18 de agosto de 2011
5 de março de 2010
Uma triste noticia!

A confirmação da notícia ocorreu no dia de ontem. Após reunião com a direção da emissora, o apresentador Saulo Tavares comentou sobre a decisão: "Já haviamos sido avisados que a programação iria passar por total reformulação, onde os horários arrendados darão lugar à rede nacional. Infelizmente, a confirmação veio no dia de hoje, mas não há que se lamentar, pois o mais importante foi a contribuição em termos de qualidade e conteúdo que o programa deu ao rádio cearense e, em particular, à torcida do Ferroviário, que sempre manteve um ótimo índice de audiência", declarou Saulo.
Ao longo dos dois anos e meio que esteve no ar, passaram pela Rádio Ferrão as mais diversas personalidades corais, entre jogadores, técnicos, presidentes, ex-dirigentes, ex-atletas, autoridades governamentais e desportistas em geral. "Cumprimos a nossa missão. Vamos olhar pra frente e viver a realidade sem o programa. Quando pensarmos no que passou, teremos motivos para nos orgulhar do que fizemos", finalizou Saulo Tavares.
Meus domingos assim como o de centenas de torcedores corais voltaram a serem tristes e enfadonhos, sem esta grande ferramenta de divulgação do nosso glorioso Ferrão! Sem tempo para despedidas, acho ate que foi melhor assim, pois seria muito triste acompanhar a radio no dia 28/02 sabendo que seria o ultimo programa.
Parabéns a todos que fizeram a radio ferrão, a Resistência hoje esta de luto e espera que esta ferramenta ressurja num futuro próximo trazendo a felicidade que era acompanhar o dia-a-dia do Ferrão!
23 de fevereiro de 2010
De cabeça erguida e acreditando, sempre!
Quem me conhece sabe que não sou conformista. É lógico que quero sempre mais. Mesmo após uma fase classificatória excelente, onde houveram tantas desconfianças por parte de alguns torcedores, eu queria sim que vencêssemos o Fortaleza, que chegássemos à final e que fôssemos campeões. Claro que queria. Só não é assim que funciona.
Quando o Ferroviário iniciou a partida contra o Fortaleza, meus olhos brilharam, porque eu via ali uma equipe bem postada e com um toque de bola refinado. A meia-cancha coral envolvia a equipe adversária com ótima movimentação e passes precisos, principalmente através de Diego e Dionattan. Saulo, uma grata surpresa, descia muito bem na lateral-direita e criava ótimas oportunidades, enquanto Paulo Paraíba mais uma vez se mostrava seguro na defesa, bem como Alberto, um monstro na proteção à zaga.
Tudo começava bem e ficara melhor ainda quando Pereira fez o primeiro gol da partida. A expectativa elevou-se e o bom início se seguiu durante mais algum tempo, onde o FAC não deixou o Fortaleza jogar. Então, veio um escanteio e o gol empate. Era hora de respirar fundo e recomeçar. Apesar da partida se equilibrar, continuamos com uma melhor posse de bola e tentando furar a defesa leonina.
Na segunda etapa, alguma coisa pesou, talvez a experiência, e o time coral não apresentou o mesmo futebol. Ainda sim, a nossa zaga se mostrava bem posicionada e conseguíamos sair bem no contra-ataque. Mas em dado momento, Armando Desessards saca corretamente o volante Alberto, para que o mesmo não recebesse segundo cartão amarelo. O problema é que o gol da virada saiu justamente quando o Ferroviário arrumava a casa após a entrada de Alisson. Nada de lamentação, a sorte é do Fortaleza. Atrás no placar, fomos ao ataque e houveram ainda três chances claras que poderiam levar a partida para os pênaltis, mas que, infelizmente, pecamos nas conclusões. Resultado: Fortaleza na final.
A verdade, é que clássico é isso. Nos mínimos detalhes uma equipe sai vitoriosa. Dessa vez o Fortaleza, na próxima pode ser o Ferroviário. A questão é que gostei de termos jogado de igual para igual. Não dá para questionar a superioridade do Fortaleza em termos de elenco e experiência. Isso é fato. Mas não nos intimidados e fomos dignos de respeito. Fiquei triste ao ver comentários de torcedores dando conta de que o Ferroviário "tremeu mais uma vez". Bem, isso não tenho dúvidas de que não aconteceu. Jogamos como um time grande deve jogar. No final das contas, esse foi o motivo de ter aceitado o resultado tão facilmente e aplaudido os jogadores ao final da partida. Eles tiveram determinação e comprometimento e é isso que sempre pedimos aos jogadores que defendem nossas cores. Mais do que um elenco de estrelas, é o que pode fazer a diferença.
E apesar da frustração, todos nós sabemos que logo vamos nos recompor e estaremos juntos, mais uma vez, vibrando com as cores corais e acreditando que este é o nosso ano. Tentem confiar mais um pouco, pois apenas uma das chances foi perdida. Em minha opinião, estaremos ainda mais fortes no segundo turno. Eu confio, e você?
Assim como você Flávio e tantos outros corais, também vislumbrei um resultado diferente do que ocorreu ontem. Mas, ao contrário de outras vezes, vi ali um time aguerrido, tentando sempre o ataque desde o início e, principalmente, quando estávamos atrás do placar. Não vou muito longe, ano passado decidimos o 1º turno contra outro rival. Não me recordo de nenhum lance de perigo real de gol. Parecíamos conformados, cansados, exaustos e esperando um milagre do nosso mais novo "ídolo" no ataque. Ao decorrer dos jogos desse 1º turno vi ali nascer uma EQUIPE e não somente uma ou duas estrelas. Sai um jogador com problemas contratuais, entre um reforço na mesma posição, sai um volante por displicência e entra um lateral direito de ofício, mas a dignidade e, principalmente, a moral da marca FERROVIÁRIO ATLÉTICO CLUBE é mantida. Para mim isso é essencial para essa nova reconstrução do clube e seguiremos em frente com o trabalho que está sendo feito e com torcedores como eu que sempre irei prestigiar meu time até onde ele chegar.
Comentário de Rodrigo Paulino torcedor ferrenho! Faço meu o comentário deste torcedor fiel.
1 de fevereiro de 2010
Tutuba protesta contra tratamento recebido nos estádios

