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17 de julho de 2010

Sócrates: "Imagina a Gaviões da Fiel politizada! Esse é o grande medo do sistema"

Como você está vendo a organização da Copa do Mundo aqui no Brasil daqui a quatro anos?
Sócrates
Aqui no Brasil, ainda não há organização nenhuma, pelo que eu saiba. Na verdade, existe uma desorganização dirigida para que os investimentos que sejam alocados nas obras não passem por licitações, então estão protelando o máximo possível para que isso ocorra.

Você acha que é intencional?
É claro! Isso aconteceu no Pan-Americano, acontece sempre. Quanto mais demorado melhor, porque aí tudo é feito a toque de caixa, e a toque de caixa tem situação emergencial que vale a pena para desviar alguma coisa.

Você acha que a exclusão do Morumbi como um estádio da Copa tem a ver com isso?
Não tenho dúvida. Eles querem construir um outro estádio. Desde o começo estava na cara, criaram todo tipo de dificuldade. E acho que o São Paulo fez certo, fazer um investimento de 700 milhões no Morumbi? É mais fácil o São Paulo construir outro estádio.

Você acha que o interesse é mais econômico ou político?
É para-econômico. Não é nem econômico. Economicamente não poderíamos escolher Manaus em vez de Belém. Cuiabá como sede, onde eles vão ter que construir o estádio para depois ficar parado, Brasília a mesma coisa, Natal a mesma coisa. É não é interesse econômico. É desperdício de dinheiro. Desperdício econômico. É para-econômico, para desviar verba.

Você não vê o fato de o São Paulo ter encabeçado uma chapa de oposição na eleição do Clube dos 13 como um elemento para a exclusão?
Não, isso vem lá de fora. Todos os estádios vão ser reformados. Alguns com um custo absurdo. Deve ser a quinta ou sexta vez que fazem reforma no Maracanã nos últimos três anos. O Minerão também. Vão construir outro na Bahia. Entendeu? É pro dinheiro andar. Andando o dinheiro alguém tá ganhando. Seja quem constrói, quem administra. O único que não ganha é o povo.

Você sempre diz que atualmente o futebol tem mais força do que arte. Você acha que a Copa de 1982 foi um marco na consolidação do esporte como está hoje?
Não existe um divisor aí. O que ocorre é uma falta de adaptação do futebol com a evolução física dos atletas. A questão não é só filosófica, claro que isso faz parte do processo. Mas ela é muito mais dependente da questão física. Inclusive na minha tese de mestrado, seria nove contra nove, tirar dois jogadores de cada time. Quer dizer, você resgatar os espaços que tínhamos há anos atrás. Então vão ter que jogar. Hoje tem gente que se esconde. Você pega um back central da vida ai que não sai do lugar. A única coisa que ele faz é chutar a bola pra frente, pro lado, isso não é jogar futebol. Com nove contra nove, o back central vai ter que saber jogar. Não só ele, todos vão ter que saber jogar, porque a bola vai correr. Na verdade o futebol é um dos poucos esportes que não se adaptou a essa evolução. Imagine uma prova de atletismo, 100 metros, hoje, com cronômetro manual... Iria dar empate para caramba. Ou 50 metros na piscina. Tem que se adaptar a isso. E futebol não mudou nada. Não quer mudar. Nem tecnologia se utiliza para se dirimir as dúvidas de arbitragem.

Você não acha que essa não adaptação beneficia maus jogadores, que mesmo não tendo tanto talento, mantêm contratos milionários?
Hoje, na verdade, se nivelou o futebol. Um ou outro jogador que se destaca, que tem mais técnica, mais talento. Na verdade, todo mundo privilegia o físico hoje e é isso que impera no futebol. Seja na seleção de Honduras, você comparar com a seleção da Inglaterra. Você vê as equipes que se classificaram, tem time que nunca passou para a segunda fase e tem um monte na segunda fase, tá tão igual.

Como foi a democracia corinthiana?
Uma sociedade que decidia tudo no voto e a maioria simples levava vantagem nas decisões, absolutamente democrático. O roupeiro tinha o mesmo peso de voto de um dirigente.

