À farsa dos "centros sociais" erguidos pela transnacional escravocrata de materiais esportivos Nike no bairro popular do Soweto, ao embuste da campanha "1 Goal", com a qual a Fifa tenta emplacar a cobrança genérica e inócua por educação para todas as crianças africanas como contraponto ao alto faturamento dos ricos na Copa, à falácia dos "benefícios sociais" que a Copa, dizem, trará para os povos da África em geral e para o povo sul-africano em particular, a tudo isso, as massas trabalhadoras respondem com mobilizações e retumbantes protestos contra as políticas de degradação das condições de vida e de exploração extremada da mão de obra local avalizadas pela gerência Zuma, e das quais tiram proveito os organizadores do evento, seus patrocinadores oficiais e as empreiteiras contratadas para erguer os estádios e fazer outras obras no país sede do campeonato mundial de futebol profissional.
23 de agosto de 2010
Da Copa ao 'Comando Africano' do USA
À farsa dos "centros sociais" erguidos pela transnacional escravocrata de materiais esportivos Nike no bairro popular do Soweto, ao embuste da campanha "1 Goal", com a qual a Fifa tenta emplacar a cobrança genérica e inócua por educação para todas as crianças africanas como contraponto ao alto faturamento dos ricos na Copa, à falácia dos "benefícios sociais" que a Copa, dizem, trará para os povos da África em geral e para o povo sul-africano em particular, a tudo isso, as massas trabalhadoras respondem com mobilizações e retumbantes protestos contra as políticas de degradação das condições de vida e de exploração extremada da mão de obra local avalizadas pela gerência Zuma, e das quais tiram proveito os organizadores do evento, seus patrocinadores oficiais e as empreiteiras contratadas para erguer os estádios e fazer outras obras no país sede do campeonato mundial de futebol profissional.
20 de agosto de 2010
Diversidade dá espaço a ações políticas
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Burguesia cria polícia para reprimir torcedores da Copa de 2014
O estado de sítio que a burguesia está impondo à população não tem limites. Não bastasse todas as medidas repressivas e as inúmeras polícias criadas para reprimir os trabalhadores, o governo de São Paulo anunciou a criação de mais uma polícia para a Copa do Mundo de 2014.
O futebol é sem dúvida uma das maiores paixões dos brasileiros e é justamente por isso que a burguesia impõe uma verdadeira ditadura aos torcedores, uma vez que esse esporte como já aconteceu em outros momentos pode se transformar em um pólo aglutinador, o que amedronta a burguesia que não permite sequer que os torcedores levantem bandeiras de protesto dentro dos estádios. A perseguição e campanha contra as torcidas organizadas já chegou a tal nível que os governos burgueses chegaram inclusive a tentar proibi-las, medida que obviamente não foi posta em prática graças à pressão dos torcedores.
Para se ter idéia do clima repressivo, a burguesia já está montando toda uma operação para perseguir a população trabalhadora durante a Copa 2014 que será realizada no Brasil. O primeiro Estado a anunciar medidas repressivas foi São Paulo, ou melhor, o governo do PSDB e do DEM, que inclusive é conhecido pela truculência com que age contra os trabalhadores.
Segundo anunciou o próprio governo do PSDB, “o Estado de São Paulo criou o Grupo de Repressão e Análise dos Delitos de Intolerância Esportiva (Grade), que terá policiais especializados
16 de agosto de 2010
Bola da Vez: Andrew Jennings
13 de agosto de 2010
O debate dos presidenciáveis no país do futebol

12 de agosto de 2010
Suposto empresário dá golpe e abandona atletas em Itapajé
10 de agosto de 2010
África do Sul - alguns dados do país que sediou a Copa do Mundo
Segundo relatórios da ONU, a África do Sul é um dos dez países com maior desigualdade de renda no mundo.
79,8% da população sul-africana é composta de negros, 9,1% de brancos, 8,9% de mestiços e 2,1% de hindus e asiáticos.
44% da população desse país vive na zona rural.
Mas 5,7 milhões de pessoas (mais de 10% da população) estão infectadas pelo vírus HIV (Aids). A cada ano são 500 mil novos casos, 20% deles entre crianças. Estudos contabilizam uma média de mil mortes por dia em decorrência da doença.
27% da população está desempregada. 65% dos desempregados tem menos de 35 anos de idade.
Na África do Sul ocorrem em média 28 mil assassinatos ao ano, número quase absoluto entre as populações mais empobrecidas.
Dados do Banco Mundial apontam que 34% dos sul-africanos vivem com menos de dois dólares por dia (menos de R$ 4,00).
