Horst Schmidt, consultor da Fifa para os organizadores da próxima Copa, disse que é necessário fazer uma divulgação ampla do torneio nos próximos meses, para convencer os fãs a viajarem para assistir aos jogos, que acontecem entre os dias 11 de junho e 11 de julho de 2010.
"Há a preocupação de que não virá o número de estrangeiros que esperávamos", disse Schmidt, organizador-chefe da Copa de 2006, na Alemanha, e supervisor das preparações da Copa de 2010.
A África do Sul estima que 450 mil pessoas viajem ao país para ver a Copa, embora o número citado pelas autoridades varie entre 900 mil e 300 mil.
"É muito importante divulgar (a Copa) nos próximos meses. Esperamos que os fãs de futebol ainda viajem. É importante que eles participem do evento e sigam seus times", disse Schmidt, que falou na abertura da, convenção internacional de negócios Soccerex.
Danny Jordaan, que tem o mesmo cargo de Schmidt na África do Sul, disse que os resultados positivos das partidas qualificatórias de times europeus como Inglaterra, Alemanha, Itália e Holanda alimentaram a esperança de que haja um bom número de visitantes na África do Sul em 2010.
"Esses times têm uma base enorme de torcedores. Mesmo que estes fãs tenham menos libras ou euros no bolso, eles ainda vão se beneficiar da taxa de câmbio", disse Jordaan.
"A África do Sul se tornou um destino mais barato. Mas o grande estímulo será a crença de que esses times estão tendo bom desempenho".
Jerome Valcke, secretário-geral da Fifa, que discursou na mesma cerimônia, disse que, se a atual desaceleração econômica acontecesse há cerca de 18 meses, a organização da Copa do Mundo seria posta em dúvida.
"Felizmente, boa parte do trabalho já está feito ou quase pronto. Mas ainda há um aumento de preços e esta é uma época difícil para a África do Sul. A Fifa está garantindo que manterá baixo o número de exigências".
Foi-se o tempo que a Copa do Mundo de Futebol tinha como principal intuito proporcionar momentos de socialização entre desportistas e torcedores de vários cantos do mundo e o consequente desenvolvimento desse esporte. Infelizmente, seguindo a tendência da mercantilização do futebol (e de várias esferas da vida humana) este evento esportivo transformou-se em um enorme balcão de negócios, onde empreiteiras, empresários, políticos e cartolas engalfinham-se para obter o máximo de vantagens financeiras à custa da paixão de torcedores. No entanto, às vezes essa farra dos capitalistas é estregada com a chegada surpresa (mas nem tanto) de uma ilustre convidada, que de tempos em tempos resolve dar o ar de sua graça: a Dona Crise.
2 comentários:
por que o distintivo do Ferroviário tinah que ser igual ao dos bâmbis??
O primeiro escudo do Ferrão era diferente: tratava-se de uma roda de trem transpassada por um par de asas. Eu sou a favor de realizar mudanças no escudo do Ferroviário para se diferenciar do escudo do time paulista. Quem sabe isso ocorra em um futuro distante...
Postar um comentário