11 de abril de 2007

Trabalhadores em luta na Argentina

No último dia 09, as provincias argentinas foram tomadas por mais de 300 atos em resposta ao chamado de greve geral convocado pela CTA e pela CTERA. Em Neuquén 30 mil pessoas tomaram as ruas em protesto contra a morte do professor Carlos Fuentealba, na semana passada. Fuentealba, 41 anos, tinha sido ferido na cabeça pela polícia, durante manifestação de professores, na província de Neuquén, no sul do país.

A paralisação nacional incluiu professores da rede pública e particular, que suspenderão suas atividades durante 24 horas. Motoristas de ônibus, metrô e trens, bancários e servidores do setor judicial, entre outros.

Neste ano de eleições presidenciais, marcadas para outubro, a morte de Fuentealba acabou entrando no debate da campanha eleitoral. O governador da província de Neuquén, Jorge Sobisch, é pré-candidato presidencial e adversário político do presidente Nestor Kirchner, que o responsabilizou, através de assessores, pela morte do professor.

A tragédia e a queda-de-braço ocorrem quando professores de diferentes províncias protestam por ajustes salariais. Além de Neuquén, cinco das 21 províncias do país vivem dias de protesto de professores, apesar de eles receberem salários diferentes por região. As manifestações são registradas em Salta e Chaco, no norte da Argentina, La Rioja, no noroeste, e Terra do Fogo e Santa Cruz, também na Patagônia.


A Resistência Coral presta todo apoio e solidariedade à luta dos trabalhadores argentinos!

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