Na última segunda-feira (3), Alexi Portela, presidente do Vitória, entrou com um pedido de interdição do estádio dos Aflitos (foto), junto à Federação Baiana de Futebol (FBF). Esta deverá repassar solicitação à Confederação Brasileira de Futebol (CBF). A razão da manifestação de Portela foi a confusão ocorrida no vestiário da equipe do Vitória na partida contra o Náutico realizada no último sábado (1), que terminou com o placar de 1 x 0 para o time pernambucano.
Dois episódios estranhos movimentaram o confronto para além das quatro linhas. Primeiro, o Vitória acusa a Polícia Militar de ter jogado gás de pimenta no seu vestiário. Além disso, os policiais também são acusados de invadirem a preleção do técnico Vagner Mancini para dar voz de prisão ao goleiro Viáfara.
A polícia local, contudo, tratou os ocorridos com naturalidade e desvalorizou as acusações das quais foi alvo. “Eles estão exaltados porque o time perdeu, tem que se entender isso. Não houve gás algum, a polícia não pode entrar nos vestiários”, comentou o capitão Washington.
No entanto, o treinador do Vitória apresentou uma posição totalmente oposta a do policial. “Ele é um mentiroso. O policial Washington interrompeu minha preleção no intervalo e deu voz de prisão ao meu atleta. Viemos aqui para jogador futebol”, disse Vagner Mancini.
No Campeonato Brasileiro deste ano, um fato semelhante ocorreu no estádio dos Aflitos. Na ocasião, ainda no primeiro turno do torneio nacional, na partida contra o Botafogo, o zagueiro André Luis e o presidente Bebeto de Freitas foram presos pelos policiais militares por desacato à autoridade.
Fonte: Cidade do Futebol
Mais um caso de suposto abuso policial. Como podem perceber, o Estado também é responsável por episódios de violência nos estádios de futebol...
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