“Lá, houve um acordo entre a Liga e o Sindicato para que os clubes que mantivessem salários em atraso fossem despromovidos. Eu acho que essa é uma boa medida e não fica mal copiar o que está bem feito. Tornei pública [a opinião] porque permite um debate dos próprios agentes do futebol sobre a mesma, mas vou apresentá-la amanhã (terça-feira) ao presidente da Liga e, seguidamente, ao Secretário de Estado do Desporto”, disse Evangelista, em entrevista à Agência Lusa.
O Estado garantiria, assim, o pagamento aos jogadores das remunerações em atraso por intermédio das verbas auferidas pelo Totobola, espécie de loteria local.
Em relação à posição do treinador do Estrela da Amadora, Lito Vidigal, que disse não ter condições para continuar no clube, devido aos salários em atraso, o presidente do SJPF foi claro:
“Era importante que essas medidas tivessem conseqüências, porque, no futebol português, fazem-se muitas ameaças, muitas críticas e muitos reparos, mas, depois, não se levam até ao final os nossos atos”, apontou.
“Muitas vezes os jogadores compactuam com essas situações, suportando, mês após mês, e a situação agrava-se, porque os incumpridores já perceberam que os jogadores não concretizam aquilo que se propõem fazer”, completou Evangelista.
Enquanto não houver mudanças na regulamentação, e a própria Liga não alterar os pressupostos financeiros, entretanto, não deverá haver consequências para os clubes que não cumpram as suas obrigações.
Fonte: Cidade do Futebol
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