"Caso não entendam, nos veremos obrigados a apelar a entidades internacionais que busquem igualdade e justiça", declarou Morales ao citar entidades como a ONU e a Organização dos Estados Americanos (OEA) depois de se reunir em La Paz com dirigentes de vários clubes da Bolívia.
"Não queremos chegar a esta situação. Sinto que não vamos chegar a esta situação", disse o líder boliviano ao expressar sua confiança no compromisso "sério e responsável" da Fifa e da Confederação Sul-Americana de Futebol (CSF) com o esporte na altitude.
No último fim de semana, a Fifa decidiu proibir a prática do futebol internacional em estádios que fiquem a mais de 2.750 metros de altura "sem a aclimatação necessária" para os jogadores.
Esta decisão da principal entidade do futebol mundial deixaria de fora na Bolívia cidades como La Paz, que fica a quase 3.600 metros acima do nível do mar.
Na última segunda, Morales e seu colega brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, assinaram em La Paz uma declaração conjunta em defesa do "caráter universal do futebol e pelo direito de praticar o esporte onde se nasce e se vive".
O líder boliviano promove há alguns meses uma campanha a favor do esporte na altitude e contra a decisão da Fifa de proibir jogos internacionais a mais de 3.000 metros acima do nível do mar.
Posteriormente, a entidade diminuiu esta proibição para 2.500 metros, após o protesto de vários países sul-americanos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário