O "futebol moderno",caracterizado pela máxima dependência financeira de clubes empresas, é uma realidade. Se isso é bom ou ruim no aspecto desportivo é uma questão pra discutir, embora poucos queiram, afinal, segundo a constatação destes especuladores do futebol tudo que não se enquadra nesse esquema está fadado a derrota.
O fato é que quem gosta de futebol, certamente não gosta do que se convencionou chamar de futebol moderno, pois isso implica na falta de identidade dos clubes, jogadores com torcidas, cidades, bairros, classes, enfim.
Nesse aspecto, gostaria de destacar nosso Ferrão como bastião do autêntico futebol de origem histórica e social. Inicialmente, queria tratar do aspecto da sustentação financeira do Clube. Até então, o Ferrão é sustentado pela contribuição de sócios proprietários, eventuais patrocinadores, eventual venda de passes de jogadores, rendas de jogos e venda de direitos de imagem e reprodução. Note-se que a arrecadação, interpretando as informações anteriores, seria um valor estimado irregular, já que até bem pouco tempo o Clube não tinha calendário garantido ano todo, portanto a renda de bilheterias já não seria garantido, não havendo jogos não há patrocinadores, não só não é possível vender passes de jogadores como o Clube é onerado para manter os atletas durante a ausência de jogos, diminui até a contribuição de sócios e a venda de materiais com direito de imagem e distribuição.
Bem, não estou defendendo a fórmula descrita acima como forma de sustentação do Clube.
Eis onde queria chegar.
Desde o início de 2008 que o Ferrão passa por um novo momento. E o marco desse novo- o que não tem nada do dito futebol moderno- é sem dúvidas o Projeto Sócio- Torcedor do Ferroviário e se fôssemos no ulterior falaríamos da Associação dos Amigos do Ferroviário Atlético Clube- AAFAC, afinal o projeto sócio-torcedor é a materialização de seus esforços em prol do Tubarão da Barra. Diferente de todos os outros projetos de sócios-torcedores de clubes cearenses o sócio- torcedor do Ferrão investe no patrimônio do Clube, por conseguinte em todos os aspectos, afinal o quê é um clube sem patrimônio material e social? Assim, todos sabem e podem ver sua contribuição empregada no engrandecimento do Clube, seja estrutural, logístico e na expansão sócio-cultural, isto é, o reconhecimento da importância da entidade Ferroviário AC para o povo ou povos dada a razão de classe que o Ferrão é portador.
É inegável que as relações de mercado, capitalistas estão impregnadas em todos os cantos e atam a existência social de tudo financeiramente e para se ter uma contribuição de alguém é necessária uma relação de troca ou benefício, como é o caso do atual sócio-torcedor, algo similar ocorre inclusive nos sindicatos de trabalhadores atualmente, fazendo um paralelo com a contribuição de classe, pois os operários ferroviários já fizeram issso algum tempo atrás.
Mas, os mais abnegados, os militantes do Ferroviário contribuem sem pedir nada em troca, pelo simples fato de identificarem o Ferrão como entidade da classe operária no futebol, querem apenas que ele se mantenha como sempre foi, independente, autônomo e fundamentalmente mantenha suas raízes de classe.
Com isso quero dizer que a partir desse convencimento, apelando para a consciência de classe poderia-se colocar a sustentação financeira do Clube noutro patamar, o da independência de classe. É certo que "quem paga escolhe a música", e por vezes vemos coisas alheias e estranhas as origens e tradição de nosso Clube, quando não, apelações a deus a ao diabo por patrocínio para nossas categorias de base, esportes amadores, enfim.
Torcida Coral é necessário mais que sentimento, é preciso consciência de classe para mantermos nossa bandeira independente das especulações de quem quer que seja. Assim como nossos camaradas "hammers" lutaram contra a "mdernização" privatização do West Ham United FC- clube do proletariado londrino residente no bairro de West Ham- agarrando-se as grades da sede do clube com faixas com dizeres "Não está à venda!", nós dizemos "Esse Clube pertence ao proletariado!", portanto que seja financiado por nós.
O fato é que quem gosta de futebol, certamente não gosta do que se convencionou chamar de futebol moderno, pois isso implica na falta de identidade dos clubes, jogadores com torcidas, cidades, bairros, classes, enfim.
