“Não abdicamos da nossa parte das receitas sempre que é atribuída uma licença a um operador de apostas público ou privado”, disse Emanuel Medeiros, presidente da Epfl, ao portal Maisfutebol. “queremos ter um acesso justo e legítimo à parte das receitas, porque estão utilizando os nossos direitos”, completou.
A idéia da Epfl seria reinvestir o dinheiro proveniente da casa de apostas no próprio futebol. De acordo com Medeiros a justificativa para a reivindicação pelos valores é muito simples. “Estão utilizando os direitos das ligas, os símbolos dos clubes e a identidade das competições para gerar muitos milhões de euros. É justo que parte desses milhões seja reinvestida no futebol, assegurando a viabilidade econômica dos clubes e das federações e assegurando a sua ação social e cultural junto aos jovens”, explicou o dirigente.
A intenção de gerar novas receitas faz parte do plano da Epfl, e da própria Uefa, (mais importante entidade que cuida do futebol europeu), a fim de blindar o futebol da crise financeira pela qual está passando o mundo. Nesse sentido, realizou-se em Londres uma conferência que juntou as ligas européias, a Uefa e a Fifa para preparar uma estratégia de defesa do futebol em relação à crise mundial.
A intenção é a de prevenir o quanto antes os clubes, as federações e as ligas de possíveis conseqüências das turbulências em escala planetária. “Foi criada uma task force para acompanhar o que se passa em escala local e mundial, procurando perceber como a crise pode atingir o futebol”, comentou Medeiros. “Através do Comitê de Finanças da Epfl será feito um diagnóstico e criado um conjunto de diretivas, regras e recomendações para os clubes evitarem a crise”, concluiu. O dirigente também comentou que as agremiações também passarão por fiscalizações mais rigorosas para poderem participar dos campeonatos locais e continentais.
Fonte: Cidade do Futebol
Mesmo depois de a Uefa anunciar que usará mão de ferro para fiscalizar a vida financeira dos clubes europeus que disputem suas competições continentais. Parece não ter surgido efeito diante do balcão de negócios em que se transformou o futebol inglês. Há empresas privadas que controlam ou gerenciam mais de um time de futebol. E isso leva ao risco da criação de um cartel formado por grandes grupos empresariais.
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