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30 de novembro de 2009

O neoliberalismo do Fortaleza


Fortaleza caiu.
Ruiu a experiencia de entronizar o neoliberalismo no futebol, do qual seu presidente é um adepto.
O clube mínimo, assim como o Estado mínimo que eles tanto apregoam não deu certo.
No Estado mínimo a população paga, hoje, o descalabro dos serviços públicos serem controlados pelas próprias empresas prestadoras de serviços.
Já no clube mínimo, não existe a mínima possibilidade do craque ganhar o mesmo salário de um jogador mediano.
E o neoliberalismo jogou o Fortaleza na terceira divisão.

Postado por Martins Andrade

Fonte: Futebol Baião-de-Dois

4 de novembro de 2009

A selvageria machista na UNIBAN

“…enquanto não se coibir a propagação impune da ideologia do preconceito e enquanto mulheres continuarem sendo vendidas e expostas como pedaços de carne num açougue, os homens vão se sentir no direito de possuí-las, de comprá-las.”

Olimpíadas 2016



Chargista: Lute

6 de outubro de 2009

Rio de Janeiro 2016: previsões para os jogos


A vitória do Brasil em Copenhague provocou uma avalanche de felicidade jornalística. A festa do Rio em 02/10/2009 tem merecido destaque em Portais de Internet, Rádios, TVs. Os jornais e revistas, mais lentos, surfarão esta onda de felicidade durante a próxima semana. Só com meus botões eu só consegui ficar preocupado. Aqui meu exercício de futurologia.

A vitória do Rio será interessante apenas para quem administrará o evento e para aqueles que construirão as obras necessárias. As obras custarão duas ou três vezes mais que deveriam e muitos políticos receberão comissões estonteantes.

Um ou dois anos antes das Olimpíadas o Caveirão (nome popular da viatura do BOPE) vai começar a visitar regularmente as favelas para regularmente fazer cadáveres. Antes dos Jogos Panamericanos o BOPE fez centenas de vítimas. As Olimpíadas são mais importantes, portanto, acarretarão mais vítimas. Ninguém deve ficar surpreso se entre 2013 e 2016 o BOPE executar mais de 10.000 pessoas.

A Rede Globo comprará os direitos de transmissão por um valor ridículo e abocanhará bilhões vendendo o sinal às outras estações de radiodifusão. Os brasileiros aparecerão alegres em TV, mas não receberão um centavo de direito de imagem.

E por falar de povão. O povo brasileiro trabalhará muito para pagar os impostos que erguerão as obras, proporcionarão os lucros e as comissões ilegais, mas ficará contente por realizar os Jogos Olímpicos. A ilusão do evento compensará a vida dura plena de carências dos 180.000.000 de brasileiros que controlam apenas 25% da riqueza nacional.

No fim de 2016 os brasileiros ricos estarão mais ricos que nunca. Os cariocas pobres que sobreviverem as investidas do BOPE continuarão na merda, mas estarão mais contentes. O sistema brasileiro que proporciona miséria e concentração de renda rejuvenescerá, mas ficará intacto.


Fábio de Oliveira Ribeiro
sithan@ig.com.br


29 de maio de 2009

Calendario de Manifestações contra o aumento de passagem


20 Centavos faz muita diferença sim!

A Frente de Luta Contra o Aumento da Passagem convida toda população de Fortaleza a demonstrar sua indignação contra a efetivação do aumento da passagem de Embora a diferença pareça pequena, os vinte centavos farão uma diferença de 1,60 para 1,80.4 reais por semana para um estudante somente para ir e voltar da escola de segunda a sexta, e de 8 reais por semana para o trabalhador/desempregado, isso só para ir e voltar do trabalho de segunda a sexta. No fim do ano a diferença será de 48 reais para estudante e 75 reais para o trabalhador, isso só para ir e voltar de segunda a sexta. O/A fortalezense que já gastava 25% do orçamento familiar com transporte, com o aumento esse percentual aumentou ja que sobe a passagem e não sobe o salario. Ainda que a passagem tenha ficado congelada por 4 anos, os empresarios que tem o oligopolio das empresas de ônibus não deixaram de lucrar ja que desde 2006 a prefeitura isentou as empresas de uma serie de impostos e vem injetando dinheiro publico nas mesmas através da Câmara de Compensação.

1,80 é muito caro para o serviço prestado com:

Poucos ônibus. Ônibus que demoram muito. Ônibus lotado. Buracos nas ruas. Trabalhadores rodoviarios mal remunerados. Entre outros...

Vamos barrar o aumento da Tarifa!!! Que os Empresarios paguem pela crise no transporte!!!


