Woodman, que preside uma espécie de Ministério do Esporte do país, se recusa a aceitar Manuel Burga e seus dirigentes aliados no comando do FFP com acusações de que estes não estariam respeitando as leias nacionais, tendo também chegado ao cargo de maneira ilícita.
“Tenho que lamentar esta situação que estamos passando, sou consciente que os principais prejudicados serão as pessoas do futebol, mas não fomos nós que ocasionamos e sim a FFP e seu presidente, Manuel Burga, que pensa que é o único homem que pode dirigir o futebol peruano”, disparou Woodman, em entrevista à "CPN".
Assim, o dirigente confirmou que não haverá resolução da questão uma vez que Burga não será aceito no comando do FFP. Woodman ainda revelou que enviou uma carta à Fifa explicando a situação atual no Peru e pediu 30 dias para elaborar um cronograma que possibilite a resolução da questão.
Manuel Burga foi eleito para comandar a Federação de Futebol do Peru em 2007, mas desde então vem enfrentando problemas por não se adequar aos estatutos das leis esportivas definidas pelo Instituto Peruano de Esporte. Além disso, é investigado por má administração e teve suas contas bancárias bloqueadas.
“É lamentável o que o futebol peruano está passando e se a Fifa desfiliar o Peru, os únicos prejudicados serão os jogadores, que ficarão em emprego. É necessário que as duas partes [Instituto e Federação] sentem para conversar em busca de uma solução para o problema”, afirmou Teófilo Cubillas, um dos mais famosos jogadores da história do esporte no Peru.
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