Uma das marcas do projeto da Alemanha para sediar a Copa do Mundo em 2006 foi o projeto "Copa verde", conjunto de medidas que o país adotou para reduzir o impacto ambiental do torneio. Quatro anos depois, o tratamento dado ao lixo mostra que a questão ecológica não se tornou um debate constante na competição.
Um dos pontos defendidos pela Alemanha para a "Copa verde" era a coleta seletiva de lixo para reciclagem. Na África do Sul, em vez de latas específicas para cada material, o que se vê é falta até mesmo de receptáculos comuns.
O resultado imediato disso é o acúmulo de lixo nas ruas ao redor dos estádios. Há equipes de limpeza do país trabalhando constantemente antes e depois dos jogos, mas isso tem sido insuficiente para acabar com todo o montante produzido.
A situação é ainda mais curiosa no IBC (International Broadcasting Centre, espaço que reúne as emissoras que detêm direitos de transmissão do evento). O local contém latas para coleta seletiva, mas é comum ver total desrespeito aos materiais indicados pelas cores.
O IBC tem outra situação inusitada: o número de latas de lixo é extremamente pequeno, mas há vasos sem plantas espalhados pelo complexo. Isso transformou as cerâmicas pretas em depósitos de todo tipo de lixo (especialmente copos, latas e cigarros).
O conceito de "Copa verde" também está presente no projeto brasileiro para sediar o evento de 2014. Essa ideia deve nortear todas as reformas de estádios, que seriam feitas com intuito de reduzir impacto ambiental. Na Alemanha, por exemplo, arenas chegam a ter 50% de sua energia gerada por painéis de captação solar.
Fonte: Máquina do Esporte.
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