O fim da greve de fome do bispo de Barra (BA), dom Luiz Flávio Cappio, foi anunciado na noite de ontem, em Sobradinho (BA), na presença de cerca de mil camponeses, pescadores, inídgenas, rebeirinhos e populares da região. No município, o religioso cumpriu um retiro de 24 dias sem se alimentar. O encerramento do protesto foi confirmado em carta, lida Capela de São Francisco.
O frei passou a noite de quarta-feira na UTI do Hospital Memorial, em Petrolina (PE), para onde foi removido após desmaiar e passar 30 minutos inconsciente. O desmaio ocorreu momentos depois de o religioso saber que o Supremo Tribunal Federal (STF) autorizou a retomada das obras da transposição, anteontem. No hospital, dom Cappio recebeu soro e medicamentos, mas não se alimentou, apesar das recomendações do médico, frei Klaus Finkam, da confiança dele, e dos profissionais do Hospital Memorial orientando-o a suspender o protesto.
Para abrir o diálogo e vencer a intransigência do governo, o frei apresentou, no dia anterior, um documento no qual relacionava oito condições para o fim da greve de fome, entre elas a suspensão das obras de transposição por 60 dias. O frei exigia, ainda, a retirada do exército da região e a revitalização da bacia do rio São Francisco. Com a intransigência do governo que, além de trair e descumprir o acordo realizado com o bispo há dois anos, recusava-se a parar as obras apesar da greve de fome, dom Cappio tinha esperanças de que o Supremo Tribunal Federal (STF) determinasse a suspensão da transposição. O Tribunal Regional Federal da 1ª Região, em Brasília, já havia expedido uma liminar interrompendo as obras. O STF, porém, analisou o pedido de suspensão das obras apresentado pelo próprio procurador-geral da República, Antonio Fernando Souza, mas manteve a continuidade da transposição. Apesar dos reveses da Justiça, a mobilização em apoio a Cappio se amplia. Vários manifestantes de diversos movimentos sociais e populares foram a Brasília protestar contra a transposição e em apoio ao frei. Cerca de mil ativistas bloquearam a ponte que liga Juazeiro a Petrolina em apoio ao protesto do bispo.
Com ou sem greve de fome, é fundamental, agora, fazer avançar a mobilização contra a transposição, unificando, nas regiões, todos os setores combativos contra o governo.
O frei passou a noite de quarta-feira na UTI do Hospital Memorial, em Petrolina (PE), para onde foi removido após desmaiar e passar 30 minutos inconsciente. O desmaio ocorreu momentos depois de o religioso saber que o Supremo Tribunal Federal (STF) autorizou a retomada das obras da transposição, anteontem. No hospital, dom Cappio recebeu soro e medicamentos, mas não se alimentou, apesar das recomendações do médico, frei Klaus Finkam, da confiança dele, e dos profissionais do Hospital Memorial orientando-o a suspender o protesto.
Para abrir o diálogo e vencer a intransigência do governo, o frei apresentou, no dia anterior, um documento no qual relacionava oito condições para o fim da greve de fome, entre elas a suspensão das obras de transposição por 60 dias. O frei exigia, ainda, a retirada do exército da região e a revitalização da bacia do rio São Francisco. Com a intransigência do governo que, além de trair e descumprir o acordo realizado com o bispo há dois anos, recusava-se a parar as obras apesar da greve de fome, dom Cappio tinha esperanças de que o Supremo Tribunal Federal (STF) determinasse a suspensão da transposição. O Tribunal Regional Federal da 1ª Região, em Brasília, já havia expedido uma liminar interrompendo as obras. O STF, porém, analisou o pedido de suspensão das obras apresentado pelo próprio procurador-geral da República, Antonio Fernando Souza, mas manteve a continuidade da transposição. Apesar dos reveses da Justiça, a mobilização em apoio a Cappio se amplia. Vários manifestantes de diversos movimentos sociais e populares foram a Brasília protestar contra a transposição e em apoio ao frei. Cerca de mil ativistas bloquearam a ponte que liga Juazeiro a Petrolina em apoio ao protesto do bispo.
Com ou sem greve de fome, é fundamental, agora, fazer avançar a mobilização contra a transposição, unificando, nas regiões, todos os setores combativos contra o governo.
"O lugar dos socialistas é, portanto, ao lado de D. Luiz Cappio. A grandeza do seu sacrifício deve servir para levantar para a luta todos nós."
Nenhum comentário:
Postar um comentário