O ex-jogador argentino Diego Armando Maradona qualificou em La Paz como "ridícula" a decisão da Fifa de vetar os estádios situados em altitude e fez duras críticas ao presidente do organismo, o suíço Joseph Blatter.
As declarações foram realizadas na noite deste domingo em entrevista coletiva no Palácio de Governo, onde foi recebido pelo presidente Evo Morales com quem jogará esta segunda-feira uma partida beneficente para ajudar os desabrigados pelas inundações.
"É ridículo que queiram tirar da Bolívia a possibilidade de jogar em sua terra. Parece-me algo vergonhoso porque não tem bom senso. Aqueles que hoje vetam a (seleção) da Bolívia seguramente nunca correram detrás de uma bola", disse.
Maradona e Morales disputarão uma partida no estádio Hernando Siles, situado a 3.600 metros de altitude, e que é o principal palco boliviano prejudicado pela decisão da Fifa.
A Fifa determinou que só serão realizadas partidas internacionais a mais de 2.750 metros de altitude após um período de aclimatação dos jogadores de uma semana pelo menos e, no caso de uma altitude superior a 3.000 metros, o tempo deve ser de pelo menos duas semanas.
Na entrevista coletiva, Maradona foi muito duro contra Blatter de quem disse "que nunca jogou futebol, que nunca bateu um pênalti" e que está "brincando com a paixão do povo".
Disse que não sabia se outros dirigentes do Comitê Executivo da Fifa tinham um interesse em vetar La Paz, mas ressaltou que "a mão negra" é a de Blatter. "Sempre me pareceu um escândalo que Blatter tenha estado por trás do brasileiro João Havelange (dirigente da Fifa entre 1974 e 1998). Esteve sempre na braguilha dele e hoje é o presidente da Fifa", disse Maradona em entrevista coletiva.
Com ironia, também chamou a atenção sobre o fato de que o dirigente paraguaio Nicolás Leoz, presidente da Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol), tenha ficado doente, sem poder participar da reunião da Fifa que decidiu o veto aos estádios de altitude. Acrescentou que, por outro lado, deve defender seu compatriota, o dirigente Julio Grondona, que também é vice-presidente da Fifa, porque "deu a cara" a favor da posição boliviana.
O presidente Morales agradeceu a ajuda de Maradona, o chamou de "irmão" e qualificou de um "símbolo da integração e da solidariedade". Morales também disse que a Fifa deve revisar "urgentemente" a decisão sobre jogos em altitude porque "é provocadora e ofensiva", embora tenha dito estar confiante em que as associações de futebol da América do Sul aceitarão que suas seleções continuem jogando em La Paz.
As declarações foram realizadas na noite deste domingo em entrevista coletiva no Palácio de Governo, onde foi recebido pelo presidente Evo Morales com quem jogará esta segunda-feira uma partida beneficente para ajudar os desabrigados pelas inundações.
"É ridículo que queiram tirar da Bolívia a possibilidade de jogar em sua terra. Parece-me algo vergonhoso porque não tem bom senso. Aqueles que hoje vetam a (seleção) da Bolívia seguramente nunca correram detrás de uma bola", disse.
Maradona e Morales disputarão uma partida no estádio Hernando Siles, situado a 3.600 metros de altitude, e que é o principal palco boliviano prejudicado pela decisão da Fifa.
A Fifa determinou que só serão realizadas partidas internacionais a mais de 2.750 metros de altitude após um período de aclimatação dos jogadores de uma semana pelo menos e, no caso de uma altitude superior a 3.000 metros, o tempo deve ser de pelo menos duas semanas.
Na entrevista coletiva, Maradona foi muito duro contra Blatter de quem disse "que nunca jogou futebol, que nunca bateu um pênalti" e que está "brincando com a paixão do povo".
Disse que não sabia se outros dirigentes do Comitê Executivo da Fifa tinham um interesse em vetar La Paz, mas ressaltou que "a mão negra" é a de Blatter. "Sempre me pareceu um escândalo que Blatter tenha estado por trás do brasileiro João Havelange (dirigente da Fifa entre 1974 e 1998). Esteve sempre na braguilha dele e hoje é o presidente da Fifa", disse Maradona em entrevista coletiva.
Com ironia, também chamou a atenção sobre o fato de que o dirigente paraguaio Nicolás Leoz, presidente da Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol), tenha ficado doente, sem poder participar da reunião da Fifa que decidiu o veto aos estádios de altitude. Acrescentou que, por outro lado, deve defender seu compatriota, o dirigente Julio Grondona, que também é vice-presidente da Fifa, porque "deu a cara" a favor da posição boliviana.
O presidente Morales agradeceu a ajuda de Maradona, o chamou de "irmão" e qualificou de um "símbolo da integração e da solidariedade". Morales também disse que a Fifa deve revisar "urgentemente" a decisão sobre jogos em altitude porque "é provocadora e ofensiva", embora tenha dito estar confiante em que as associações de futebol da América do Sul aceitarão que suas seleções continuem jogando em La Paz.
Fonte: Agência EFE
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Li que na Colômbia o presidente da Federação local destacou que “quando o país se candidatou à organização do Mundial de 2014 ninguém disse nada sobre a altitude dos seus estádios”. Luis Bedoya é o porta-voz dos países descontentes com a FIFA. O interessante desta polemica, a segunda em dez anos, é que o próprio presidente da FIFA, Joseph Blatter, em fevereiro de 2000, defendeu o direito de a Bolívia jogar na altitude. Afirmou ele: "Eu nasci nas montanhas. O meu povo na Suíça está diante das montanhas mais altas da Europa. Por isso não tenho medo da altura". Esta frase está escrita numa placa colocada em frente ao Estádio Hernando Siles em La Paz.
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