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5 de fevereiro de 2009

Desculpas do árbitro e cartão vermelho anulado em lance que seria inquestionável no Brasil.

Frank Lampard, meia do Chelsea, foi expulso no jogo do último domingo contra o Liverpool.

Na Inglaterra, quando o sujeito leva o cartão vermelho diretamente, não o segundo amarelo, ele costuma pegar três partidas de gancho.

Aconteceu isso com Lampard.

Mas o árbitro Mike Riley pediu desculpas por ter expulsado o meia

“Desculpe-me Frank, pois eu errei”, falou ao jornal “Daily Express”

A federação de futebol do país, por conta da declaração, anulou o cartão vermelho.

O Chelsea que antes da fala do árbitro já pensava em entrar com ação contra a suspensão, o fez sem demora.

Hoje mesmo a Federação deverá liberar o atleta para atuar na próxima partida diante do Hull City.

A história de honestidade, retratação e humildade do árbitro, mais a anulação do cartão, já seria bem diferente de qualquer coisa vista no Brasil.

Mas chamo a atenção para outro detalhe.

Veja o lance no vídeo abaixo.

No Brasil, a gigantesca maioria concordaria com a decisão do árbitro.

A crônica esportiva, em especial os puristas defensores do futebol arte, aplaudiria o Mike Riley na hora do cartão vermelho.

E depois daria porrada porque admitiu a falha.

Os apitadores nacionais então….jamais, nem que concordassem, tornariam público o erro.

Escrito por Vitor Birner.

18 de dezembro de 2008

Resistência Coral presente em ato contra o assassinato do torcedor são-paulino

Do ato

Por KADJ OMAN

Treze.

O número de pessoas que compareceu ao ato de domingo contra a morte do torcedor são-paulino pela polícia em Brasília.

Menos do que os que estavam na fila para o Museu do Futebol, no último dia da exposição sobre as "marcas do Rei".

Menos do que o número de blogs que retransmitiram o chamado pra ação, que até notícia na "Folha Online" virou.

Menos até do que o próprio número de jogadores do Autônomos FC que compareceu ao habitual jogo do time aos sábados.

Desanimador, um fracasso, prova de que o futebol não tem a ver com política, diriam alguns.

Não para nós.

Poucos, mas loucos.

Que armaram a quadra, esperando a polícia aparecer para o jogo.

Que distribuíram panfletos sobre o que se passava para os que apareceram pra conferir aquela agitação estranha.

Que decretaram o W.O. da polícia depois de esperar mais de uma hora.

E que disputaram uma partida ali mesmo, todos contra todos, sem muitas regras, como é o futebol de rua.

Três corinthianos, três andreenses, dois juventinos, um santista, um flamenguista, dois portugueses e um torcedor do Ferroviário-CE, membro da Resistência Coral.

Escalados como um time, um único time, autônomo e reivindicativo de uma liberdade cada vez mais tomada.

Pouca gente? Um retrato do Brasil? Fosse a Argentina estariam milhares de hinchas pelas ruas?

Talvez.

Mas, se não se pode superestimar o que foi na verdade uma confraternização de amigos, também não se pode tirar mérito desses 13 primeiros que saíram de suas casas em um domingo frio e com cara de chuva pra firmar presença em algo que julgam essencial para o futebol e a sociedade.

Porque não se pode tirar leite de pedra, também.

Esperar milhares com três dias de agitação apenas e após o término das atividades futebolísticas oficiais seria um deslumbre.

Desvalorizar os 13 que compareceram, um desdém.

O que podemos, e devemos, é tomar na medida certa este 14/12, como um ponto de partida para construir algo maior.

Porque já se disse que não começou em Seattle.

E não vai terminar em Atenas.

Política não tem nada a ver com o futebol?

Há controvérsias:

Torcida do Bayern München no jogo contra o Lyon pela UEFA Champions League em 10 de dezembro último.

Fonte: Blog do Juca Kfouri

13 de maio de 2008

Fair play aumenta vagas para Inglaterra na Copa da Uefa

Difundido pela Fifa, o conceito de fair play tem sido tema de campanhas das principais entidades que gerenciam o futebol no planeta nos últimos anos. Agora, a Uefa resolveu fazer uma iniciativa ainda mais contundente para propalar a idéia e dará à Inglaterra, país que liderou o continente nesse quesito, uma vaga extra na próxima edição da Copa da Uefa.
O ranking de fair play é estabelecido a partir de uma análise de jogos de competições organizadas pela Uefa, nas quais um grupo de observadores cria um coeficiente. São contabilizados valores como respeito ao adversário e ao árbitro, comportamento do público e cartões recebidos pelos atletas.
Entre os países analisados, nenhum teve mais incidência de fair play do que a Inglaterra. Com isso, haverá uma vaga a mais na Copa da Uefa da próxima temporada.
A Uefa ainda distribuirá outras duas vagas entre os países com valor 8 em seu ranking – Alemanha, Dinamarca, Espanha, Finlândia, França, Noruega e Suécia. Essa escolha será feita por sorteio.
Depois da definição dos três países que terão direito a vaga, a Uefa usará novamente o fair play como critério. Cada país terá de indicar um ranking interno e esse levantamento servirá como base para a classificação dos times à competição continental.

Fonte: Cidade do Futebol

Uma bela iniciativa da UEFA!

22 de dezembro de 2007

Itália institui aperto de mão e discute pós-jogo

País busca alternativas para consolidar a prática do fair play entre os atletas no Campeonato Italiano

Lema da Fifa há muitos anos, a prática do jogo limpo ganhará atenção especial na Itália a partir da próxima temporada. A Liga Italiana de Futebol anunciou nesta semana que vai fazer mudanças com o intuito de valorizar o fair play no país.

A primeira iniciativa, já definida, é a instituição do aperto de mãos depois dos jogos do Campeonato Italiano. Como forma de demonstrar cordialidade, os atletas das equipes envolvidas precisarão se cumprimentar como é feito em partidas de vôlei.

A Liga ainda pretende discutir, em fórum marcado para o início do próximo ano, a criação de um “tempo extra” para o futebol. A idéia é estabelecer períodos posteriores às partidas para que os jogadores se encontrem e conversem.

Perdemos por 7 a 1 para o Manchester na temporada passada. Mas depois do jogo, o Alex Ferguson [treinador da equipe inglesa] me chamou ao escritório dele e conversamos sobre a partida. Também falamos sobre preparação e sobre futebol em geral. Acho que esse contato é fundamental para a evolução do esporte”, disse Luciano Spalletti, técnico da Roma.

Inicialmente, o modelo que a Liga Italiana pretende colocar em pauta para o pós-jogo no país é o que é feito no rúgbi – depois das partidas, atletas e árbitros se encontram para uma confraternização. Tudo depende, contudo, da aprovação das equipes italianas.

Fonte: Cidade do Futebol