado com essa transação seria feita de acordo com critérios pré-estabelecidos: 40% seriam partilhados igualmente entre todas as equipes, 30% teriam critério técnico – maiores cotas para os melhores classificados da temporada anterior – e 30% levariam em conta o tamanho das torcidas.
“Estamos tentando diminuir a diferença de arrecadação de TV entre grandes e pequenos. Há um abismo entre as equipes e queremos aumentar a competitividade”, avisou a ministra Giovanna Melandri. Se aprovada, a proposta entrará em vigor na próxima temporada.
Fonte: Cidade do Futebol
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