Como a direção do time reagiu? Não só a direção, mas os patrocinadores, o Leão quis dar uma pernada?
O Leão não dava pernada em ninguém, ele nunca votou ué. Um voto nulo, em branco. Se você não quer participar de uma sociedade você não vota e agüente a decisão da maioria. A direção participava, um voto era da direção do clube e não tinha patrocinador, nessa época não tinha essas coisas.

Esse foi um dos poucos momentos em que o futebol cumpriu um papel mais positivo politicamente?
Na verdade cumpriu um papel importante nesse processo de redemocratização, porque o processo corintiano começou dois anos antes da grande mobilização das Diretas Já! Acho que foi um fator importantíssimo na discussão da realidade política brasileira. Você está dentro de um meio extremamente popular, com uma linguagem que é acessível a todo mundo está discutindo uma coisa que há muito tempo ninguém ou muita gente jamais teve a possibilidade de efetuar, que era o voto. Foi importantíssimo. Igual a isso eu não conheço nada parecido no futebol.

Você acha que o futebol pode cumprir um papel mais progressivo?
Claro. E esse é o grande medo do sistema. Você imagina a Gaviões da Fiel politizada. Né!? Você tem mobilização já pronta, você tem palco, duas vezes por semana, para exercer o seu direito, a ação política, só falta a politização.

Falta organização política para os jogadores?
Falta consciência! Falta... Por isso o sistema deseduca esses caras. Em vez de educar, faz de tudo para o cara não adquirir uma consciência social, política, porque esse é o mais importante. Ele é mais ouvido que o Presidente da República, esse cara pode mudar o país. Uma das brigas que eu tenho é “por que não educar esse povo, se é obrigação do Estado educar todo mundo?”. Pelo menos esse povo tem que ser educado. Agora mesmo, fui para a África do Sul, uma campanha pró-educação, inclusive com iniciativa da Fifa, com chancela da ONU, Educação Global, que é uma das metas do milênio, até 2015 pôr todas as crianças na escola. Então, no caso da Fifa, ponha primeiro os jogadores. (risos)

Você acha que o Estado deveria cumprir um papel mais importante na gestão do esporte?
É claro! Mas ninguém quer mexer muito nisso. Ninguém quer mexer, porque é um vespeiro. Mas deveria. Particularmente o futebol no Brasil é um negócio, como outro qualquer. Por que o Estado não tem controle sobre isso. Ele usa todos os símbolos nacionais, hino, bandeira, até a alma do brasileiro ele usa.

Você acha que o Estado deveria intervir para tentar segurar os jogadores no Brasil?
Já existe legislação para isso. O trabalho infantil ele é penalizado. Mas como você vai evitar que uma criança se transfira para outro país dentro das condições legais, quer dizer, arrumam emprego para os pais, os caras sempre fazem aquilo que precisa ser feito. Isso só vai ser educado quando tivermos consciência de que temos que valorizar a ‘commodite’ que temos em mão. Que é a qualidade do jogador brasileiro, o talento do jogador brasileiro. Em vez de vez de vender o artista, tem que vender a obra dele. Quando a gente começar a vender a obra dele, a gente vai ter muito mais riqueza. Um bom exemplo é o Ronaldo. O Ronaldo é um cara que vale ouro, que veio pra cá e está ganhando o mesmo que estava ganhando lá, ou mais. Então é possível sim, mas é uma mudança de mentalidade. Na verdade o futebol brasileiro vende seu artista porque também é uma forma mais fácil de se manipular os recursos. Nem todo dinheiro que saí de lá chega aqui, no meio do caminho tem muita gente intermediária.

29 de junho de 2010

Fifa dispensa árbitros que falharam feio nas oitavas

O trio brasileiro comandado por Carlos Eugênio Simon foi selecionado pela Comissão de Árbitros da Fifa entre os 19 que seguirão na Copa do Mundo. Já o uruguaio Jorge Larrionda e o italiano Roberto Rosetti, que cometeram lambanças em seus jogos das oitavas de final, não continuarão na África do Sul.

Simon e seus auxiliares, Altemir Hausmann e Roberto Braatz, já participaram de duas partidas até agora e foram bem. A primeira foi o empate em 1 a 1 entre Inglaterra e Estados Unidos; a segunda, a vitória da Alemanha por 1 a 0 sobre Gana.

Por outro lado, o trio comandado por Larrionda não validou gol marcado pelo meia inglês Lampard, apesar de a bola ter ultrapassado a linha em aproximadamente 90 centímetros, na derrota da Inglaterra por 4 a 1 para a Alemanha.

