Férias de juíza impediram fechamento da Fonte Nova?
A ação civil pública do Ministério Público Estadual (MPE) da Bahia que pedia a interdição do Estádio Octavio Mangabeira (Fonte Nova), ajuizada em 16 de janeiro do ano passado, não foi analisada porque a juíza da 2.ª Vara Especial de Defesa do Consumidor de Salvador, Licia Pinto Fragoso Modesto, para quem a ação foi dirigida, estava de férias. A informação foi dada pela própria juíza.
"Cheguei a dizer que não havia recebido a ação, mas pedi para nossa equipe fazer uma busca e a encontramos, sem que houvesse nenhum direcionamento dado a ela", afirma. "Não sei quem foi o juiz que me substituiu durante aquele período, nem sei por que ele não despachou a ação." De acordo com Licia, tão logo o processo foi encontrado, foi concluso e despachado para distribuição.
É inacreditável. O representante do governo da Bahia Jaques Wagner (PT) afirmar que não sabia da avaliação feita do estádio da Fonte Nova pelo Sinaenco (Sindicato de Arquitetura e Engenharia). Não sabia? O resultado estava na Internet. O Ministério Público já havia pedido a interdição do estádio. Mais: o Fonte Nova pertence ao governo do Estado. Quer dizer que a avaliação foi feita à revelia? Entra lá quem quer para dizer o que lhe dá na telha? Vergonhoso!
O Estádio será implodido, e em seu lugar será construído um novo estádio. De acordo com Wagner, a ação já estava em estudos e a tragédia acelerou a tomada decisão. "Havia a possibilidade de se construir um novo estádio em outro local, mas eu queria que ele ficasse no mesmo local da Fonte Nova por causa da história e da valorização do centro da cidade", afirma. Bom acredite quem quiser...
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