Márcio de Castro - o Monga – é um dos três dirigentes da torcida organizada "Gaviões da Fiel" que marcou presença e acampou no 5º Congresso do MST (Movimento dos Trabalhdores Rurais Sem Terra), em Brasília. Quando questionado sobre o porquê do apoio de uma das principais torcidas do futebol brasileiro para a luta pela Reforma Agrária, a resposta foi simples: "as lutas dos trabalhadores têm pontos em comum e o inimigo é o mesmo". A resposta de Monga aponta para uma articulação entre os trabalhadores do campo e da cidade.
A “Gaviões da Fiel” é uma torcida ampla, que abriga diferentes classes sociais, porém, para Monga, todas elas têm em comum o fato de conhecer o MST pelas notícias veiculadas nos meios de comunicação empresariais, o que significa que existe um grande preconceito a ser quebrado. “Prestamos atenção no eixo rural, porque os trabalhadores estão deixando o campo e migrando para as cidades, que hoje acumulam gente e não oferecem emprego”, afirma. A participação de Monga é um sinal da articulação que volta a ser feita entre o operariado e o campesinato.
O primeiro ensaio dessa articulação aconteceu durante a Jornada Nacional de lutas do dia 23 de maio, quando todos os trabalhadores se unificaram para protestar contra a perda de direitos. O membro da coordenação nacional do MST, Gilmar Mauro, analisa que este apoio mútuo ainda está se construindo, partindo do atual contexto de fragmentação entre as organizações de esquerda.
A “Gaviões da Fiel” é uma torcida ampla, que abriga diferentes classes sociais, porém, para Monga, todas elas têm em comum o fato de conhecer o MST pelas notícias veiculadas nos meios de comunicação empresariais, o que significa que existe um grande preconceito a ser quebrado. “Prestamos atenção no eixo rural, porque os trabalhadores estão deixando o campo e migrando para as cidades, que hoje acumulam gente e não oferecem emprego”, afirma. A participação de Monga é um sinal da articulação que volta a ser feita entre o operariado e o campesinato.
O primeiro ensaio dessa articulação aconteceu durante a Jornada Nacional de lutas do dia 23 de maio, quando todos os trabalhadores se unificaram para protestar contra a perda de direitos. O membro da coordenação nacional do MST, Gilmar Mauro, analisa que este apoio mútuo ainda está se construindo, partindo do atual contexto de fragmentação entre as organizações de esquerda.
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13/06/2007
Pedro Carrano
de Brasília (DF).
Fonte: http://www.mst.org.br/
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