Na última quinta-feira (27), os clubes peruanos de futebol solicitaram que o Manuel Burga, presidente da Federação Peruana de Futebol (FPF), encurtasse o período do seu mandato. O dirigente é o pivô da intervenção do governo do país no futebol do país, o que resultou na exclusão, pela Fifa, do Peru das competições internacionais como, por exemplo, a Copa Santander Libertadores 2009.
As decisões dos 14 clubes que constituem a primeira divisão do futebol do país foram comunicadas por meio de um documento montado em reunião convocada em regime de urgência, e divulgadas pela Associação Desportiva de Futebol Profissional (Adfp).
Além do pedido de redução do mandato de Burga, as agremiações querem que o Congresso lhes outorgue maiores poderes no que se refere à gestão do futebol peruano.
Os dirigentes assinalaram que se a punição da Fifa for confirmada no dia 19 de dezembro isso implicará enormes prejuízos na economia dos clubes e em toda a indústria do futebol nacional, com danos irreparáveis, além de afetar severamente o futebol como manifestação social.
O Instituto Peruano do Desporto (IPD) não reconhece a autoridade do presidente da FPF, Manuel Burga, a quem o órgão estatal suspendeu por cinco anos, em 2006. A crise se agravou com a reeleição de Burga em outubro de 2007.
"Acreditamos que com responsabilidade, boa disposição para o diálogo e assunção de compromissos, poderemos superar esta grave e lamentável situação, e aproveitar este contexto para construirmos, juntos, um Sistema de Futebol Peruano melhor, como nosso país merece", afirmaram os clubes peruanos no seu comunicado.
Fonte: Cidade do Futebol
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