Já o trio italiano concedeu à Argentina, que bateu o México por 3 a 1, um gol em que o atacante Tévez estava impedido. No lance, um dos bandeirinhas chegou a avisar Rosetti sobre a posição irregular após ver o replay do lance no telão. No entanto, o árbitro manteve sua decisão.

Confira os árbitros que continuarão no Mundial da África do Sul:

Héctor Baldassi (Argentina)
Pablo Pozo (Chile)
Oscar Ruiz (Colômbia)
Carlos Eugênio Simon (Brasil)
Olegário Benquerença (Portugal)
Frank De Bleeckere (Bélgica)
Viktor Kassai (Hungria)
Wolfgang Stark (Alemanha)
Alberto Undiano (Espanha)
Howard Webb (Inglaterra)
Michael Hester (Nova Zelândia)
Benito Archundia (México)
Carlos Batres (Guatemala)
Marco Antonio Rodríguez (México)
Jerome Damon (África do Sul)
Eddy Maillet (Seychelles)
Khalil Al-Ghamdi (Arábia Saudita)
Ravshan Irmatov (Uzbequistão)
Yuichi Nishimura (Japão)

Fonte: Agência EFE.

27 de junho de 2010

Replay nos estádios causa polêmica durante a Copa

As críticas ante aos árbitros da Copa do Mundo da África do Sul crescem a cada dia. Se não bastasse a sequência de erros dos juízes, a Fifa também contribuiu para aumentar ainda mais a polêmica ao permitir que o replay de imagens fosse exibido nos telões das arenas.

Contudo, a permissão da entidade não previa a repetição de lances duvidosos durante a partida. Não foi o que aconteceu no jogo entre Brasil e Costa do Marfim, pela segunda rodada da fase de grupos do Mundial. Naquele jogo, o segundo gol brasileiro, anotado pelo atacante Luis Fabiano, foi reprisado para toda torcida presente no Soccer City, em Johanesburgo.

Em uma jogada de muito talendo, o ex-jogador do São Paulo driblou dois adversários e dominou a bola com o braço, ajeitando para a finalização. Ainda no decorrer da partida, o jogador chegou a ser questionado pelo árbitro sobre a suposta irregularidade.

Interrogado pelo jornal Folha de S.Paulo, o único representante da arbitragem brasileira no Mundial Carlos Eugenio Simon se mostrou surpreso ao saber sobre o episódio. Porém, devido a determinação da Fifa, os juízes não são autorizados a comentar os erros cometidos.

Até o chefe do departamento de arbitragem da Fifa, o espanhol José Maria García Aranda, preferiu desconversar sobre o assunto.

"Não sou a pessoa certa para falar sobre isso, porque não está sob meu encargo. Há pessoas na Fifa que cuidam desse assunto e decidem quando essas imagens devem ser mostradas ou não. Não é considerada uma questão referente à arbitragem", explicou o dirigente em entrevista à Folha.




Fonte:
Universidade do Futebol.

9 de fevereiro de 2010

Ferrão prejudicado mais uma vez pela arbitragem

A arbitragem do futebol cearense voltou a decepcionar no último Clássico das Cores. Mesmo depois da péssima atuação de Cleston Santino (foto) na estreia coral contra o Itapioca, o nome do referido juiz de futebol foi confirmado para o clássico, ignorando por completo o pedido oficial dos dirigentes corais para que ele não mais apitasse uma partida do Ferroviário.

"Vamos novamente entrar com um ofício na Comissão de Arbitragem contra o Sr. Cleston Santino, e, dessa vez, esperamos ser atendidos. O Fortaleza gritou e chamou todos de Quadrilha, mas o prejudicado acabou sendo novamente o Ferroviário", disse Renato Rocha, vice-presidente coral.

O ex-árbitro Dacildo Mourão, hoje crítico de arbitragem na TV Diário, também se indignou com os inúmeros erros proporcionados pelo árbitro do último sábado. "Cleston Santino foi péssimo, para o Ferroviário", iniciou assim o seu comentário no site Tanaarea.net.

