12 de novembro de 2007

Aliado de Ricardo Teixeira, ex-presidente da Federação Paranaense é preso


O ex-presidente da Federação Paranaense de Futebol (FPF), Onaireves Moura, foi preso na manhã do dia 06 de novembro, em Curitiba, numa operação do Núcleo de Repressão contra Crimes Econômicos (Nurce), ligado à Polícia Civil do Estado.
O ex-dirigente é acusado de chefiar um suposto esquema para desviar dinheiro da FPF, quando ainda dirigia a entidade. Com ele, foram presas outras oito pessoas. De acordo com o secretário de Segurança do Paraná, Luiz Fernando Delazzari, Moura é acusado de fraude processual, formação de quadrilha, desvio e lavagem de dinheiro. "O esquema foi montado para desviar dinheiro da Federação", declarou o secretário. Segundo ele, a operação de desvio era feita por meio de duas empresas, criadas para esta finalidade. Uma delas era a Comfiar, presidida pelo ex-diretor financeiro da federação, Cirus Itiberê da Cunha. Num primeiro momento já teria sido apurado o desvio de cerca de R$ 5 milhões. "Era um grande esquema", declarou Delazzari.
Além do ex-presidente da FPF, a polícia divulgou os nomes de outras pessoas presas: Cirus Itiberê da Cunha (diretor financeiro do FPF e presidente da Comfiar), Carlos Roberto de Oliveira (presidente do conselho fiscal da FPF), Marco Aurélio Rodrigues (auxiliar do departamento financeiro da FPF e fiscal eletivo da Comfiar), Laércio Polanski (contador e tesoureiro da FPF e fiscal da Comfiar), José Johelson Pissaia (diretor administrativo da FPF), César Alberto Teixeira de Oliveira (ex-fiscal suplente da Comfiar), Vanderlei Manoel Inácio (teria em seu nome o Colégio Técnico de Futebol Pinheirão) e Roberto Tinoni, (arrendatário do estacionamento do Pinheirão). Onaireves Moura foi afastado do cargo de presidente da FPF em junho e posteriormente suspenso das funções administrativas por seis anos, em julgamento no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD). Ele foi acusado pela adulteração de borderôs da entidade. Segundo a acusação, parte dos 5% das rendas provenientes de jogos era desviada para a empresa chamada Comfiar.

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