O Real Madrid, por meio de sua fundação, e em parceria com a ONG "Acoger y compartir", reconstruirá uma escola de Porto Príncipe que desabou em consequência do terremoto que atingiu o Haiti no dia 12 de janeiro quando tinha 300 crianças e professores em seu interior. "Nosso objetivo é ajudar na reconstrução, no futuro. Vamos reconstruir San Gerardo, uma escola na qual estavam matriculadas 1.200 crianças e onde mais de 300 alunos e seus professores do turno da tarde ficaram presos sob os escombros", disse o presidente do Madrid, Florentino Pérez, durante um ato no estádio Vicente Bernabéu. O ato, para apresentar o "Projeto Haiti: construir o futuro", contou com a presença da embaixadora do Haiti na Espanha, Yolette Azor-Charles, e do presidente da "Acoger y compartir", José Miguel de Haro --cuja organização construiu a escola destruída pelo tremor--, que agradeceram a iniciativa à Fundação Real Madrid. "A Fundação é uma grande parte da alma solidária do Real Madrid e este é um desafio que não pode esperar. É preciso reconstruir essa escola e, depois, criaremos escolinhas de futebol para ajudar todas as crianças haitianas a terem uma vida melhor", acrescentou o presidente do Real. A intenção do Real Madrid é reerguer a escola destruída e criar junto com ela uma escolinha de futebol para que as crianças haitianas recebam assistência de saúde e formação adequadas. "Tudo o que pudermos fazer será pouco. É o momento de tentar dar um futuro ao Haiti e tentaremos ajudar em tudo o que pudermos", afirmou o lateral Sergio Ramos, presente no evento ao lado de seus companheiros Iker Casillas e Raúl González.
Fonte: Agência de notícias
"Não podemos nos limitar a defender um programa humanitário e de coleta financeira neste momento, é preciso fomentar uma saída operária, a única que pode evitar o agravamento das desgraças do país. Por isto, os revolucionários não têm como eixo de sua política para o momento a espera que os imperialistas que destruíram o país venham reconstruí-lo, compreendendo fundamentalmente que a situação desesperadora do Haiti exige um programa operário emergencial."
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