Compareça nas manifestações atos Contra o Aumento da Passagem:

28/05 (Quinta Feira) As 9h na Secretaria Municipal de Educação
, num ato dos professores da rede municipal e servidores do municipio(Av. Pontes Vieira, proximo a Assembleia Legislativa), a Frente estará presente demonstrando solidariedade a luta.

29/05 (Sexta Feira) as 17h no Terminal da Parangaba.
(Concentração as 16h nos portões do Campus do Itaperi).

01/06 (Segunda Feira) as 16h no Cruzamento das Av. 13 de Maio com Av. da Universidade.


Blog: www.frentecontraoaumentoelimitacao.blogspot.com
Comunidade no orkut: Contra o Aumento da Passagem CE
LISTA DE E-MAIL: fcaplm@googlegroups.com
Contato: flcaplm@gmail.com

11 de maio de 2009

Bambis, ora pois!

Por FERNANDO GALLO*

Já que ninguém fala, direi eu

Está na hora de nós, são-paulinos de fina estirpe, tricolores de quatro costados, assumirmo-nos: somos bambis, sim senhor! Por que não?

Depois de muito ruminar o assunto, agora, pondo em perspectiva, creio que o Vampeta prestou um grande serviço quando nos colocou o apelido. Jocoso, pra dizer o mínimo. Vamos falar claramente. Funciona assim: chamo alguém de bambi querendo associá-lo à homossexualidade, de forma a diminuí-lo ou desvalorizá-lo, como se isso diminuísse ou desvalorizasse quem quer que seja.E nós, tricolores, temos nos sentido ofendidos, sem lembrarmo-nos de que a ofensa só acontece quando o ofendido se dá por ofendido. Pleno 2008, quase 2009, século 21! Se futebol é coisa de macho, amigo, é também de mulheres e homossexuais, e de qualquer outra classificação em que se encaixe quem ama esse esporte.

Tricolores hetero e homossexuais, são-paulinos civilizados, hexacampeões que querem ver cada vez mais distantes a barbárie e a selvageria que assolam este mundão de meu Deus, vamos assumir em coro: somos bambis, sim, senhor! Somos bambis! Vamos fazer como fez no passado o Palmeiras, que adotou o porco, e hoje faz lindas festas no chiqueiro. Ou o Flamengo, que assumiu o urubu, e atualmente tem torcida organizada que leva seu nome. Sugiro à torcida que teça uma enorme bandeira com um bambi muito másculo sentado à mesa, devorando os restos de um porco e de um gavião! Que ela invente cânticos divertidos sobre isso.

Proponho à diretoria que encampe essa idéia, e siga indicando que somos um time moderno, um espaço para o qual convirjam pessoas de toda sorte, independentemente de suas preferências sexuais.Vai fazer um bem danado para a imagem e para os cofres do clube. Inclusão é palavra que deve nos orgulhar, não nos envergonhar. A Terra será um planeta muito mais habitável à medida que aprendamos a soletrar a palavra igualdade. Nós, tricolores, devemos dar o exemplo.

Que ele seja dotado de bom-humor. Em coro, nos estádios país afora, ou onde quer que estejamos, gritaremos: bambis, bambis sim senhor!

*Fernando Gallo é são-paulino fanático, jornalista dos bons, heterossexual, trabalha na CBN e seu último desejo é ser empalhado em sua cadeira cativa no Morumbi, em posição de comemoração de gol.

Fonte: Blog do Juca

31 de dezembro de 2008

6 de novembro de 2008

ELEIÇÕES DOS EUA: Obama é o novo presidente dos Estados Unidos

Barack Hussein Obama é o primeiro presidente negro da história dos Estados Unidos. O candidato obteve uma vitória esmagadora sobre o republicano John McCain. O democrata fez 342 votos, contra 143 de seu adversário. A eleição também foi marcada pela participação de quase 66% dos 153,1 milhões eleitores registrados para as eleições presidenciais deste ano.

A campanha mais cara da história do país foi realizada em meio à maior crise econômica desde 1929 e à falência da empreitada militar do imperialismo no Iraque e Afeganistão. A imagem de Obama é associada à mudança.

O discurso da vitória do democrata foi carregado de emoção e promessas de mudanças. Obama vem para, entre outras coisas, tentar melhorar a imagem dos EUA que Bush arranhou nas arenas nacional e internacional. “É hora de sonhar novamente o sonho americano”, disse o futuro presidente.

Causa impacto o fato de Obama ser eleito o primeiro presidente negro dos Estados Unidos, um país ainda marcado pelas lembranças do segregacionismo. Muitos dizem que o novo presidente é quase um esquerdista ou então, como o próprio McCain disse, “o candidato que quer distribuir as riquezas”.

