1 de dezembro de 2007

Futebol e racismo no Brasil


(...) No dia 20 de novembro foi comemorado o Dia da Consciência Negra. (...) A data de 20 de novembro foi escolhida por ser o dia em que o líder Zumbi, do Quilombo dos Palmares, foi assassinado, em 1695.
Segundo o censo do IBGE, do ano 2000, os negros representam quase a metade da população brasileira, com 45% (5% de pretos e 40% de pardos). Desde o período do Império, a discriminação provoca danos às pessoas dessa raça. No futebol, o preconceito racial já foi mais acentuado no Brasil, apesar de tempos em tempos acontecerem alguns casos.
O futebol em seu início no Brasil era da elite e rigorosamente amador. Criado por membros da alta sociedade carioca, o Fluminense foi o primeiro clube a mostrar preconceito racial, no começo do século passado. Tanto é, que um jogador, contratado junto ao América pelo Tricolor, um mulato chamado Carlos Alberto, antes de entrar em campo, cobria o rosto com pó-de-arroz para tentar disfarçar sua cor e não ficar constrangido pelos adversários e pelos próprios freqüentadores abastados do Flu. O problema é que o suor eliminava a artimanha do jogador, revelando sua cor. Por conta desse episódio a torcida adversária apelidou o time das Laranjeiras de pó-de-arroz que, posteriormente, acabou sendo incorporado por sua própria torcida.
No futebol dos dias de hoje, os casos de racismo estão crescendo e o mundo inteiro acompanha o que acontece nos campos de futebol da Europa. Um exemplo foram as lamentáveis cenas protagonizadas por torcedores do time italiano da Lazio, que jogava contra o Dínamo de Bucareste, no último mês de agosto, em Roma, numa partida válida pela fase classificatória da Lida dos Campeões. Por conta das agressões e atos racistas contra os visitantes, a Uefa abriu inquérito para averiguar tais incidentes.
Em pleno século 21, é inconcebível que as autoridades de alguns países europeus não tomem medidas mais enérgicas para dar um basta nesta lamentável situação. Na Alemanha, por exemplo, não é difícil nos depararmos com grupos neo-nazistas. A Espanha também não ficou incólume às ações dos racistas.
Ano passado, uma das principais organizações anti-racismo daquele país, a Coalizão Espanhola Contra o Racismo, pediu para que os jogadores atrasassem o início de uma das rodadas do campeonato local, como parte de um protesto por medidas mais severas contra o racismo no futebol do país. O pedido aconteceu depois do atacante camaronês do Barcelona, Samuel Eto'o, ter ameaçado deixar o campo durante o jogo contra o Real Zaragoza, por causa de ofensas racistas por parte da torcida da casa.
(...) não podemos aceitar que o racismo se firme como uma cultura do país, nem mesmo no futebol, onde este tipo de ato parece não ter a mesma importância que em outros segmentos da sociedade. Sabemos que é uma tarefa complexa, mas ainda não atingimos o grau de imbecilidade verificada na Europa. Nossa tarefa, enquanto cidadãos e amantes do futebol é brecarmos quaisquer ações dessa natureza. Para o bem do futebol. Para o bem do Brasil.

Antônio Afif

3 comentários:

Anônimo disse...

Bom dia e boas festas.Para começar,discordo absolutamente da noção de "racismo" que va exa propõe.Existe uma coisa chamada Racialismo,que preconiza salvaguarda da estirpe racial á qual a pessoa pertence.Tal defesa deve ser feita a todo o custo,e sem reservas,sob pena de ver desaparecer a identidade cultural de uma nação.Sou Português,herdeiro de um grandioso passado histórico,e vejo a identidade cultural e étnica do meu país a ser submergida lentamente por vagas de imigração estrangeiras e estrnhas á cultura nacional Portuguesa.Sou 100% contra a mistura racial,porque considero perigosa no sentido em que desvirtua a verdadeira essência do individuo,transformando-o num híbrido sem referências e despersonalizado.Atenção que isto não tem nada a ver com o Hitler nem com o Nazismo,não fiquem a pensar isso.Não!Ser racialista-identitário é proteger a identidade cultural nacional,amá-la e continuá-la.Está provado que a miscigenação é uma das causas do estado em que se encontra o Brasil e outros países da América Latina.Isto é um facto consumado!Não há nada a fazer,é suficiente ver a realidade da América Latina e compará-la com países de predominância caucasóide para se chegar a esta conclusão.Toda a gente tem o direito á vida,sim senhor,mas separadamente,de acordo com as suas especificidades étnicas e culturais.É isso que os Identitários europeus defendem e crêem.
Termino com votos de um Feliz Natal e um próspero Ano Novo.


P.S.Aproveitem para visitar este excelente blog português,onde se debatem assuntos de interesse como o que eu postei.Aqui vai:http://gladio.blogspot.com

Anônimo disse...

Bom dia e boas festas.Para começar,discordo absolutamente da noção de "racismo" que va exa propõe.Existe uma coisa chamada Racialismo,que preconiza salvaguarda da estirpe racial á qual a pessoa pertence.Tal defesa deve ser feita a todo o custo,e sem reservas,sob pena de ver desaparecer a identidade cultural de uma nação.Sou Português,herdeiro de um grandioso passado histórico,e vejo a identidade cultural e étnica do meu país a ser submergida lentamente por vagas de imigração estrangeiras e estrnhas á cultura nacional Portuguesa.Sou 100% contra a mistura racial,porque considero perigosa no sentido em que desvirtua a verdadeira essência do individuo,transformando-o num híbrido sem referências e despersonalizado.Atenção que isto não tem nada a ver com o Hitler nem com o Nazismo,não fiquem a pensar isso.Não!Ser racialista-identitário é proteger a identidade cultural nacional,amá-la e continuá-la.Está provado que a miscigenação é uma das causas do estado em que se encontra o Brasil e outros países da América Latina.Isto é um facto consumado!Não há nada a fazer,é suficiente ver a realidade da América Latina e compará-la com países de predominância caucasóide para se chegar a esta conclusão.Toda a gente tem o direito á vida,sim senhor,mas separadamente,de acordo com as suas especificidades étnicas e culturais.É isso que os Identitários europeus defendem e crêem.
Termino com votos de um Feliz Natal e um próspero Ano Novo.


P.S.Aproveitem para visitar este excelente blog português,onde se debatem assuntos de interesse como o que eu postei.Aqui vai:http://gladio.blogspot.com

Anônimo disse...

Para se acabar com o racismo no Brasil de uma vez por todas, é necessário que desprezemos a europa e os estados unidos. Por que o racismo no Brasil vem da insistência de tentarmos ser uma pequena europa ou um pequeno estados unidos tropical.