Apenas 5% dos negros sul-africanos conseguem chegar à universidade.
Para a organização da copa do mundo de futebol, no país, foram desembolsado aproximadamente R$ 4,5 bilhões.
Retirado do jornal A Nova Democracia.
Para ler o artigo completo acesse: http://www.anovademocracia.com.br/no-67/2878-africa-do-sul-enquanto-a-copa-cega-e-ensurdece-o-mundo
Sócrates, revolucionário da bola, afirma: "Sou e morrerei socialista!"
Com dificuldade conciliou as duas atividades nos primeiros anos de estudo. Quando se tornou profissional passou a receber convites de diversos clubes grandes, mas afirmou só sair do Botafogo depois de formado. Assim, chegou ao Corinthians e ficou conhecido como Doutor Sócrates.
Um dos líderes da democracia corinthiana e jogador da seleção brasileira nas copas de 82 e 86, Sócrates é considerado um dos grandes jogadores da história do Brasil.
Homem de respostas curtas e claras, consciência política e posições fortes, o Doutor conversou com o Unificados sobre a democracia corinthiana, socialismo, e claro, a seleção do Dunga.
ENTREVISTA
“Devemos lutar por democracia em qualquer estrutura social”
Unificados: Você sempre fugiu do padrão comum do jogador de futebol, tem consciência política, foi um dos lideres da democracia corinthiana, como isso surgiu?
Sócrates: Sei lá. O diferente não sou eu. O problema é o sistema educacional brasileiro que não dá oportunidade a todos, muito menos aos jogadores de futebol.
Unificados: Você ainda se considera socialista? Como vê o socialismo hoje?
Sócrates: Sou e morrerei assim. O socialismo idealizado não tem hoje nem nunca, só sempre.
Unificados: Acha que um movimento semelhante à democracia corinthiana poderia acontecer em algum clube atualmente?
Sócrates: Eu acho que sim. E também acredito que devemos lutar por democracia em qualquer estrutura social, inclusive no futebol. Particularmente, sempre achei um absurdo viver em um regime de casta, isso vem da origem do meu pai.
Ele nasceu pobre, fodido e não tinha o que comer. Então esse sentimento sempre foi muito claro para mim, por que casta? Por que as pessoas são tratadas de forma diferente? Esse sentimento nasceu comigo e você vai elaborando com o tempo.
Mas isso é uma coisa interiorizada, tentar lutar contra isso depende das oportunidades que você tem na vida. E aconteceu no Corinthians em uma época de crise e só existe revolução em crise. Ou então em guerra.
Unificados: A democracia corinthiana teve algum efeito no comportamento dos jogadores dentro de campo? E como foi a recepção dos jogadores e dirigentes de outros times?
Sócrates: Quem se sente tratado como deve sempre reage positivamente. Foi isso que aconteceu. Todos nós reagimos positivamente, e a reação dos demais pouco importa.
Ali aconteceu uma revolução porque as pessoas queriam fazer revolução, estavam juntas em um momento propício para isso. Se fosse em outro momento talvez não acontecesse nada.
Unificados: Como o movimento acabou? Isso teve a ver com sua ida para a Itália?
Sócrates: Um movimento revolucionário só ocorre na sociedade que o quer. Quando inventamos ou estamos em outra sociedade, esta caminha de acordo com a maioria dos seus integrantes e interesses.
Eu saí, o Casão (Walter Casagrande, hoje comentarista na Globo) saiu, mais gente saiu e contrataram outros 10 caras, com outra cabeça. O momento mudou, acabou porque tinha que acabar.
Eu fui para a Itália por causa das Diretas Já. Fiquei frustrado com o resultado da votação no Congresso. Fui embora.
Unificados: Muito se falou das atitudes do Dunga nessa Copa do Mundo, o que achou do desempenho da seleção?
Sócrates: Compatível com o esperado. Os jogadores estavam quebrados. O Dunga não levou os principais talentos do Brasil, aquela seleção não era a representação do país.
Unificados: E de afirmações do Dunga, que falou que não poderia dizer se a escravidão tinha sido boa ou ruim, e nem a ditadura?
Sócrates: Um pouco de literatura não faz mal a ninguém, muito pelo contrario. Quem não lê e não quer saber como o homem se comportou em outros tempos é um absoluto alienado ou analfabeto.
Unificados: Esse ano temos eleições legislativas, como você vê o cenário político atual no Brasil?
Sócrates: O país está em evolução. Seja lá quem forem os políticos eleitos, que ninguém altere este cenário para pior. Para melhor, por favor!