No entanto, sobram interrogações sobre as tais mudanças. Como a maior potência econômica do mundo, com Obama à frente, poderá suportar a mais grave crise econômica do século? Crise esta que traz sinais de recessão e levará aos EUA a uma crise social sem precedentes que, certamente, levantará a classe operária mais poderosa do mundo se levantar em defesa de seus direitos.

Como os Estados Unidos tentarão recuperar sua liderança política na arena mundial? Obama se arriscará a retirar incondicionalmente as tropas do Oriente Médio e assim enfraquecer seu poderio bélico, o maior instrumento de dominação imperial? Certamente essa não será a opção do novo presidente.

A história recente demonstra que, apesar da esperança de milhões, dos discursos e da boa vontade, qualquer que seja o ocupante da Casa Branca, sua missão é manter a dominação imperialista.

Obama será bombeiro da crise e certamente vai se utilizar de demagogia social e política para conter as luta no centro do imperialismo mundial. Diante do fracasso de Bush, Obama vai ter de dar um novo rumo à política internacional. Seu objetivo, contudo, será preservar os interesses fundamentais do imperialismo.

Seja o governo democrata, seja republicano, todos os presidentes mantiveram esse compromisso. Não há motivos para achar que com Obama será diferente. Essas sempre foram as regras, esse sempre foi o jogo.


Fonte: Jeferson Choma
da redação do Opinião Socialista

5 de novembro de 2008

ELEIÇÕES DOS EUA: Novo rosto para velha dominação


O capitalismo não conseguiria existir sem estar apoiado em inúmeras ideologias e ilusões vendidas aos trabalhadores.

Como defender o luxo e as propriedades de grandes empresários, uma absoluta minoria, menos de um por cento da população? Como justificar a miséria de bilhões de pessoas e os hábitos ultra-sofisticados de um punhado de ricaços?


Essa desigualdade seria insuportável se não fosse embelezada com inúmeras ideologias disseminadas pelos governantes e partidos. No caso das democracias burguesas, uma das mais difundidas é a do poder do voto. É o povo quem decide quem vai governar o país. E se é o povo que decide, ele também é culpado pelo resultado, por quem é eleito.

Caso as ideologias não surtirem efeito, sempre sobra a possibilidade de utilizar as Forças Armadas para disciplinar os trabalhadores.


As ilusões nos recém eleitos também são muito importantes para manter a dominação da grande burguesia. As pessoas normais não torcem para que dê tudo errado. Torcem para que os governos dêem certo para poder melhorar a vida.

Vejamos o que a democracia burguesa nos presenteou no Brasil e nos EUA.


No Brasil, os governos federal, estaduais e municipais tinham uma boa avaliação da população por terem capitalizado o crescimento econômico dos últimos anos. Na consciência da população, as pequenas melhoras não se deviam ao crescimento da economia, mas a “seriedade” ou “competência” de tal ou qual governante. A começar pelo próprio Lula, que pôs na cabeça da maioria dos brasileiros que ele tem muita “preocupação social”, quando na verdade só estava surfando na onda de crescimento da economia capitalista.

Agora na campanha eleitoral, nem o governo nem a oposição de direita falaram na crise econômica. Venderam o que não tinham – suas promessas eleitorais – e agora não vão entregar a mercadoria, em razão da crise. Essa é a democracia burguesa. Mais um engano.


Mas existe uma outra ilusão, ainda mais perigosa. Como parte das experiências vividas, hoje o governo Bush é odiado por todo o mundo. O principal instrumento da contra-revolução, o governo dos EUA, tem uma cara odiada em todos os países. Mas ficava muito perigoso para a dominação mundial do imperialismo que o Tio Sam tivesse sua verdadeira cara.


Agora, isso pode mudar. Como num passe de mágica, o imperialismo está renovando sua cara. Todas as pesquisas apontam a vitória de Obama, o primeiro negro na história a ser presidente dos EUA.


É inevitável que uma onda de esperanças corra o mundo, em particular entre os trabalhadores negros.


Existem momentos em que os revolucionários têm a obrigação de se enfrentar com a maioria. Obama não significa nenhuma mudança para os trabalhadores de todo o mundo. Para nós, o fundamental é a determinação da classe social a que responde o governo, e não a cor da pele dos presidentes.

Obama vai ser um instrumento para o imperialismo, mais útil que Bush, na medida em que a cara desgastada do último presidente gerava um repúdio imediato.

Essa é mais uma ilusão possibilitada pela democracia burguesa. Obama foi eleito em base a uma grande expectativa de mudanças, e não mudará nada de fundamental. Já pelo fato de poder ser presidente dos EUA indica o apoio de grandes e majoritários setores da burguesia norte americana. As mesmas grandes empresas de sempre mandarão no governo Obama, como mandaram no governo Bush.

Fonte: Editorial do Opinião Socialista nº 359