Cléberson Frolich, de 31 anos, sofreu um primeiro acidente vascular cerebral (AVC) no dia 22 de outubro, após uma partida entre Bahia e ABC, em Natal. Quinze dias depois, teve outro AVC. Após o terceiro derrame cerebral, no último dia 19, o jogador teve sua morte cerebral declarada no dia seguinte.
Já o espanhol Puerta, 22 anos, desmaiou durante o jogo entre Sevilla e Getafe, disputado em 25 de agosto, e foi internado em estado grave na UTI do hospital Virgen del Rocio, em Sevilha, após ter sofrido várias paradas cardiorrespiratórias.
Pouco mais de 48 horas depois, foi divulgada a notícia de sua morte em decorrência de encefalopatia e de uma falência múltipla dos órgãos proveniente de uma parada cardíaca.
O jogador paraguaio Sixto Rojas, 26 anos, morreu em um hospital de Assunção após sofrer uma parada cardíaca durante um treino do clube Atlético Trinidense.
Os atacantes brasileiros Breno, do Brasiliense, e Alemão, do Palmeiras, também faleceram neste ano, ambos vítimas de acidentes automobilísticos. Breno tinha 19 anos, e Alemão, 23.
As mortes violentas fora de campo na Europa e no Brasil também chamaram bastante a atenção. Em fevereiro, o policial italiano Filippo Raciti foi morto após ter sido atingido no rosto por um explosivo usado na briga entre as torcidas de Catania e Palermo.
No final de março, um torcedor grego foi esfaqueado até a morte durante um confronto entre as torcidas de Panathinaikos e Olimpiakos antes de um jogo de vôlei em Atenas, o que levou o Governo do país a suspender todas as partidas de esportes coletivos no país por duas semanas.
Mais recentemente, em novembro, um policial matou acidentalmente um torcedor da Lazio perto da cidade italiana de Arezzo, quando tentava evitar uma briga entre torcedores.
No mesmo mês, Germano Soares da Silva, 44 anos, torcedor do Flamengo, foi espancado por torcedores do Vasco durante uma briga entre as duas torcidas no Centro do Rio de Janeiro, antes de um jogo de basquete entre os dois times, morrendo alguns dias depois.
O futebol também teve perdas este ano, como a do inglês Alan Ball, campeão do mundo em 1966, vítima de um ataque cardíaco aos 61 anos.
O automobilismo brasileiro também sofreu um grande baque, com a morte do piloto da Stock Car Light Rafael Sperafico, vítima instantânea de um grave acidente na pista de Interlagos.
O carro de Rafael foi atingido no lado onde o piloto estava por Renato Russo, que vinha logo atrás e não teve tempo de desviar.
Fora do país, o ex-campeão mundial de rali Colin McRae, seu filho e outras duas pessoas faleceram em um acidente de helicóptero ocorrido na Escócia.
O ex-piloto de MotoGP japonês Norick Abe, de 32 anos, morreu em decorrência de um acidente de trânsito ao bater sua motocicleta contra um caminhão que realizava uma conversão proibida em Tóquio.
O Rali Dacar deste ano vitimou o piloto sul-africano Elmer Symonds, que teve um acidente com sua moto entre as cidades marroquinas de Er Rachidia e Ouarzazate, e o francês Eric Aubijoux, que teve um ataque cardíaco em uma etapa realizada no Senegal.
Nos esportes olímpicos, a grande perda no Brasil foi a da nadadora Maria Lenk, que tinha 92 anos e morreu após sofrer um mal súbito enquanto nadava no Rio de Janeiro.
Maria Lenk foi a primeira brasileira a participar dos Jogos Olímpicos, em Los Angeles (1932).
O ex-jogador de vôlei Luiz Cláudio Alves da Silva, o Lilico, de 30 anos, também morreu neste ano em decorrência de um AVC. Ele se tornou conhecido por ter sido um dos primeiros atletas brasileiros a assumir sua homossexualidade.
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