Na partida de ontem contra o Maranguape, Tutuba não compareceu em sinal de protesto. Na última quarta-feira, dentro do próprio estádio do Ferroviário, ele ouviu todos os tipos de palavrões por parte do quarto árbitro, que desde o começo do jogo perseguiu a mascote coral não permitindo que ele exalasse a sua habitual alegria.
"Fui xingado e humilhado pelo quarto árbitro no jogo contra o Quixadá. Durante os 90 minutos, ele só se preocupou comigo e teve um comportamento altamente medíocre. Não pude sequer comemorar os gols, que lá vinha ele com os palavrões mais absurdos possíveis. Sou uma mascote do bem, respeito o meu espaço e nunca me envolvi em confusão. Creio que meu sucesso anda incomodando muita gente no futebol cearense", declarou Tutuba.
Não é a primeira vez que a mascote coral é repreendida gratuitamente pela arbitragem. No ano passado, diretores corais chegaram até a discutir com um delegado de partida que quis expulsar o Tutuba do campo. Esse ano, na partida contra o Itapipoca, novamente a mascote coral sofreu a implicância do quadro de árbitros. Na última semana, o caso passou dos limites.
Curioso é que a proibição que Tutuba mais recebe é a de sequer poder passar perto das traves, como se a presença solitária de uma mascote atrapalhasse o espetáculo. Mais uma vez, o futebol cearense comprova a discrepância nas ações, pois nos jogos do Ceará, por exemplo, é dada permissão para a presença atrás do gol de uma dezena de vovozetes, acompanhadas de uma mascote, que chegou a se envolver em confusão em 2009 no Castelão. Como se observa, é mais um caso de dois pesos e duas medidas no futebol cearense.
Sem saber quando retorna aos estádios locais, Tutuba prega aviso: "Não vou abandonar o Ferroviário. Tenho consciência que minha presença leva as crianças aos jogos do Ferrão e anima o espetáculo. Eles não vão se livrar de mim assim tão facilmente e sei que tenho o apoio da nossa vibrante torcida, que saberá protestar contra esse absurdo que tenho sído vítima", advertiu a mascote coral.
Fonte: Site oficial do Ferrão.
27 de janeiro de 2010
Fuerza Cabañas!

"Força Salvador Cabañas, o Paraguai está contigo", dizia um dos cartazes mostrados nas arquibancadas. Antes de chegar ao estádio, dirigentes da federação local e o argentino Gerardo Martino, técnico da seleção, participaram de uma missa realizada em nome de Cabañas na igreja San Cristóbal, na capital paraguaia.