"O árbitro Cleston Santino mais uma vez provou que não decola no apito cearense. Ele demonstra muita insegurança e na partida de ontem sentiu as declarações do Renan Vieira, e protegeu de todas as maneiras a equipe do Fortaleza. Errou também contra o Leão, mas o prejuízo maior foi do Ferroviário. Teve um pontapé desleal do jogador tricolor e Santino apenas amarelou (duas vezes). No pênalti feito por Gilmack, Santino esqueceu do amarelo, mas ele já tinha cartão, então deixou de expulsá-lo", prosseguiu.

"No finalzinho da partida, subiu a placa de 4 minutos e Santino deu 6. Só que na hora que a bola chegou na área, ele marcou perigo de gol, pois não houve falta. Aí ele matou o ataque do Ferroviário", completou.

Dacildo foi mais além e alertou sobre a falta de sintonia na Comissão de Árbitros Cearense. Confira alguns trechos do texto, também reproduzidos a partir do site Tanaarea.net:

"Está havendo um verdadeiro direcionamento contra a escala de Luzimar Siqueira. É inconcebível a qualidade de Luzimar estar com apenas 4 jogos, enquanto temos árbitro que complica demais o fácil já com 6 jogos. Sabemos que o membro da comissão, Sr. Paulo Sílvio, é o responsável por este absurdo, pois está levando o lado pessoal para indicar os árbitro do sorteio. Está também teimando com árbitros que a qualquer momento ativam a bomba da arbitragem (...)

Já chega de teste, Leandro e Moita, e esperamos que vocês dois tomem a responsabilidade das escalas, pois já estou sabendo que a Federação vai colocar hoje um computador novo na C.A., evitando que o Sr. Paulo Sílvio fique usando seu computador portátil, dando as cartas e colocando no sorteio árbitros de sua simpatia e amizade particular. O turno está afunilando e precisamos de hoje por diante escalar o que temos de melhor(...)

Todos já sabem quem é quem. Sabemos quem é o árbitro que pode complicar o fácil a qualquer momento. Sabemos que o futebol profissional masculino exige muito na parte física, e precisamos de homens bem condicionados e preparados(...)

Todo cuidado é pouco e vocês já sabem em quem podem confiar em cada jogo. Caro Paulo, se comporte como um membro da Comissão , pois fazendo assim, poderá em muito contribuir para o setor, pois você é uma pessoa idônea, honesta e independente, como os demais."

Fonte: Portal oficial do Ferrão

1 de fevereiro de 2010

Tutuba protesta contra tratamento recebido nos estádios

A mascote de maior sucesso do futebol cearense está indignada. O Tutuba (foto), escolhido pela crônica esportiva cearense como o destaque do ano passado, protesta veementemente contra o destrato e as agressões verbais que tem sido vítima nos estádios por parte das arbitragens locais.

Na partida de ontem contra o Maranguape, Tutuba não compareceu em sinal de protesto. Na última quarta-feira, dentro do próprio estádio do Ferroviário, ele ouviu todos os tipos de palavrões por parte do quarto árbitro, que desde o começo do jogo perseguiu a mascote coral não permitindo que ele exalasse a sua habitual alegria.

"Fui xingado e humilhado pelo quarto árbitro no jogo contra o Quixadá. Durante os 90 minutos, ele só se preocupou comigo e teve um comportamento altamente medíocre. Não pude sequer comemorar os gols, que lá vinha ele com os palavrões mais absurdos possíveis. Sou uma mascote do bem, respeito o meu espaço e nunca me envolvi em confusão. Creio que meu sucesso anda incomodando muita gente no futebol cearense", declarou Tutuba.

Não é a primeira vez que a mascote coral é repreendida gratuitamente pela arbitragem. No ano passado, diretores corais chegaram até a discutir com um delegado de partida que quis expulsar o Tutuba do campo. Esse ano, na partida contra o Itapipoca, novamente a mascote coral sofreu a implicância do quadro de árbitros. Na última semana, o caso passou dos limites.

Curioso é que a proibição que Tutuba mais recebe é a de sequer poder passar perto das traves, como se a presença solitária de uma mascote atrapalhasse o espetáculo. Mais uma vez, o futebol cearense comprova a discrepância nas ações, pois nos jogos do Ceará, por exemplo, é dada permissão para a presença atrás do gol de uma dezena de vovozetes, acompanhadas de uma mascote, que chegou a se envolver em confusão em 2009 no Castelão. Como se observa, é mais um caso de dois pesos e duas medidas no futebol cearense.

