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20 de agosto de 2010

Burguesia cria polícia para reprimir torcedores da Copa de 2014

O estado de sítio que a burguesia está impondo à população não tem limites. Não bastasse todas as medidas repressivas e as inúmeras polícias criadas para reprimir os trabalhadores, o governo de São Paulo anunciou a criação de mais uma polícia para a Copa do Mundo de 2014.

O futebol é sem dúvida uma das maiores paixões dos brasileiros e é justamente por isso que a burguesia impõe uma verdadeira ditadura aos torcedores, uma vez que esse esporte como já aconteceu em outros momentos pode se transformar em um pólo aglutinador, o que amedronta a burguesia que não permite sequer que os torcedores levantem bandeiras de protesto dentro dos estádios. A perseguição e campanha contra as torcidas organizadas já chegou a tal nível que os governos burgueses chegaram inclusive a tentar proibi-las, medida que obviamente não foi posta em prática graças à pressão dos torcedores.

Para se ter idéia do clima repressivo, a burguesia já está montando toda uma operação para perseguir a população trabalhadora durante a Copa 2014 que será realizada no Brasil. O primeiro Estado a anunciar medidas repressivas foi São Paulo, ou melhor, o governo do PSDB e do DEM, que inclusive é conhecido pela truculência com que age contra os trabalhadores.

Segundo anunciou o próprio governo do PSDB, “o Estado de São Paulo criou o Grupo de Repressão e Análise dos Delitos de Intolerância Esportiva (Grade), que terá policiais especializados em futebol. Uma de suas missões é evitar que durante o Mundial as torcidas organizadas recebam influência de membros de grupos radicais, de forte atuação na Europa” (Folha S. Paulo, 17/8/2010). A afirmação, apesar de ser uma tentativa descarada de enganar a população, que muitas vezes cai nos argumentos morais de que de fato as torcidas são violentas, deixa evidente qual a verdadeira proposta da burguesia e seus interesses. A suposta violência entre as torcidas não é nem de longe o verdadeiro motivo da ditadura que está sendo imposta nos estádios, tão pouco é maior do que a violência do Estado. É preciso ter claro que o objetivo é apenas o de reprimir a população, tanto é assim que o próprio nome da política “Grupo de Repressão e Análise”.

A quantidade de medidas impostas pela burguesia contra a população é algo incontável. O que chama atenção é que as leis estão sendo implementadas por motivos cada vez mais banais. No caso da Copa, o governo já está impondo uma série de medidas antes mesmo de o evento acontecer. Isso sem falar nas diversas demolições que com toda certeza ocorrerão. Ou seja, urinar na rua, sair da escola mais cedo, assistir jogos de futebol, brincar carnaval etc. etc. etc., tudo isso se transformou em crimes de acordo com a visão da burguesia.

Fonte: Site do PCO

18 de julho de 2010

Violência mancha o futebol brasileiro

Campeão da Copa das Confederações, pentacampeão mundial de futebol e, até recentemente, líder do ranking da Fifa, o Brasil ocupa uma posição nada honrosa no ranking da violência relacionada ao esporte. Estudo divulgado em 2009 pelo sociólogo Maurício Murad aponta que 42 pessoas foram mortas em confrontos envolvendo torcidas - dentro e nas imediações dos estádios, entre 1999 e 2008. Os dados são confiáveis, pois foram todos checados e conferidos pelos Institutos Médicos Legais (IMLs) e delegacias de polícia das cidades onde foram registradas as ocorrências.

Tristes episódios, como o de um torcedor corintiano espancado até a morte antes do duelo entre Corinthians e Vasco válido pela semifinal da Copa do Brasil, na noite de 3 de junho de 2009, em São Paulo, mostram que não apenas de glórias vive o “País do Futebol”.

A violência que mancha o futebol nacional é reflexo das mazelas sociais que campeiam pelo Brasil, violência esta que aumenta à medida que crescem a impunidade e a malversação dos recursos públicos. Essa combinação de fatores põe em cheque a capacidade de o Brasil sediar a Copa do Mundo em 2014, onde a segurança pública é um dos itens principais do catálogo de exigências da Fifa. Triste contradição!

A origem da guerra entre torcidas uniformizadas é a rivalidade insana do futebol. Não apenas no Brasil, mas também em países europeus e de outros continentes, o “povão” se envolve mais com futebol que com questões ligadas à religião ou à família, por exemplo. O que fazer para estancar essa violência irracional? Afinal, uma partida de futebol é tão somente uma partida de futebol. Deveria ser, mas infelizmente a “paixão” pelo esporte acaba acobertando verdadeiras escolas do crime.

O tema é momentoso e revela uma profunda crise de valores por que passa a sociedade contemporânea. A violência vai paulatinamente consolidando-se como uma linguagem universal entre os jovens. A internet serve de instrumento para a articulação de encontros entre “gangues” de torcidas, que usam o futebol para canalizar suas energias e deflagrar cenas de revolta e brutalidade.

O vazio cultural também encontra ressonância nos jogadores profissionais de todo planeta, cujos hábitos e valores já não servem de exemplo como outrora. Ao valorizar a posse de bens materiais, a sociedade de consumo ajuda a pintar um quadro, no qual futebol, comércio e violência formam cada vez mais, partes de um todo de difícil separação.

O problema deve ser enfrentado com pragmatismo, requerendo a intervenção direta do Estado e a mobilização da sociedade civil. Todos, a começar pelos dirigentes dos clubes profissionais e das federações de futebol, devem se envolver e articular acordos para coibir a violência crescente. É preciso aplicar medidas políticas, jurídicas e administrativas que sejam viáveis para transpor essa triste página do desporto nacional.

O Estatuto de Defesa do Torcedor (em vigência desde 2003) necessita ser mais amplamente divulgado, a fim de que os torcedores/consumidores estejam bem informados acerca de seus direitos e deveres para cobrar providências por parte dos clubes e do poder público. Igualmente salutar é a reforma do documento legal, no sentido de criminalizar ações de vandalismo praticadas por falsos torcedores. Há torcidas organizadas funcionando como verdadeiras associações civis, com sede própria, estatuto, CNPJ e corpo diretivo. À primeira vista, nada de errado, pois são grupos legítimos com os quais o Estado deve dialogar. Entretanto, há casos em que dirigentes de times criam laços promíscuos, por meio da manipulação de integrantes, chegando ao absurdo de permitir a isenção da compra do ingresso por facções das organizadas, estabelecendo-se uma relação tipicamente comensal ou parasitária.

A pouco mais de quatro anos de sediar a Copa do Mundo, o Brasil precisa agir rápido. Um aspecto crucial é promover a especialização de efetivos da polícia para atuar diretamente em ocorrências relacionadas a eventos esportivos. As autoridades públicas devem investir em recursos humanos e tecnológicos, como a implantação de um banco de dados informatizado, que reúna elementos úteis para uma ação de inteligência integrada por parte da polícia, Ministério Público e Poder Judiciário. Um primeiro passo para combater a impunidade no futebol seria a identificação dos líderes que conflagram a violência. Os jogos aglomeram multidões e na hora da confusão há sempre o insuflador, a quem os demais seguem. Câmeras potentes, de alta definição possibilitam a visualização real do tumulto, facilitando a prisão dos culpados e a conseqüente obtenção de provas que forneçam subsídios à ação estatal.

O combate à violência no futebol brasileiro só será eficaz quando o tema for inserido, de fato, no contexto macro da realidade nacional. Não adianta partir para a radicalização, pedindo a eliminação das torcidas organizadas. Isto atenta contra a democracia, já que representaria o fechamento de um espaço de convivência plural, que agrega cidadãos de diversas classes sociais.
Medidas enérgicas fazem-se prementes para frear o quadro tirânico e opressor reinante em nosso futebol. Ao mesmo tempo é necessário que o Estado esteja presente nas periferias, com campanhas sócio-educativas de inclusão social através do esporte, em parceria contínua com as comunidades e organizações da sociedade civil.


Escrito por: Lucas Nery.

18 de junho de 2010

‘Barras bravas’ são presos, e polícia sul-africana planeja deportação

Semanas antes do início da Copa do Mudo de 2010, autoridades sul-africanas se reuniram para discutir uma possível proibição da entrada dos fãs argentinos de olho na segurança das praças esportivas. O objetivo era cruzar informações e impedir a viagem de torcedores que tinham pendências judiciais. Alguns resultados já estão demonstrando a eficácia do planejamento.

Nesta quarta-feira, a polícia local confirmou a apreensão de 17 ‘barras bravas’. Os sul-americanos teriam invadido um local que hospedava 165 torcedores da seleção albiceleste. Agora, eles não poderão mais ficar no país.

Segundo as autoridades, os ‘hooligans’ argentinos tentaram entrar no estádio que recebeu o jogo de estreia da seleção de Maradona, contra a Nigéria, sem ingresso. Além disso, apresentaram comportamento violento em várias ocasiões, algo que também contribuiu para a decisão de prendê-los.

A polícia diz que os 17 homens foram entregues para o Departamento de Assuntos Internos da África do Sul, que será responsável pela deportação. Outros cinco argentinos deixaram a África do Sul de forma voluntária nesta manhã.

Clique aqui
e saiba mais sobre os Barra Bravas.

Fonte: Agência de notícias.

8 de janeiro de 2010

Ônibus do Togo é metralhado em Angola

O ônibus que transportava a seleção de Togo foi metralhado nesta sexta-feira na região de Cabinda, em Angola, onde será disputada a Copa Africana de Nações (CAN). Pelo menos dois jogadores saíram baleados, integrantes da comissão técnica também foram feridos, e o motorista do veículo morreu. Apesar do incidente, a Confederação Africana de Futebol (CAF) confirmou a realização do torneio a partir deste domingo.

- Temos dois jogadores feridos. Tínhamos acabado de cruzar a fronteira (entre o Congo e o território de Cabinda, onde o Togo deve disputar suas partidas do Grupo B), e estávamos cercados pela polícia. Tudo estava normal, quando fomos metralhados. Todo mundo tentou se esconder embaixo dos assentos, e a polícia respondeu. Nos metralharam como cachorros e tivemos que nos esconder por quase 20 minutos para evitar as balas - contou o jogador Thomas Dossevi ao canal de TV francês Infosport.

O Manchester City divulgou um comunicado em seu site oficial para dizer que o atacante Adebayor, principal estrela dos togoleses, não sofreu ferimentos. O Aston Villa também afirmou que Saifou está bem após o ataque. Porém, os clubes ingleses (incluindo Chelsea e Arsenal) podem acabar pedindo o retorno dos atletas africanos convocados com medo de mais atos de violência.

Fonte: LANCEPRESS!

17 de dezembro de 2009

São Paulo pede cuidado com manifestações sobre visual de Richarlyson

O novo visual de Richarlyson, que alongou seu cabelo com um aplique, gerou reações pouco positivas de torcedores e dirigentes do São Paulo. Em comunidades na internet, já apagadas pelo site de relacionamentos que as gerencia, houve críticas e ameaças de morte.

A diretoria do clube também não gostou. Avaliou que a mudança foi uma exposição desnecessária do camisa 20, perseguido por parte da torcida -que chegou a cantar músicas de teor homofóbico contra ele.

Em contato com a reportagem, porém, o superintendente de futebol Marco Aurélio Cunha minimizou a questão. Para não dar razão àqueles que perseguem Richarlyson, disse que as manifestações não têm importância.

"Não há situação nenhuma envolvendo o Richarlyson. O clube é dirigido de dentro para fora, a gente não resolve nada porque disseram algo na internet", afirmou Marco Aurélio.

O cartola assegurou ainda que não pedirá ao jogador uma mudança no visual para evitar maiores problemas. Disse que "o São Paulo o respeita e o considera". "Não temos de pedir nada. O Richarlyson e os demais têm de cumprir seus deveres de atleta, só isso", acrescentou.

O volante diz que não é gay, mas diz ser contra a homofobia desde que José Cyrillo Júnior, então diretor do Palmeiras, insinuou sua homossexualidade - Ricky o processou. A questão incomoda parte da torcida tricolor, que prefere vê-lo longe.

Quando alongou o cabelo, o jogador disse que o fez para aumentar sua autoestima. Ele deve mantê-lo até a reapresentação do São Paulo.

Fonte: Uol Esporte


Como podemos perceber, infelizmente a homofobia é um mal que ainda custará muito a ser superado...

7 de dezembro de 2009

Roma afunda Lazio em mais um clássico com briga entre torcidas

Cassetti marca o único gol no Estádio Olímpico e leva equipe do brasileiro Juan para a sexta colocação. Lazio se aproxima da zona do rebaixamento.

Como de costume, o clássico entre Roma e Lazio teve briga entre as torcidas, rivais declaradas da capital italiana, no Estádio Olímpico. Em campo, melhor para o Roma, que venceu por 1 a 0, com gol de Cassetti, e pulou para a sexta colocação, com 24 pontos. O Lazio continua com 13 e está a apenas um ponto do Livorno, o primeiro na zona de rebaixamento.

Saiba mais sobre a torcida da Lazio.

Fonte: Agências de noticiais.

6 de dezembro de 2009

“Torcedores” revoltados com rebaixamento invadem o campo.

No único duelo da última rodada do Campeonato Brasileiro em que os dois times brigavam contra o rebaixamento, a festa foi tricolor. O Fluminense arrancou um empate por 1 a 1 com o Coritiba neste domingo, no estádio Couto Pereira, e garantiu a permanência na elite em 2010 após uma invencibilidade de 11 jogos nas últimas rodadas (sete vitórias e quatro empates). Marquinhos fez o gol do Flu e Pereira igualou. Este empate acabou rebaixando o time paranaense no ano de seu centenário. Outro resultado que determinou a queda do Coxa foi a vitória do Botafogo sobre o Palmeiras por 2 a 1, no Engenhão. Os paranaenses terminaram na 17ª colocação, com 45 pontos e farão companhia a Santo André, Náutico e Sport. O Flu acabou em 16º, com 46, enquanto o Alvinegro foi o 15º, com 47.

Após o apito final, cenas lamentáveis. Torcedores do Coritiba invadiram o gramado para agredir o árbitro gaúcho Leandro Vuaden. A Polícia Militar teve de intervir e houve confronto generalizado. Cadeiras do estádio foram destruídas por “torcedores” do Coritiba.


Lamentável a atitude tomada por uma parte dos “torcedores” do Coritiba.

Fonte: Agência de notícias.

28 de novembro de 2009

Presidente do Palmeiras faz declaração considerada homofóbica

"Vamos matar os bambis" disse o presidente do Palmeiras Luiz Gonzaga Belluzzo (afastado temporariamente do carto pelo STJD) durante o aniversário da escola de samba de uma das torcidas organizadas do time.

O vídeo com a declaração vazou na Internet, mas Belluzzo desculpou-se e disse que não tinha nenhuma intenção de falar sério. "Falei em um ambientede festa, há dois meses, em uma escola de samba. Estava com minha família, minha filha, era brincadeira" explicou em entrevista para o GE.net.

Manifestações no futebol tendo com referência a homossexualidade são comuns no Brasil. Na festa de aniversário do Corinthians, torcedores exibiram um veado vestido com as cores do São Paulo, o que foi repudiado pela diretoria são-paulina.

Ao explicar a expressão usada, Belluzzo ressaltou que o verbo "matar" é linguagem de futebol e que não tem nenhuma relação com incitar a violência. "Faleimatar no sentido futebolístico" disse o dirigente.

Fonte: AthosGLS


2 de julho de 2009

Mal perdedor!

É assim que se define um dos torcedores do Internacional.

Após vencer a copa do brasil o atacante Marcelinho que nem entrou em campo na decisão, mas pode dizer que deixou o seu sangue pelo Corinthians no estádio Beira-Rio. Revelado pelo clube nesta temporada, o jogador foi atingido por uma pedra arremessada por torcedores do Internacional quando comemorava o título no pódio.

O técnico Mano Menezes não se pronunciou sobre o assunto, mas deixou o local com as mãos sujas pelo ferimento de Marcelinho e elogiou os pratas da casa corintianos. "O Marcelinho subiu outro dia e já está disputando finais. Estamos trabalhando com os garotos", enalteceu.

Parabéns ao Corinthians!

8 de junho de 2009

Atacante da Inter de Milão sofre nova ofensa racista

ROMA - O atacante Mario Balotelli (foto), da Inter de Milão, sofreu ofensas racistas de um grupo de torcedores do Roma que atiraram bananas contra ele em um bar, relatou a mídia italiana neste domingo.

O jogador de 18 anos, que estava em Roma para se juntar à seleção sub-21 italiana, foi elogiado por sua calma pelo técnico da equipe, Pierluigi Casiraghi, tendo em conta que anteriormente reagiu com raiva quando confrontado com o problema do racismo no futebol italiano.

"O garoto se comportou bem tanto com o time como no acidente de ontem, quando não reagiu à provocação verbal", disse Casiraghi em um comunicado.

Balotelli, que nasceu na Itália e tem raízes em Gana, foi ofendido por torcedores da Juventus em uma partida da primeira divisão em abril e a Juve foi forçada a jogar uma partida sem público.

Fonte: Reuters

Em 2007 e 2008, mortes de torcedores, no Brasil, dobram, em relação aos oito anos anteriores

No Brasil, em 2007 e 2008, o número de mortes de torcedores de futebol envolvidos em conflitos dobrou, em relação aos oito anos anteriores. Foi o que concluiu um estudo coordenado pelo sociólogo Mauricio Murad, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) e da Universidade Salgado de Oliveira (Universo).

De acordo com a pesquisa, as ligações com o crime organizado e a rápida expansão da Internet colaboraram para o aumento dos conflitos entre torcidas rivais.

O trabalho concluiu que, entre 1999 e 2008, a média de mortes de torcedores de futebol foi de 4,2 casos por ano, somando um total de 42. Levando-se em conta o período entre 1999 e 2006, foram 28 mortes, uma média de 3,5 por ano.

No entanto, quando o intervalo analisado vai de 2007 a 2008, o número salta para sete casos por ano. Isto é, nos dois últimos anos, a quantidade média de mortes foi o dobro dos oito anos anteriores.

A pesquisa considerou as mortes ocorridas dentro dos estádios, nos arredores das arenas e em confrontos provocados por integrantes de torcidas organizadas, ainda que longe das praças esportivas. O estudo foi feito com base em notícias publicadas pelos principais jornais de cada região do Brasil.

Fonte: Universidade do Futebol

4 de junho de 2009

Briga entre torcidas deixa um morto e oito feridos em São Paulo

Confronto iniciou-se com ataque de corintianos a 15 ônibus de vascaínos que chegavam do Rio, segundo a PM

SÃO PAULO - Um confronto entre corintianos e vascaínos deixou uma pessoa morta e pelo menos oito feridas na noite desta quarta-feira, 3, na Marginal do Tietê, próximo à Ponte das Bandeiras, zona norte de São Paulo. O torcedor morto, ainda não identificado, foi encontrado por uma viatura da Polícia Militar (PM) seminu, com sinais de espancamento e sem nenhum documento, próximo à Praça Campo de Bagatelle.

A briga aconteceu pouco antes do jogo entre os dois times no estádio do Pacaembu, pela Copa do Brasil. Trinta pessoas, entre elas 27 corintianos e três vascaínos, foram detidas e levadas ao 13º Distrito Policial, da Casa Verde. O caso será investigado pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

Segundo policiais militares da Ronda Ostensiva com Apoio de Motocicletas (Rocam), torcedores do Corinthians armaram uma emboscada para os 15 coletivos que traziam os vascaínos do Rio de Janeiro. Eles se posicionaram no sentido Castello Branco da Marginal do Tietê e, por volta das 21h30, quando os ônibus do Vasco passaram, iniciaram o confronto.

O major Marinho, do Batalhão de Choque da Policia Militar, afirmou que corintianos que ocupavam veículos de passeio começarem a atirar pedras contra os ônibus dos torcedores cariocas. "Eles (os corintianos) vieram preparado para isso (o confronto)", relatou o major em entrevista à Rádio Bandeirantes. Segundo os policiais os ônibus cariocas eram escoltados pela Rocam, mas a presença da polícia não intimidou os torcedores.

No local da briga a polícia encontrou barras de ferro, pedras e rojões. O ônibus corintiano e cinco carros - entre eles um Corsa Sedan, um Classic, um Fox, um Celta e um Audi A3 - foram atacados. O coletivo, o Celta e Audi terminaram depredados. Segundo a PM, entre os 27 torcedores do Corinthians detidos, estavam um rapaz procurado e outros três com passagens por porte ilegal de arma.

Pouco mais tarde, por volta das 23h30, um dos ônibus que levou a torcida do Vasco ao estádio foi incendiado, na Avenida Pacaembu. Ninguém ficou ferido. Por segurança, a polícia reteve os torcedores do Vasco por cerca de uma hora no estádio após a partida.

O irmão de um dos corintianos feridos disse não acreditar que a torcida paulistana tenha preparado uma emboscada para os cariocas. Na opinião dele, isso seria um "suicídio". "Não estou querendo desmentir ninguém e nem falar mal da polícia, mas é o seguinte: para falar que um ônibus com quarenta e poucas pessoas vai enfrentar 15 ônibus, isso não existe", disse o motorista Norisvaldo Anderson da Silva, de 32 anos. "Me perdoe, mas eu acho isso bem inviável", afirmou.

Norisvaldo contou que o irmão, Renato da Silva, de 32 anos, sofreu fraturas no crânio e no nariz, além de outros ferimentos no rosto. Ele permanece internado no Pronto-Socorro de Santana e deve passar por exames para avaliar a extensão das lesões.

Fonte: Agência Estado

29 de maio de 2009

Torcedor do Fortaleza é preso por porte de arma

Três torcedores do Fortaleza que também iam para Natal foram presos por porte de bombas e drogas, mas acabaram liberados

Flávio Pinto
da Redação

28 Mai 2009 - 01h19min

Sessenta torcedores do Fortaleza que seguiam para Natal, na tarde da última terça-feira, para assistir ao jogo contra o ABC, pela Série B do Campeonato Brasileiro, foram detidos em duas ações pela Polícia Militar do Estado do Rio Grande do Norte. O torcedor Lindemberg Silva Castro, 21, foi preso em flagrante por porte de arma. Outros três chegaram a ser detidos. Segundo a PM, no momento da abordagem, Lindemberg estava com um revólver calibre 38 na cintura. Até o final da tarde de ontem, dos quatro torcedores levados para a delegacia de Angicos, no interior do Estado, e para delegacia plantonista de Natal, apenas Lindemberg Silva continuava preso. Os torcedores haviam saído da capital cearense por volta das 14 horas da última terça-feira, em um ônibus fretado com destino ao estádio Frasqueirão, em Natal. À noite, o ônibus quebrou próximo a Angicos. De acordo com PMs, a baderna dos torcedores teria despertado atenção da população local, que os acionou a Polícia. Ao chegarem ao local, os policiais decidiram fazer uma vistoria no ônibus. Segundo o sargento Messias Luna, da PM do Rio Grande do Norte, na fiscalização foi detectado que Lindemberg Silva estava armado. Com a prisão de Lindemberg Silva, os demais torcedores foram liberados. Mas, para prosseguir viagem, eles tiveram de alugar três vans. Os veículos foram escoltados pelos PMs, que, ao chegarem ao posto da Polícia Rodoviária Federal (PRF) de Macaíba, na Região Metropolitana de Natal, decidiram realizar uma nova inspeção nos veículos. Desta vez, foram encontradas dentro das vans algumas trouxas de maconha, papelotes de cocaína, bombas caseiras e pacotes de lança-rojão (foguetes de médio impacto). Na ação, outros três torcedores foram detidos: Geílson Leite Cordeiro, 19; Wenderson Bezerra de Medeiros Messias, 20; e Cláudio Duarte Gonzales, de 19.

Fonte: Jornal O POVO

25 de março de 2009

O Estatuto do Torcedor não quer punir a cartolagem

A Copa do Mundo de 2014 pode começar ainda este ano para os brasileiros. Os ministérios dos Esportes e da Justiça anunciaram um pacote para conter a violência nos estádios, visando “limpá-los” no período de 5 anos. Desde 2003 até hoje ocorreram 37 mortes em estádios ou em situação de jogo. Ou seja, um torcedor a cada dois meses, em média. Infelizmente nada disso é novidade, e é de se presumir que a motivação do Estado sejam os encargos da FIFA e não a preservação da vida de jovens torcedores.

No começo, o governo e seu ministro Orlando Silva, acenaram que, com a modificação do Estatuto do Torcedor, todas as pessoas que pretenderem acesso ao estádio terão seus dados como CPF e impressão digital armazenados em um cartão magnético que também será o seu “ingresso”. Já cairíamos em um problema de dubiedade, pois o status de torcedor não é uma figura jurídica. No mais, também implica em delegar autoridade a uma entidade privada de caráter associativo, o clube de futebol. Na proposta original, esse cartão deveria ser fornecido pelo clube, só podendo ser cobrado em caso de perda. O cadastro dos torcedores seria nacional, e para todos os estádios que receberem jogos das séries A e B do Campeonato Brasileiro. Para facilitar a aplicação das penas aos infratores, o cadastro permitirá um cruzamento de dados com a Justiça Criminal comum. Mais uma vez, incorre-se no problema de fundo. Não há uma figura jurídica para o crime de “brigar em estádio de futebol”, o brigão e arruaceiro é enquadrado como “rinha” e este é um crime sem punição.

Porém essa mudança no Estatuto do Torcedor tem alguns pontos que não são facilmente solucionáveis: em princípio, menores de 16 anos estariam livres desta medida. A pauta se atravessa duplamente. Reduzir a maioridade penal é a sanha da direita mais reacionária, e muitas das vezes, das mais corruptas. No caso, embora seja relativamente comum ver a jovens cometendo atos injustificados no entorno dos estádios, nunca se soube de um menor de idade que seja “chefe ou líder de torcida” e nem nenhuma outra hierarquia do gênero. Não podendo punir os menores (de 16) infratores das violências dos estádios, ficaria fácil continuar cometendo os atos (a mando dos chefes de torcida, de cartolas e da demência que impregna a cabeça e o corpo explodindo de testosterona) que existem atualmente nos estádios e seus arredores.

Além da medida escapista, a de delegar aos clubes algo que é dever de Estado, existe também um movimento da OAB no sentido de que as novas regras ferem os direitos básicos do cidadão, como o de ir e vir. Isto sem falar, na afronta à presunção de inocência, uma vez que tanto cidadãos de bem, quanto arruaceiros – segundo o projeto - devem ser identificados antes mesmo de cometer (ou não) algum delito.

A lista de problemas que dão o contorno do pano de fundo é sabida, pública e notória mas nenhum dos atores-chave na questão quer entrar. A bancada da bola é poderosa, e boa parte dos parlamentares tem interessei eleitoral na paixão clubística. Luiz Fernando Zacchia e Paulo Odone materializam este conceito aqui na província. Toda torcida mais ou menos organizada tem vínculos com a diretoria de seus clubes. Toda a torcida mais ou menos violenta sabe que uma forma de ganhar dinheiro com a própria turba é gerar a simbologia da violência, da banalização do ato de agredir o outro. Todos os chefetes de torcida recebem entrada de jogos e organizam excursões para dar apoio ao clube quando joga fora de casa. Assim como boa parte dos cartolas mais notórios termina se projetando e se enriquecendo com a jogatina da supervalorização do futebol. O exemplo nacional mais bizarro é o de Eurico Miranda, ex-deputado federal pela legenda que sucedera a Arena – uma das – e que amava o Vasco da Gama, ao ponto de querer para si tudo o que o Vasco produzira!

Enquanto não for interrompido o vínculo cartolagem com chefes de torcida a violência irá seguir. Enquanto o clube de futebol, como pessoa jurídica, e seus dirigentes eleitos, como pessoas físicas, não pagarem pelos atos dos torcedores “organizados” por eles mesmos, a demência irá continuar. No caso do Rio Grande, dada a semelhança com los hermanos argentinos, temos triste exemplo das Barras Bravas, como a do Boca Juniors, e de políticos profissionais – herdeiros de empresários suspeitíssimos – tal é o caso de Mauricio Macri, prefeito de Buenos Aires (capital federal, unidad autônoma), co-fundador de um partido de direita neoliberal (o PRO – Partido para Uma República com Oportunidades) e cartola do Boca. É neste arranjo de mando, dinheiro fácil, paixão com euforia coletiva e demência projetada onde mora o perigo das torcidas organizadas. Sem isso, não há como alimentá-las e se interrompe o fluxo da imbecilidade e da covardia de gente que espanca – na base do 20 contra 1 – e ainda se crê possuidora de virtude e valentia!

Escrito por Bruno Lima Rocha e Felipe Fonseca – do Rio Grande.

12 de março de 2009

A regra é clara: soco na cara é cartão vermelho…



Se eu fosse presidente de um clube cujo time de futebol corre menos que o árbitro, demitiria o preparador físico ainda no vestiário.

Torcedor acusa Mourinho de agressão; polícia investiga

Detetives britânicos estão investigando a acusação feita por um torcedor que alega ter sido agredido pelo técnico da Inter de Milão, José Mourinho, após a derrota do time italiano para o Manchester United, na cidade inglesa, informou a polícia nesta quinta-feira.

O torcedor alega que levou um soco no rosto do lado do fora do estádio Old Trafford depois da partida realizada na noite de quarta-feira.

Perguntado sobre a acusação, um porta-voz da polícia de Manchester afirmou: "Recebemos a denúncia de uma agressão muito pequena. Neste momento estamos investigando."

O time de Mourinho perdeu por 2 x 0 e foi eliminado da competição.

Fonte: Yahoo esportes.

16 de fevereiro de 2009

Resistência Coral censurada mais uma vez


No último sábado (14/01/2009), durante a partida Ferroviário x Maranguape no estádio Plácido Castelo (Castelão), valendo pela fase semi-final do 1° turno do Campeonato Cearense de Futebol, aconteceu um fato condenável. A torcida organizada Resistência Coral mais uma vez teve um de seus materiais censurados. Nesta ocasião tratou-se de uma bandeira que contém os seguintes dizeres "Resistência Palestina" (ver foto).

Antes do início da partida, a torcida organizada estendeu ao longo das arquibancadas algumas de suas faixas e bandeiras, como costumeiramente faz. No decorrer do primeiro tempo do jogo policiais pertencentes ao Batalhão de Choque aproximaram-se dos membros da Resistência Coral e, para o espanto destes e de outros torcedores corais, deram o aviso/a ordem de que a referida bandeira não poderia ficar exposta; estava proibida! Buscando entender o motivo da proibição os membros da Resistência Coral ouviram do capitão da polícia que a ordem tinha partido da administração do estádio e que a mesma alegava que a bandeira tratava-se de uma manifestação política e, por isto, não era permitida. Pasmos, os membros da torcida ainda argumentaram contra esta arbitrariedade, mas foi em vão.

Esta não é a primeira vez que a Resistência Coral foi censurada. Em mais de uma ocasião a faixa com os dizeres "Nem guerra entre torcidas, nem paz entre classes" teve que ser retirada a mando do policiamento presente nos estádios. Em 2006, na primeira vez que isto ocorreu, a polícia chegou também a rasgar com um punhal uma bandeira da torcida que continha o símbolo da foice e martelo, afirmando que "não permitirá mais referências ao comunismo nas laterais do campo".

No início de 2008 membros da Resistência Coral impetraram um mandado de segurança preventivo com pedido de liminar, a fim de combater tais arbitrariedades e evitar futuras repressões, buscando o direito respaldado pela Constituição Federal à livre manifestação de pensamento. O processo tramita no Tribunal de Justiça do Estado do Ceará.

Domingo sangrento!


A violência nos estádios de futebol, passou a ser considerada um problema social, uma vez que tomou uma proporção tão grande e um grande incômodo aos interesses em torno do evento esportivo. À primeira vista parece ser um tema de fácil explicação, porém é tão difícil de arranjar solução que por isso mesmo vão acontecendo casos atrás de casos sem que a luz ao fundo do túnel apareça.

Não restam dúvidas de que a violência está caracterizada como parte intensa das camadas de toda a sociedade moderna e de que as causas políticas e sociais têm suas parcelas de culpa por tudo que vem ocorrendo nos estádios de futebol.

6 de fevereiro de 2009

Tutuba quase foi expulso da festa por dirigentes da FCF

Na atual temporada, o mascote Tutuba (foto), com toda sua alegria e descontração, tem conquistado a todos: imprensa, crianças, adversários e desportistas em geral. Entretanto, o sucesso do tubarão coral parece incomodar os dirigentes da Federação Cearense de Futebol. Na partida passada, Tutuba quase foi proíbido de participar da festa coral.

Segundo o delegado da partida, a ordem veio do Coronel Afrânio, comandante da arbitragem cearense. No início do jogo de quarta-feira, o mascote coral foi expulso da pista de atletismo onde normalmente se posiciona. Não satisfeitos com o acontecido, dirigentes corais entraram em contato com a cúpula da FCF e promoveram o retorno do Tutuba ainda aos 25 minutos do 1° tempo.

Mesmo com a liberação do mascote coral, o delegado da partida pregou um estranho aviso: "Ele pode ir pra lá, mas não pode participar da comemoração de gols junto com os jogadores".

A decisão esdrúxula da FCF causou revolta em todos os corais e colocou ainda mais em dúvida a competência dos gestores do nosso futebol. Quando em todos os lugares do mundo, as equipes esportivas promovem o espetáculo com a utilização de mascotes como instrumentos de marketing, no Estado do Ceará o sistema em vigor parece ainda estar na malfadada época do coronelismo.

"Meu filho de 6 anos pediu para vir ao estádio só pra ver o Tutuba e ficou sem entender nada com essa palhaçada de retirar um mascote que só transmite coisas boas. Será que até nisso querem prejudicar o Ferroviário? Não se pode fazer algo elogiável e diferente que rapidamente já tem gente com inveja. O Tutuba teria entrada franca em todos os estádios do mundo, mas aqui ainda impera a falta de bom senso e a incompetência", declarou o indignado Marcos Aurélio Ribeiro, 36 anos, torcedor coral.


Fonte: Portal oficial do Ferroviário

É... o Ferrão continua incomodando e sofrendo arbitrariedades por parte dos cartolas da patética Federação Cearense de Futebol... Enquanto isso os mascotes dos outros dois times grandes do futebol cearense promovem cenas ridículas e reprováveis como a que podemos ver no vídeo abaixo:


27 de janeiro de 2009

Torcedores do Newell's são detidos ao tentar tomar sede do clube

Um grupo de 21 torcedores do Newell's Old Boys foi detido pela Polícia da cidade argentina de Rosário ao tentar tomar a sede administrativa do clube e intimidar alguns sócios na segunda-feira.

Os membros de uma torcida organizada do clube, alguns deles armados, chegaram em dois ônibus. Este foi o segundo incidente violento desde que Eduardo López foi derrotado nas eleições, em dezembro, após 14 anos como presidente.

A Polícia também confiscou uma pistola, seis facas, pedaços de madeira e os dois ônibus. "Eles entraram como loucos, armados e atirando. Poderia ter sido uma tragédia. Foram destruindo a administração até a chegada da Polícia", comentou Pablo Morosano, secretário-geral do Newell's.

Fonte: Agência EFE.

Ontem, divulgamos aqui que um integrante de uma organizada do Boca Juniors foi assassinado com um tiro diante de sua família. O caso é mais um dos que assolam o futebol argentino há meses.