Nesse aspecto, gostaria de destacar nosso Ferrão como bastião do autêntico futebol de origem histórica e social. Inicialmente, queria tratar do aspecto da sustentação financeira do Clube. Até então, o Ferrão é sustentado pela contribuição de sócios proprietários, eventuais patrocinadores, eventual venda de passes de jogadores, rendas de jogos e venda de direitos de imagem e reprodução. Note-se que a arrecadação, interpretando as informações anteriores, seria um valor estimado irregular, já que até bem pouco tempo o Clube não tinha calendário garantido ano todo, portanto a renda de bilheterias já não seria garantido, não havendo jogos não há patrocinadores, não só não é possível vender passes de jogadores como o Clube é onerado para manter os atletas durante a ausência de jogos, diminui até a contribuição de sócios e a venda de materiais com direito de imagem e distribuição.
Bem, não estou defendendo a fórmula descrita acima como forma de sustentação do Clube.
Eis onde queria chegar.
Desde o início de 2008 que o Ferrão passa por um novo momento. E o marco desse novo- o que não tem nada do dito futebol moderno- é sem dúvidas o Projeto Sócio- Torcedor do Ferroviário e se fôssemos no ulterior falaríamos da Associação dos Amigos do Ferroviário Atlético Clube- AAFAC, afinal o projeto sócio-torcedor é a materialização de seus esforços em prol do Tubarão da Barra. Diferente de todos os outros projetos de sócios-torcedores de clubes cearenses o sócio- torcedor do Ferrão investe no patrimônio do Clube, por conseguinte em todos os aspectos, afinal o quê é um clube sem patrimônio material e social? Assim, todos sabem e podem ver sua contribuição empregada no engrandecimento do Clube, seja estrutural, logístico e na expansão sócio-cultural, isto é, o reconhecimento da importância da entidade Ferroviário AC para o povo ou povos dada a razão de classe que o Ferrão é portador.
É inegável que as relações de mercado, capitalistas estão impregnadas em todos os cantos e atam a existência social de tudo financeiramente e para se ter uma contribuição de alguém é necessária uma relação de troca ou benefício, como é o caso do atual sócio-torcedor, algo similar ocorre inclusive nos sindicatos de trabalhadores atualmente, fazendo um paralelo com a contribuição de classe, pois os operários ferroviários já fizeram issso algum tempo atrás.
Mas, os mais abnegados, os militantes do Ferroviário contribuem sem pedir nada em troca, pelo simples fato de identificarem o Ferrão como entidade da classe operária no futebol, querem apenas que ele se mantenha como sempre foi, independente, autônomo e fundamentalmente mantenha suas raízes de classe.
Com isso quero dizer que a partir desse convencimento, apelando para a consciência de classe poderia-se colocar a sustentação financeira do Clube noutro patamar, o da independência de classe. É certo que "quem paga escolhe a música", e por vezes vemos coisas alheias e estranhas as origens e tradição de nosso Clube, quando não, apelações a deus a ao diabo por patrocínio para nossas categorias de base, esportes amadores, enfim.
Torcida Coral é necessário mais que sentimento, é preciso consciência de classe para mantermos nossa bandeira independente das especulações de quem quer que seja. Assim como nossos camaradas "hammers" lutaram contra a "mdernização" privatização do West Ham United FC- clube do proletariado londrino residente no bairro de West Ham- agarrando-se as grades da sede do clube com faixas com dizeres "Não está à venda!", nós dizemos "Esse Clube pertence ao proletariado!", portanto que seja financiado por nós.
Um comentário:
Bom post! Infelizmente o futebol atual é triste, agora quem tem mais grana monta seu time, exemplo disse o Manchester City, o Manchester que era o pirmo pobre!
Hoje é o primo rico, muito rico!
Depois da venda do Manchester United para um americano no começo dos anos dois miles, as coisas só pioram no futebol, os milionarios, compram times como se estvesses comprando produtos num shopping, e compram jogadores como brinquedos, para se divertir no final de semana, não respeitam a historia cultural e social do time, apenas o compra!
Realmente é polêmico, vejo que daqui alguns anos, algo deverá ser feito para acabar com essa mercantilização ou globalização do futebol mundial, ou como vc msmo disse essa modernização do esporte que era da elite, nós tomamos, e a elite está tentando tomá-lo novamente!
Abraços ótimo post!
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