Sem saber quando retorna aos estádios locais, Tutuba prega aviso: "Não vou abandonar o Ferroviário. Tenho consciência que minha presença leva as crianças aos jogos do Ferrão e anima o espetáculo. Eles não vão se livrar de mim assim tão facilmente e sei que tenho o apoio da nossa vibrante torcida, que saberá protestar contra esse absurdo que tenho sído vítima", advertiu a mascote coral.

Fonte: Site oficial do Ferrão.

28 de janeiro de 2010

Fifa recebe protesto por mais um erro escandaloso da arbitragem: agora no futsal

Não é apenas no futebol que a Fifa enfrenta críticas por não permitir o uso da imagem nos lances polêmicos. No futsal, a pressão também é grande para que a tecnologia ande ao lado do esporte. Pode-se dizer que a entidade enfrenta um momento difícil. Após a poeira da mão de Thierry Henry contra a Irlanda nas Eliminatórias, que classificou a França para a Copa do Mundo de 2010, ter baixado, um outro erro incrível de arbitragem aconteceu nas quartas-de-final do Campeonato Europeu de futsal.

A partida entre Espanha e Rússia foi para a decisão por pênaltis após o empate sem gols no tempo normal. A Espanha vencia a disputa por 4 a 3 quando Javi Rodriguez iria para a cobrança decisiva, que poderia classificar o país para a semifinal da competição.

Javi Rodriguez bateu com força, no alto e no meio do gol. A violência foi tamanha que a bola bateu na rede esticada e voltou para frente quicando fora do gol. O jogador espanhol, automaticamente, saiu correndo comemorando a classificação e logo foi cercado pelos companheiros para a festa. Mas, enquanto isso, os dois árbitros apitavam e sinalizavam com as mãos de que a bola não tinha entrado.

Pensando que a bola havia batido na trave, e não, na rede, a dupla de árbitros formada pelo francês Pascal Fritz e pelo croata Edi Sunjic anulava o gol para o espanto dos espanhóis. Desesperados, os jogadores tentavam mostrar para os dois juízes o replay do lance, que passou acidentalmente no telão instalado na quadra. Eles apontavam, em vão, para cima. Mas os árbitros nem davam bola.

Após muitos minutos de contestação, os juízes foram conversar com a mesa e tomaram a decisão: a bola não entrou. E mandaram a disputa de pênaltis seguir. Para a sorte da dupla, a Espanha ainda conseguiu se recuperar psicologicamente e ainda vencer a Rússia por 7 a 6 nas penalidades. Mas as reclamações de toda a delegação espanhola foram fortes após a partida. Eles classificaram o lance como o maior ”roubo do século”. E protestaram na Fifa. Veja abaixo o vídeo do lance que gerou tanta polêmica:



Escrito por Thiago Lavinas

12 de janeiro de 2010

Arbitragem na mira do Ferroviário

A atuação de Cleston Santino Pereira na partida do último domingo, entre Ferroviário e Itapipoca, na estreia dos dois times, gerou a primeira insatisfação contra a arbitragem do Campeonato Cearense de 2010.

Inconformados com o desempenho do juiz, que, segundo os dirigentes corais, deixou de marcar pênalti claro a favor do time da Barra, cometido pelo zagueiro Marcos Pantera, do Itapipoca aos 24 minutos do segundo tempo, o vice-presidente coral, Renato Rocha protocolou, ontem à tarde na sede da Federação Cearense de Futebol uma representação contra o árbitro e, em anexo, um DVD dos principais lances polêmicos, incluindo o do provável pênalti, questionados pela direção do Peixe. A documentação foi encaminhada à comissão de arbitragem.


"A TV Diário, no programa Debate Bola, mostrou claramente o lance em que a penalidade máxima não dada pelo árbitro foi indiscutível. Não queremos afirmar que o árbitro tenha agido de má fé, ou que o nosso time tenha sido garfado, mas aconteceram erros e é preciso que a comissão de árbitros e a própria FCF tomem medidas para evitá-los´´, afirmou o presidente do Ferrão, José de Ribamar Pinto Soares. "Santino estava displicente no jogo e não se posicionava bem em campo. Queremos que a comissão o chame e o puna´´, completou.
Fonte: Diário do Nordeste.