O direito de contar com selecçons galegas em igualdade de condiçons com as outras naçons do planeta e polo tanto gozando do pleno reconhecimento internacional é ante todo um direito nacional da Galiza, a nossa naçom.
É por isso que, mais um ano, o partido da selecçom galega de futebol será o pretexto para que a juventude trabalhadora manifeste na rua o apoio que os sectores populares galegos dam a todas às reivindicaçons nacionáis no terreno desportivo, em contraposiçom a antidemocrática legislaçom espanhola. Legislaçom que lateja ao serviço do projecto nacional rojigualdo e responsável directa da regionalizaçom que padecem as nossas equipas.
A campanha mediática à roda da selecçom espanhola de futebol durante a celebraçom da Taça do Mundo evidenciou a agressividade espanholista e o carácter opressivo e destrutor de todas as suas manifestaçons. Além do mais, esta campanha de chauvinismo reaccionário foi fomentada e aproveitada pola caste política e o mundo empresarial para agravar o degrau de exploraçom do conjunto d@s trabalhadoras/es galeg@s, enquanto amplos sectores destes distraiam as suas preocupaçons quotidianas olhando para Suláfrica.
Mas outro modelo desportivo é possível. Queremos umhas equipas galegas que sejam oficiáis e que nos representem no mundo com a bandeira erqueita da contribuiçom ao desporto de base, antidoto perfeito contra a competitividade depredadora que fomenta o capitalismo. Capaz de insuflar vitalidade e energia a um ócio nom mercantilizado e consumista. Que nom castre a potencialidade física de mulheres e homens sob parámetros seguidistas dos roles de género impostos polo vigorante sistema patriarcal.
De BRIGA aplaudimos a iniciativa de Siareir@s Galeg@s de convertir o evento deste 26 de Dezembro também numha clamorosa reivindicaçom dos valores internacionalistas. O povo palestiniano é torturado, assassinado e negado em todas as suas dimensons na terra onde geraçons trabalhárom devido às políticas colonialistas do estado sionista de Israel, com a cumplicidade inquebrantável da Uniom Europeia e dos EUA. É o nosso dever como jovens revolucionári@s apoiar e difundir a sua luita como se fosse nossa, reconhecendo todos os métodos de luita para garantir o sucesso do seu povo.
Fonte: BRIGA
Nenhum comentário:
Postar um comentário