No segundo treino em São Paulo, o técnico Dunga voltou a sofrer com a pressão da torcida paulista. Mas a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) tomou medida autoritária para "amenizar o problema": mandou à Polícia Militar para ameaçar os sócios do clube do Morumbi de retirá-los se não parassem os gritos.
"O tenente veio me chamar de irresponsável. Mas a partir do momento que nos deixaram entrar não podem mais tirar. Somos sócios do São Paulo", declarou Carlos Eduardo Pinto. A irritação da CBF começou quando a torcida são-paulina iniciou pedidos por Rogério Ceni. Em seguida, os gritos foram por Muricy Ramalho. Josué, Mineiro, Kaká e Luís Fabiano, todos ex-São Paulo, também foram saudados. Até mesmo o zagueiro uruguaio Lugano, que treina mais tarde no local, foi homenageado. Antes dessa confusão, a Polícia Militar já havia expulsado da arquibancada um grupo de torcedores que também queriam assistir ao treino da seleção, contudo foram expulsos das arquibancadas do Morumbi pela polícia.
Os torcedores que, segundo a CBF, teriam arrombado um portão para acompanhar o treino, foram contidos imediatamente pela segurança. Na saída, revoltados, os "exilados" protestaram com o coro: "Não é mole, não. Tem que ter grana para ver a seleção" e "CBF, presta atenção, essa atitude vai acabar com a seleção".
Os torcedores que, segundo a CBF, teriam arrombado um portão para acompanhar o treino, foram contidos imediatamente pela segurança. Na saída, revoltados, os "exilados" protestaram com o coro: "Não é mole, não. Tem que ter grana para ver a seleção" e "CBF, presta atenção, essa atitude vai acabar com a seleção".
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